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Linck, se você soubesse quanto perito deixa passar coisas e agressões quando envolvem mulheres ainda hoje. Ontem mesmo um juíz inocentou agressores porque "dizer NÃO não é o suficiente" rs

O mais paia do true crime e a falta de respeito com as vítimas que a grande maioria tem. Se eu fosse parente de alguma vítima desses doidos eu não ia deixar essas paradas não.

Eu ficou um tanto apreensiva com todo este interesse (seja de quem for) por True Crime. Se por um lado é importante debater quais questões sociais e psicológicas estimulam assassinatos e outros crimes pesados, por outro lado o True Crime acaba transformando crimes pesados em produto de consumo. Se o crime vira um produto lucrativo, não irá existir interesse real da sociedade de combater suas origens...

Acho que isso também explica a grande quantidade fanfics eróticas que contém sexo não-consentido entre o casal principal (os livros de romance erótico mais antigos também tinham bastante disso). São histórias escritas em sua esmagadora maioria por mulheres onde a atração principal é um relacionamento amoroso que tem como ponto de partida uma violação. E uma das possíveis explicações pra esse fenômeno é que a mulher sempre foi bastante reprimida sexualmente e essa é uma forma dela se entregar ao prazer sem culpa social que vem atrelada a isso, porque ela não tem escolha no ato sexual, logo, não lhe pesa a consciência, mas ainda assim ela tem a "oportunidade" de ser satisfeita sexualmente por um cara atraente que lhe é devoto em todos os sentidos. Uma espécie fantasia de poder bem sinistra.

Eu sou mulher e fã de true crime, não tem como eu falar sobre todas, obvio, mas a resposta pra mim é bem simples: como somos as maiores vítimas, temos medo de sair sozinhas e sermos a próxima vítima de um Teddy Bundy, há uma curiosidade mórbida de se informar sobre esses casos, tanto pra ter mais cautela, como pra conseguir entender a mente humana. Quando se é uma pessoa muito empática, é muito difícil conseguir entender pq alguém faria tamanhas crueldades, então também tem a curiosidade de conseguir entender o que se passa na cabeça de uma pessoa perversa. A gente sempre quer entender o "porquê" das coisas e a crueldade por si só, é difícil de entender. Você consegue entender pq alguém rouba, trafica ou faz outros crimes pra algum benefício financeiro, mas quando é puramente crueldade é algo que uma pessoa empática fica muito perturbada pra conseguir entender. E tem um pouco de bizarrice, a gente querer entender a mente dos nossos abusadores. Pq mulheres são assim? Não sei. HAHA

Esse tema de mulheres que se apaixonam por serial killers é bem abordado no livro "LOUCAS DE AMOR: mulheres que amam serial killers e criminosos sexuais"

No meu caso, sempre gostei de ver esse tipo de conteúdo por pensar em “o que eu faria no lugar dessa pessoa?”. Não em questão de fisicamente atacar o agressor, mas como eu poderia não cair naquela situação ou conseguir contornar. Um exemplo disso são essas seitas “good vibes” que o pessoal cai e acabam sofrendo todo tipo de violência.

Recomendo o podcast Projeto Humanos, dirigido pelo Ivan Mizanzuk. Tem um levantamento de estudos antropológicos, psicológicos, jurídicos, e históricos sobre alguns grandes casos que envolvem true crime - mas, diferente de vários outros que abordam a temática, não fica romantizando, mistificando ou bestializando o caso (o que, geralmente, só engrandece a criatura criminosa). A última temporada foi muito boa, tratou sobre o caso dos meninos emasculados em Altamira. O trabalho foi tão profissional que chegou a fazer o Poder Jurídico rever o caso que já havia sido julgado.

Eu vou fazer uma pequena confissão por aqui. Eu gosto de consumir mídias fictícias sobre se*uestros, e creio que isso esteja ligado tanto ao fato de eu ter crescido com uma mãe superprotetora quanto com meu estilo de apego ansioso (medo de abandono e insegurança). Quando eu começo a assistir ao filme ou ler o livro, antes de o cr1me acontecer, eu sinto a ansiedade do sequestr4dor e torço para que ele tenha êxito. À medida que a história se desenrola, eu sinto a claustrofobia da vitima e torço para que ela consiga escapar.

O que eu mais gosto nesse canal é a coragem de abordar temas de maneira diferente. Tratar da ambiguidade das situações, desejos e moral, é fugir de um modo operante de raciocínio que divide o mundo em certo e errado, uma lógica primitiva quando trata-se do comportamento humano. Mais, Quadrinhos na Sarjeta, mais!

