Por que as pessoas veem o que desejam ver: O viés de confirmação

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Verve Científica

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Күн бұрын

Nossas crenças são o que define o que vemos e como vemos. E por isso é relevante perguntar por que os humanos permanecem tão firmes em suas crenças, mesmo quando se trata de questões factuais, para as quais há uma torrente de evidências que as confirmam. A resposta para isso está no viés de confirmação que voce vai entender agora como é que funciona.
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O projeto Verve Científica é apoiado pela Universidade Federal de São Paulo (ICT-UNIFESP) através de seu programa de extensão universitária. Siga o canal da UNIFESP: / canalunifesp
* Este conteúdo teve a contribuição técnica e científica da Prof. Dra. Thaciana Malaspina
(CV lattes.cnpq.br/2600060786895700)
* Link para meu Curriculum Lattes (Eudes Fileti): lattes.cnpq.br/5294929829300325
REFERÊNCIAS BÁSICAS
[1] Steven Novella, The Skeptics' Guide to the Universe: How To Know What's Really Real in a World Increasingly Full of Fake, 2019.
[2] Michael Shermer, Why People Believe Weird Things: Pseudoscience, Superstition, and Other Confusions of Our Time, 1997.
[3] Steven Pinker, Rationality: What It Is, Why It Seems Scarce, Why It Matters, 2021.
[4] en.wikipedia.org/wiki/Confirmation_bias
[5] verywellmind.com/what-is-a-confirmation-bias-2795024
[6] simplypsychology.org/confirmation-bias.html
[7] journals.sagepub.com/doi/10.1037/1089-2680.2.2.175
[8] psychologytoday.com/us/blog/science-choice/201504/what-is-confirmation-bias
[9] galindes.wordpress.com/2016/02/18/psychologys-treacherous-trio-confirmation-bias-cognitive-dissonance-and-motivated-reasoning/
[10] fs.blog/2017/05/confirmation-bias/
[11] thedecisionlab.com/biases/confirmation-bias/
[12] newyorker.com/magazine/2017/02/27/why-facts-dont-change-our-minds
[13] arstechnica.com/science/2010/07/confirmation-bias-how-to-avoid-it/
[14] masterclass.com/articles/how-to-identify-confirmation-bias
[15] effectiviology.com/confirmation-bias/
[16] A systematic review of systematic reviews of homeopathy, E. Ernst, University of Exeter, 10.1046/j.1365-2125.2002.01699.x, 2002, vol. 54, pag. 577-582
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Пікірлер: 24
@profdanielvalin
@profdanielvalin 18 күн бұрын
"Perceber como somos vulneráveis a esses preconceitos é doloroso, mas é um passo necessário e humilde em direção ao pensamento crítico". Ou seja, pensamento crítico envolve humildade, necessária antes de mais nada a autocrítica também. Muito inspirador, professor. Obrigado.
17 күн бұрын
@profdanielvalin Professor, muito obrigado pelo seu feedback! Saiba que é bom tê-lo conosco. Sempre que puder, nos ajude a divulgar esse conteúdo (no boca-a-boca, no compartilhamento, etc). Infelizmente o algoritmo do KZfaq não favorece esse tipo de conteúdo e toda ajuda extra com a divulgação é bem vinda. Espero também que aprecie os demais vídeos da nossa série "Como Pensar como Um cientista", nesse link: kzfaq.info/sun/PLijIUMs9xx0zMyhH4NuAKQu5fWF5c4tnA Abraço, Eudes.
