É PRECISO ENTENDER A FORÇA DO CINEMA! COMO FILMAR MOMENTOS HISTÓRICOS? | Philippe Leão

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Philippe Leão

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28 күн бұрын

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Пікірлер: 21
@Haul98900
@Haul98900 27 күн бұрын
poderia usar exemplos que vc acha positivos e negativos, tipo o que diferencia a lista de Schiller de Vá e veja
@murilobronzeri
@murilobronzeri 26 күн бұрын
Cara, eu estudo cinema e escrevi um texto sobre isso há algum tempo, acho q vai responder sua pergunta telaavista.wordpress.com/2024/06/12/a-representacao-do-holocausto-no-cinema/
@deskd8478
@deskd8478 27 күн бұрын
para mim esse debate se estende a outra discussão: o papel da arte
@aliciagrg
@aliciagrg 26 күн бұрын
Prof, depois você pode deixar o nome do livro que você citou, por favor? (Sobre os registros fotográficos dos campos de concentração). Obrigada!!
@PabloHeringerBrandao
@PabloHeringerBrandao 26 күн бұрын
Ouvi, compreendi e discordei de quase tudo. Vai ficar um pouco grande, e eu sou um Zé ninguém, então nada disso aqui é uma verdade absoluta (assim como nada do vídeo também, visto que falamos de pontos de vista e teorias sobre esses mesmos pontos, mas enfim): Acho muito importante diferenciarmos 3 áreas, inicialmente: arte, esporte e ciência. O que de fato as diferencia, para além de um significado no dicionário? O esporte é uma área com métodos, meios, regras e objetivos bem específicos e especificados a todos. Para além de ter um objetivo comum, as regras sobre o que pode ou não ser feito são pontos conhecidos a todos que ali participam: sabe-se como chegar a tal objetivo comum. Já a ciência possui suas próprias regras e métodos para se comprovar algo, mas que, para além de serem mutáveis com o tempo e adaptáveis às situações, colocam um objetivo não determinado. A ciência não coloca uma resposta como objetivo, mas sim aceita a resposta que vier como solução para tal questão. Já a arte é diferente de ambas: não há nem a forma, ou regras, ou sequer objetivos bem determinados e conhecidos a todos. Ainda que cada arte possua suas próprias características e particularidades, não há como se imputar à arte um único modo de colocar algo, seja numa tela, seja num muro, seja numa folha de papel, seja numa pedra de mármore. Para além disso: a arte PODE ter a função de informar, documentar, retratar, representar e várias outras coisas. Mas ela não DEVE tal função, na ideia de dever e obrigação. Ainda que cada arte seja e tenha uma visualização pelo público de cada forma, ela não terá essa obrigação de tal. Até porque, justamente por não possuir um objetivo declarado, a arte há de chegar em cada espectador de uma forma e maneira diferente, seja isso para agradar, seja para desagradar, seja para nada. Dizer que a arte não possui função não é dizer que ela é inútil. É simplesmente mostrar que ela tem a opção de não ser função para outrem. A simples existência dela não representará um meio de opinião ou influência no público, até porque, como você mesmo disse, professor, não sabemos em quem essa arte chegará. Tampouco como chegará, ou quando. Assim sendo, a obra de arte é resultado de seu autor, de seu tempo, de sua forma, e também de sua percepção pelas pessoas. Por isso a crítica quando certo autor fala que tal obra PRECISA ser vista in loco, ora num museu presencialmente, ora numa tela de cinema, é tão problemática. Para além de limitar a própria obra, limita o próprio espectador de saber quando ou não uma crítica ou opinião sobre aquilo é válido ou não. Como assim Duna ou Tenet só podem ser vistos numa tela de cinema? Como assim a Monalisa é uma experiência apenas sensorialmente perceptível e válida se eu estiver no Louvre? A crítica pelo filme do Spielberg pode e deve ser feita quando não se gosta. A crítica inclusive faz parte, intrinsecamente, da arte em si. Pois que se critique a obra, sem rodeios, inclusive. Mas que deixe essa obra ser feita. Pois da forma como se mostra nesse vídeo (e em outros também), é que tal obra nem deveria ser feita. E nisso, afirmo, discordamos categoricamente. Arte não é desserviço. Desserviço é não ser a favor da arte, seja ela do meu gosto ou não.
@kelvis7062
@kelvis7062 26 күн бұрын
Eu, um zé ninguém, considero o seu comentário o melhor que vi sobre esse tema.