Por ter nascido e crescido numa cidade extremamente perigosa, aprendi desde cedo a lidar com o crime próximo a mim. Sempre que ocorria um tiroteio, em vez de ficar trancada em casa, minha mãe reunia todos no carro e íamos verificar o que tinha acontecido, para saber se era alguém conhecido. Assim, chegávamos sempre antes da perícia e da equipe do jornal 'Na Polícia e nas Ruas', ou do Fred Linhares. Foi assim que desenvolvi uma grande curiosidade por investigação, passava horas acompanhando o trabalho da polícia. Conversava sobre isso com meu namorado há 10 anos atrás, quando ele me indicou a leitura de Julia Kendall. Desde então, me tornei uma colecionadora e admiro muito o trabalho de Berardi. A Julia é muito maravilhosa e muito humana.

Isso tudo me fez pensar de um ângulo oposto: Pq o homem, em geral, não gosta de True Crime? Refletindo sobre, acho que tem haver com o homem, ao ver um criminoso homem, meio que entender aquele desejo sombrio e mórbido de eliminar e violentar uma mulher, uma vez que o machismo está implantado na cabeça de maneira inconsciente e meio que vc vê e da uma “empatia” ruim, meio que parecido de ver algum levando um chute no saco. Meio que vc não gostaria de entender aquela ódio que o criminoso mas entende por conta do machismo e vc sente repulsa de você mesmo pq, potencialmente, vc teria força e disposição física para cometer aquele ato. Por ser do mesmo genero, não tem como vc não se projetar, é automático, e na hora da projeção vc tem horror pq no fundo vc sabe que nunca cometeria tão crueldade. No caso da mulher, ao meu ver, por conta dessa diferença de gênero e de posição (homem agressor X Mulher vítima) não é apenas um passo, são dois, uma mulher dificilmente se colocaria no lugar de horror de se tornar um agressor de mulher justamente pq isso é algo muito improvável, pois a violência justamente acontece pelo homem se sentir melhor que uma mulher, pq tem o machismo lhe favorecendo enquanto estrutura mental. Em resumo, uma mulher , pelo menos de logo de cara assim, nunca pensaria “nossa, o que me difere desse psicopata assasino é só a frieza” pq não é só isso, tem o gênero no meio. Por parte da mulher, ela quer entender porque e como um homem se torna um monstro assim por não conseguir entender como alguém pode ser tão cruel. Ja o homem, mesmo que inconsciente, “sabe “dentro dele o que levou aquele criminoso fazer aquele ato e o horror de se colocar no papel do assasino é tão grande que impede que exista uma curiosidade mórbida, pois não tem curiosidade. Ele meio que entende aquele homem até pelo pacto masculino (isso quando não tem o pacto da branquitude junto), então por mais que ele não apoie ou concorde meio que ele entende inconscientemente e esse entender que gera o horror. Isso falando da minha experiência e lidando com a minha sombra, mas com certeza deve ter homem que vê esse tipo de coisa e se identifica por inteiro, concorda até e por isso não assiste, pq a série fica “defendendo” a vítima ainda e acha todo o documentário uma frescura do caralho ou até que não acha nada demais, meio que normaliza esse tipo de situação bem na vibe “Fazer oq, acontece né, mas também, pediu pra ser *********”. Deve ter esse tipo de fdp também, mas eu acho que a maioria é por uma empatia automática involuntária inconsciente com o criminoso e ter horror e só não ver justamente pq não compactua com aquilo e não quer entender como funciona, como repulsa mesmo.

Meu fascínio por true crime surgiu na adolescência, quando fui vitima de um stalker. Não existia lei contra isso. Depois disso, passei a conhecer e procurar mais para entender pelo que passei. Eu já assistia programas de crimes reais antes, mas porque minha mãe assistia. Depois disso, outro choque que me fez procurar mais, entrar em aulas de autodefesa e de artes marciais, foi ver o quão parecida eu sou com algumas vítimas. Foi um choque ver que elas não eram supermodelos, não eram seres que, de alguma forma, se destacavam tanto que recebiam a fúria deles. Não, eram pessoas normais, como eu. Virou uma chave no meu subconsciente, procurar entender como ocorreram os crimes e como proceder diante de uma situação assim. Mas não vou mentir, eu tenho certo fascínio pela mente dessas pessoas, não invejo, não cobiço e não amo, só tenho o fascínio de tentar entender como essa mente funciona. Não sei se por proteção ou para dar vazão aos meus próprios desejos cruéis, que todo mundo tem, mas que, como não são psicopatas não fazem, só sei que eu gosto e ouço. Exceto quando a pessoa descreve minuciosamente o crime, porque nesses casos, eu sinto ânsia de vômito e não consigo prosseguir, porque não faz sentido expor os corpos das vítimas e nem descrever minuciosamente como elas sofreram e foram encontradas, aí já entra em um prazer sádico que eu particularmente não gosto e na verdade abomino.

Algo me diz que esse excesso de True crime é bater palma pra maluco, quanto mais palco mais gente com probleminha vai fazer merda. Gostei dos traços do quadrinho e da história e gosto bastante da sua abordagem.