@rafaeldracxler6372
@rafaeldracxler6372 Жыл бұрын
Excelente vídeo, parabéns, professor. Nosso país estaria muito melhor se mais pessoas entendessem essa questão
@pauloGeo-k1t
@pauloGeo-k1t Жыл бұрын
Olá professor Eudes. Meu nome é Paulo, e sou geólogo do petróleo a mais de 44 anos. Após 31 anos trabalhando na Petrobras, seis anos trabalhando na iniciativa privada e nos últimos oito anos como consultor independente, descobri a cerca de uma semana o seu canal, e estou gostando dos seus vídeos, pois me fazem relembrar diversas coisas que já havia esquecido, por não fazerem parte do meu dia a dia profissional. Em relação às mudanças climáticas, nós das Ciências da Terra, especialmente geólogos e geofísicos, sabemos que, por conta de um incontável número de estudos científicos, alguns já no século XIX, o nosso clima possui um caráter cíclico, em várias ordens de grandeza, desde a mais alta frequência, que é a variação diurna, até aquelas com baixíssima frequência, na ordem das dezenas, até mais de uma centena de milhões de anos, sendo este último ciclo relacionado aos ciclos de Wilson, de abertura e fechamento de oceanos e aglutinação e fragmentação dos supercontinentes (senso continentes no contexto geológico, e nome dado em homenagem ao geólogo e geofísico canadense John Tuzo Wilson, seu proponente). Isto posto, percebo que diversos outros cientistas ou profissionais das ciências da Terra, veem que as discussões sobre as mudanças climáticas também caíram num viés de confirmação, nos dois lados do espectro, mesmo entre muitos geólogos, geoquímicos, geofísicos, paleontólogos, astrofísicos, astrônomos e paleoclimatologistas, basicamente ligado à ideologia de cada um, mesmo entre cientistas ou profissionais destas áreas ou de outras áreas correlatas, mas que estudam as mudanças atuais e/ou históricas e não as mudanças geológicas como, por exemplo, climatologistas de somente o clima atual, ou seja, após o início do registro sistemático da temperatura por termômetros. Por exemplo,de um lado, há os que batem o pé, cientistas ou não, que as mudanças são somente antropogênicas. Já, do outro lado, há os que batem o pé, cientistas ou não, que as mudanças são somente naturais, pois elas ocorrem, de forma cíclica, desde a formação do planeta Terra. Para mim, muitos agem assim por desconhecimento, outros somente por ideologia, a exemplo do uso de armas, e há os que o fazem por lobby, tanto da indústria que se beneficia com o uso de energéticos fósseis, quanto da indústria que se beneficia com o uso de energéticos ditos renováveis. Dito renováveis, porque a fonte energética pode não depender da interferência humana como, por exemplo, a luz do Sol, mas seu uso não é renovável, pois depende, por exemplo, de bens não renováveis, como metais para o fabrico de baterias elétricas. Biomassa, então, é menos renovável ainda, pois lenha de eucalipto, por exemplo, reduz a área agricultável para alimentos. Já eu, e muitos colegas que conheço, não ficam nem num lado e nem no outro, pois tudo ainda está na fase de teoria, quando não na fase de hipóteses, e não há consenso científico. O próprio papel do teor de CO2 na atmosfera não é consenso, pois muitos estudos mostram que ele é uma das causas das variações climáticas, enquanto outros estudos geológicos ou geoquímicos mostram que o teor de CO2 médio aumenta após o aumento da temperatura. Paulo Blaskovski, geólogo
@pauloGeo-k1t
@pauloGeo-k1t Жыл бұрын