@michaeljhonatan-zb8ib
@michaeljhonatan-zb8ib 21 күн бұрын
Concordo
@asdasdasasdsadsadas7303
@asdasdasasdsadsadas7303 21 күн бұрын
tb vou dar minha opinião aqui. Parece que vc misturou teorias e ideias absolutas. Quando vc fala do "dever" da arte que está no vídeo, eu n soube diferenciar no seu texto se vc fala do realismo do Bazin ou das formas de representar o holocausto. Na dúvida, vou comentar os dois. A teoria realista do Bazin, como já dito no vídeo, é a ideia de que a arte tende e sempre tendeu a uma representação do mundo. A primeira coisa a se comentar é que Bazin nunca escreveu textos visando formar uma teoria coesa e absoluta, ele era um crítico, e tudo que ele formulava era escrevendo sobre filmes, ent o autor nunca organizou seus pensamentos em volta de uma única tese, quem fez isso foram os leitores, que depois de sua morte, começaram a compilar e tentar achar pontos em comum em suas críticas. Ent isso não é uma verdade absoluta. A próxima coisa a se dizer é que Bazin fala em uma tendência. Ele não crava um dever. Se vc ler "Ontologia da Imagem Fotográfica" vai ver que ele fala da representação da realidade como uma forma de dominar o tempo, lutar contra ele, quase na intenção de driblar a morte. Claro, n é algo literal, ninguém deixa de morrer pq tirou uma selfie, mas, ao mesmo tempo, quantas vezes não nos pegamos olhando fotos antigas de como eramos? Ou ouvir nossos avós falando de como era ter um corpo mais jovem? É nessa dimensão simbólica que Bazin fala da tendência realista. Ele não é burro de dizer que essa é ou deveria ser a única forma da arte, ele só constata que esse movimento ocorre, e então pontua o cinema nessa história. Quanto às formas de representar o holocausto. Os textos e autores que o Philippe usa para falar dos "como" são basicamente da revista Cahier Du Cinema (revista que teve por muitos anos como editor André Bazin, mas quando ele morreu vários outros pensadores assumiram -- é esses que formulam teses de como representar o holocausto), nela Jacques Rivette escreveu o texto "Da Abjeção". Nesse texto, Rivette faz um ensaio pensando sobre as dificuldades e formas de representar os campos de concentração. Se n me falha memória, é nesse texto que ele dá o exemplo de um filme que glamoriza os campos de concentração. O filme em questão n vou lembrar o nome, mas lendo o texto com crtz tem. O importante é a análise que ele faz de uma cena. Cena onde uma mulher se suicida num campo de concentração se jogando em uma rede eletrificada, e o que o diretor decide fazer é um suave travelling para frente que enquadra a mulher perfeitamente, como uma "defunto modelo" (palavras minhas) e dando um detalhe em sua mão, fazendo quase uma pintura barroca. O que Rivette questiona é: Por que tanta beleza para representar algo nefasto? Por que representar com amor e tesão algo hediondo como um campo de concentração? O que acontece com o espectador que sai do cinema achando o genocídio lindo? Vamos lembrar que a estética barroca, que busca a beleza e o prazer em todas as suas representações, surge em um momento de crise na igreja católica que ele precisa conquistar seus fieis analfabetos e por isso, olhando as escultaras e quadros barrocos os personagens sempre estão com cara de prazer, como se estivessem gozando. O arrebatamento, o espírito santo, eram representados como prazerosos, para nos dar vontade de acessá-los. Agora, replicar essa msm estética no holocausto? Qual o objetivo disso? O que se espera alcançar? O que estava na cabeça de quem apontou essa câmera? Hj em dia, se fala muito em cena de sexo desnecessário, que o diretor atrás da câmera pode se aproveitar e gravar seus fetiches com as atrizes sem poder reagir. Agora, oq pensar de quem realizou seus fetiches em meio a um extermínio? Rivette aponta o problema de achar que tudo tem que ser bonito. "Um bom fotografo é o que faz boas fotos" e Rivette vai dizer que não, talvez o caminho para representar a desgraça seja que o espectador saia abalado, em choque, traumatizado, justamente para não fetichizar a dor do outro (ultima coisa, fetiche vem de feitiço, é aquilo que por n entendermos começamos a admirar como uma mistica. Vale para o sentido sexual, mas tb histórico, como é o caso.