Continuando, professor Eudes Na minha área, Geologia, está cheia de exemplos em que o consenso não correspondeu à realidade. A própria idade da Terra, desde o século III da era comum, é considerado como sendo da ordem de 6 mil anos, baseado em estudos do Velho Testamento, realizados inicialmente por um Bispo, por solicitação de um Cesar do antigo Império Romano, já cristianizado. Os próprios geólogos, ajustavam os estudos geológicos aos 6 mil anos e ao dilúvio. Somente após o polímata e geólogo James Hutton, ter comprovado cientificamente, no final do século XVIII, que a Terra era muito mais antiga do que o senso comum. Até o grande físico Newton, religioso que era, e que foi professor de um dos professores de Hutton, fez o seu estudo próprio da cronologia do planeta baseado na Bíblia. Além dos maiores geólogos até o século XVIII, e mesmo XIX,, como Abraham Gottlob Werner, famoso geólogo alemão e proponente da Teoria do Neptunismo, que afirmava, por exemplo, que o granito era depositado da evaporação das águas do dilúvio, como os evaporitos. Após anos e anos de observações e estudos, Hutton tanto propôs que a Terra era muito antiga ("The result, therefore, of our present enquiry is, that we find no vestige of a beginning,-no prospect of an end.") quanto demonstrou que o granito era uma rocha ígnea intrusiva. E foi muito atacado pelo establishment, por ser considerado que suas ideias eram ateísticas. Até que, finalmente, mais de 40 anos após a morte de Hutton, o geólogo escocês Charles Lyell reascendeu a teoria, que então começou a ser mais aceita. Inclusive, quando Charles Darwin iria embarcar na famosa expedição do Beagle, ganhou de Lyell um exemplar recém publicado de sua obra seminal, Principles of Geology, que mudou a concepção de Darwin para sempre, fazendo com que ele começasse, junto com suas observações de campo, tanto geológicas quanto biológicas a estudar e, finalmente, publicar, sua também seminal obra On the Origin of Species. Saudações geológicas, Paulo
Жыл бұрын
Grande Paulo, essa história é mesmo fascinante. Inclusive há episódios muito curiosos envolvendo Lord Kelvin e Rutherford. Sem dúvidas a Geologia é uma área já despertou muita controvérsia, muitas das quais só foram dissipadas depois de logos anos (como por exemplo a aceitação da tectônica de placas). Abraço, Eudes.
@fabianosalesfsn6448
@fabianosalesfsn6448 Жыл бұрын
Grande Professor Eudes.. mais um vídeo ESPETACULAR!!! EXCELENTE material para um debate em sala de aula c estudantes do 1°ano do Ensino Médio, juntamente c Método Científico, Consenso Científico, Ciência x Pseudociência ... Mais uma vez, PARABÉNS à equipe e pela iniciativa. Ingressei no canal quando éramos 13,6mil. Somos quase 20mil.. 🤩🤩💥 Abraços e SUCESSO sempre!!!
Жыл бұрын
Grande Fabiano, obrigado pelas palavras tão incentivadoras. Espero que esses vídeos venham a ser um bom complemento para suas aulas e que sirvam de um norte para seus alunos. Que eles nunca caiam na esteira do negacionismo. Grande abraço, Eudes.
@VersoExpresso
@VersoExpresso Жыл бұрын
Grande aula, obrigado professor!
Жыл бұрын
Valeu Wellyngton! Abraço, Eudes.
@rodrigowettstein5655
@rodrigowettstein5655 Жыл бұрын
Fantástico! Gostei muito! Acho que isto é a própria ideia de viés, apesar de um pouco restrita.
Жыл бұрын
Obrigado Rodrigo, espero que venha a gostar dos demais vídeos dessa série! Grande abraço, Eudes.
@karllamaciel8316
@karllamaciel8316 Жыл бұрын
Eudes você merece ganhar vários prêmios
Жыл бұрын
Karlla, muito obrigado. Você é uma pessoa muito gentil. Eudes.
@karllamaciel8316
@karllamaciel8316 Жыл бұрын
@ De nada. Só Falei a verdade.
@universobarrado
@universobarrado Жыл бұрын
Parabéns! Canais assim deveriam ser comuns mas infelizmente são exceção da exceção.