@PabloHeringerBrandao
@PabloHeringerBrandao 21 күн бұрын
@@asdasdasasdsadsadas7303 muito obrigado pela sua mensagem. Achei extremamente importante e feliz em seus comentários. Não li o livro em questão, mas já ouvi falar, e estou buscando um tempinho justamente para poder ler a obra. Agradeço principalmente pq achei sua explicação bastante lúcida e dinâmica, e adorei os exemplos por você criado. Assim como iniciei meu texto, já falava que não sou estudante, ou crítico, ou especialista em cinema ou em arte. Aquilo que penso é basicamente na vivência que possuo com a sétima arte, assim como muitos de nós, creio eu. E diria até que concordo com sua última explanação. Sobre os possíveis problemas de demonstrar algo horrível de forma bela, como um exemplo de romantizar, dramatizar ou embelezar algo que não deveria ser assim retratado. E é aí que entra o ponto máximo do meu texto: ao retratar qualquer evento sob uma mesma ótica e/ou estética, não estaríamos nós limitando esse mesmo evento para uma única maneira de se reproduzir a arte? E veja que aqui não é uma forma de defender criação de partido n4z1 como o ex Monark um dia defendeu. Mas quando falamos de arte falamos principalmente sobre uma representação combinada entre o pessoal, o coletivo, o líquido, o pragmático e o lírico. Assim sendo, assistir A Lista de Schindler e enxergar ali uma beleza de câmera, ou uma maquiagem perfeita, ou até mesmo "pouca demonstração de sofrimento" (não estou a dizer que é isso que você quis passar, só pra deixar claro, estou só exemplificando) não significa necessariamente diminuir, amenizar ou distorcer uma realidade. Até porque, por mais que esse mesmo filme tente retratar um fato ocorrido, o personagem da câmera é sempre muito mais além do que a realidade pode permitir. O próprio professor fala com frequência que o olho da câmera alcança o que o olho humano não consegue, seja por pontos de vista, seja por ótica, seja por motivações, desejos ou sentimentos. Dessa forma, não enxergo a retratação dos eventos como o evento em si. Ele nada mais é do que a representação daquele diretor, daquele estúdio, e também do espectador que àquilo assiste. Por isso minha problemática ao ver, perceba, não a diminuição de uma OBRA, mas sim a diminuição sobre COMO a ARTE deve ou não se portar em determinada situação. Correlacionar a opinião da forma sobre o molde de um caráter que, querendo ou não, é pessoal. Assim como o indivíduo gostar de um filme estrelado por um vilão sanguinário não faz ele ser fã desse mesmo personagem ou sequer da história. Gostar de um filme não significa, necessariamente, gostar do que aquele filme apresenta. Até porque um filme é muito mais do que a forma, ou a estética, ou o roteiro, ou as atuações etc. Gosto de citar o documentário Safari (2016) como exemplo sobre esse assunto, recomendo bastante a assistida caso ainda não conheça (e alerto sobre o conteúdo extremamente sensível do filme). Minha discordância com o vídeo não passa pelo filme. Passa pela necessidade de se qualificar uma obra pelo seu conjunto, não apenas em relação ao seu formato para com um evento histórico. Novamente, agradeço demais seu texto, lerei outras mais vezes e anotarei todas as recomendações e dicas acima postas
@mtcartoonsoficial3131
@mtcartoonsoficial3131 26 күн бұрын
Poderia colocar os textos e autores que você citou no vídeo?
@chamedeiago
@chamedeiago 27 күн бұрын
o cara simplesmente com uma camisa do VOZÃO
@AgathinhaFB
@AgathinhaFB 27 күн бұрын
Muito foda a aula, pena que tem gente que só tem interesse em zueira. Obrigada, professor
@chamedeiago
@chamedeiago 27 күн бұрын
BORA, CEARÁ! (pra onde que não sabemos 😢)
@livialmelo
@livialmelo 26 күн бұрын
serie c bjs
@duduvini5364
@duduvini5364 27 күн бұрын
camisa foda ein
@gahxcnic
@gahxcnic 27 күн бұрын
Quem tenta dizer como ou não um diretor judeu deve filmar o Holocausto me parece racista kkkk
@bizarre7806
@bizarre7806 26 күн бұрын
O professor não tá impedindo ninguém de fazer nada, a questão é que os filmes constroem uma narrativa, com um evento que não foi filmado pode se construir o que quiser encima, Menino do Pijama Listrado e Lista de Schindler são exemplos disso
@gahxcnic
@gahxcnic 26 күн бұрын
@@bizarre7806 E como se eu tivesse falando q ele está obrigando alguém
@matheus_mth_1003
@matheus_mth_1003 26 күн бұрын
Se é judeu tá certo né... O presidente da Ucrânia fechando com nazi é miragem tbm
@asdasdasasdsadsadas7303
@asdasdasasdsadsadas7303 21 күн бұрын
Em que momento do vídeo ele falou isso? E outra, o fato de alguém ser judeu n qualifica ela para falar de holocausto. É igual dizer que todo gay tem embasamento para falar do extermínio de pessoas LGBT na Alemanha nazista. Ou falar que todo descendente de asiático no Brasil tem embasamento para falar da historia da imigração japonesa na América do Sul. N quer dizer nada. Racista é achar que toda pessoa pertencente a uma minoria tem obrigação de falar por todo um grupo, isso é tirar o direito de aprender das pessoas, e colocar elas em condição de nascer sabendo.
@gahxcnic
@gahxcnic 21 күн бұрын
@@asdasdasasdsadsadas7303 Pegou ar né boy kkkk
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