Жыл бұрын
José, muito obrigado pelo seu feedback! Saiba que é bom tê-lo conosco. Sempre que puder, nos ajude a divulgar esse conteúdo (no boca-a-boca, no compartilhamento, etc). Infelizmente, como vc deve ter percebido, o algoritmo do KZfaq não favorece esse tipo de conteúdo e toda ajuda extra com a divulgação é bem vinda. Espero também que aprecie os demais vídeos da nossa série sobre "Como Pensar como Um cientista", nesse link: kzfaq.info/sun/PLijIUMs9xx0zMyhH4NuAKQu5fWF5c4tnA Abraço, Eudes.
@luizhagaia
@luizhagaia Жыл бұрын
Tudo é um ponto de vista. Fato é que a crença ou verdade de um não se aplica a todos.
@fernandoc.dacruz1162
@fernandoc.dacruz1162 Жыл бұрын
O problema do ser humano é que em ultima instância, tudo que ele procura na vida se resume a um termo só, qual seja; estabilidade, verdade fixa, imutável, 100% etc., etc., tudo sinônimo de permanência, o viés da confirmação é só uma tentativa de impedir a mudança. Porque isso? Porque é justamente isso a única coisa que ele não vê no universo ao redor, inclusive em sua própria vida, tudo que temos, a regra básica nesse universo é exatamente o oposto, a não permanência, a transformação, a entropia, ou alguém consegue apontar algo que escape a isso, que escape ao tempo. Pode parecer um paradoxo ou algo assim, mas a única verdade fixa, 100% imutável que temos é que nada é imutável, nada é fixo, tudo se transforma. O ser humano se recusa a isso, concebendoe se agarrando a imutabilidade no único lugar onde ela lhe é possível de ser concebida, ou seja, na sua mente, na imaginação, somente ai podemos conceber o eterno, o infinito, o imutável, suponho para que tenhamos um ponto de partida, uma direção, um propósito, mesmo que irreal e passageiro na vida, sem ficar ao sabor e ritmo da transformação. Em função também disso, no que se refere às teorias cientificas, por exemplo, é de fato impossível obter-se do universo provas empíricas, de tal forma a assegurar definitivamente que uma teoria é correta 100%, não num lugar onde tudo se transforma, sendo a única informação real, concreta e factual, que podemos extrair, dependendo sempre do universo local, não é nenhuma confirmação, mas sim a recusa, o erro de nossas teorias, jogado em nossas caras pelos fatos, essa é a única coisa real, possível de se obter. Todavia, Isso é justamente o que nosso viés da confirmação procura descartar, pois nos tira a todo momento o ponto de partida a direção, é curioso, mas os viés da confirmação seria uma necessidade, pois também precisamos viver a vida, não apenas estuda-la ao sabor do vento da mudança. De qualquer forma, há que se ter cautela e controle sobre isso, em especial nos assuntos científicos, onde isso se torna imprescindível, uma vez que o objetivo final da ciência é a teoria com maior probabilidade, mais provável, mas ao mesmo mais informativa, porém, não obstante, em especial no dia a dia, tais coisas são em essência Inversamente Proporcionais, que o diga a astrologia, assim sendo, ao cara que milita no viés da confirmação, interessam somente as probabilidades, ele ignora e até recusa as informações, voltarei a esse assunto algum dia.
Жыл бұрын
Caro Fernando, obrigado pelas colocações; na verdade trata-se de uma excelente contribuição para o conteúdo desse vídeo. Li atentamente suas ideias; a impermanência (em especial a morte) é um condicionador muito forte das emoções humanas. Enquanto houver o medo da impermanência haverá negacionismo, superstição e religiões. E claro, todo o pano de fundo sombrio que dá sustendo a essas formas de pensar. Entre as suas colocações a que você menciona a falibilidade ou incompleteza de nossas teorias me chamou muito a atenção, pois até mesmo nisso os humanos cientistas, de maneira individual, falham em aceitar a derrota de uma idéia; como muitos físicos ao final do século 19 que foram incapazes de transpor a tradição newtoniana e negaram as ideias básicas da Física Moderna. É isso, muito grato pelo seu comentário. Grande Abraço, Eudes.
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