N conhecia essa série, achei mt legal e sendo uma mulher e consumidora de true crime, já me perguntei diversas vezes se eu era louca por consumir esse tipo de conteúdo, achei interessante esse ponto. N acho q quem gosta de true crime consome só por “autodefesa”

As mulheres são criadas com muita violência. Devem pagar pela casa e comida desde a mais tenra infância, fazendo trabalho doméstico não remunerado. Que se não é feito ou feito a contento, ela é severamente punida psicologicamente e, muitas vezes, fisicamente. São humilhadas em público, reprimidas e desacreditadas quando relatam violência sexual. Mas quando elas contestam, tudo isso é chamado de amor, cuidado, etc. Aí mulheres criam a ideia de que amor é violência. Raras as mulheres que não são criadas assim. Poucas são as que enxergam esse papel violento da família.

A gente não quer ser vítima. Os números falam por si só. Fiz um curso com o diretor da DH da baixada do Rio.Maioria massiva de mulheres.

Como recomendação: Júlia Especial. É da fase da personagem como estudante e trazendo primeiros casos, embora a criação desses gibis tenha vindo muito depois da série já em andamento. Título italiano: Almanacco Del Giallo. Gosto bastante porque foram poucos volumes (10), a Mythos republicou recentemente as histórias e a escrita do Berardi estava mais madura. Pegando o gibi Júlia pra ler desde o começo, os três primeiros volumes lançados são necessários pra compreender uma única trama... embora seja tranquilo dar saltos na série e ler edições isoladas. Júlia Especial é muito bom como primeiro passo; “Meu Primeiro Caso” (número 1 dessa pequena coleção dentro da série) é uma das melhores histórias que eu li.

Quem quer mais bonelli no canal deixe seu like!

Eu ja vi mulheres apaixonadas por serial killers, tinha uma comunidade inteira no Tumblr sobre isso, era bizarro.

Eu, como mulher e consumidora desse tipo de conteúdo, posso dizer que eu assisto a vídeos sobre crimes mais para fugir da minha vida tediosa. Esse tipo de conteúdo me alivia a ansiedade e quando quero descansar minha mente dos problemas do dia a dia, eu recorro às produções de true crime. E tbm pq adoro um bom mistério. Claro que não posso falar por todas.

Por volta de 2016/2017 eu assistia muitas histórias de crime (no canal freak tv) e devido a isso fiquei por um período paranóica, acordando várias vezes a noite, olhando até dentro da geladeira para ver se tinha alguém querendo fazer algo ruim comigo. Gosto de conteúdo de terror, mas true crime não me chama mais tanta atenção há anos (e honestamente já tem um tempo que torço o nariz para séries e vídeos sobre isso), entretanto raramente ainda assisto, como o documentário (ruim) do caso Isabella Nardoni.

Eu adoro esse conteúdo, no meu caso eu gosto porque me sinto uma investigadora, fico interessada no comportamento humano tmb, tentando entender porque e como essas coisas horríveis acontecem.

Comecei a gostar de true crime com uns 12 anos, vendo "Medical Detectives" no Universal antes de ir pra escola. Agora virou a maior onda, mas já tem duas décadas que assisto Discovery ID kkkk Não sei se a questão é sempre essa para todas nós, talvez seja, pra mim o que consigo perceber é que o lado da produção científica de provas forenses é muito fascinante, e também gosto bastante da dinâmica de tribunal do juri, argumentação de ambos os lados, dosimetria de pena.

Que ótimo ter um vídeo sobre a Julia Kendall. Faça mais vídeos sobre os personagens da Bonelli. Eu recomendo a edição 52, "As chamas do preconceito". Que aborda os grupos extremistas racistas nos EUA.

Esse conceito de uma arte que tras segurança para lidar com medos e desejos é o mesmo conceito de arte trágica do Schiller, que retorma o conceito de sublime do Kant (que é justamente essa coisa monstruosa que nós só apreciamos pq estamos seguros, por exemplo uma grande tempestade vista da janela de nossas casas) Ps: Faz o video sobre Ken Parker plz rs

To colecionando essa série, uma das melhores da Bonelli, tem que trazer Tex agora.

Na maioria das vezes um vídeo não é capaz de me saciar. Quero mais um, quero mais um, quero mais um!!!!!!!!

Recomendo de mais o volume 8 (Se as Montanhas Morrem), pelo tom de espiritualidade e por abordar sobre a xenofobia indígena. Além do traço fino incrível do artista convidado, já que se trata de uma história mais delicada. Também recomendo muito os volumes 9 (Ecos do Passado) e 10 (O Ex-Combatente), que são um arco fechado. Diferente do arco do volume 1 a 3, esse não tem uma história fechada no 9 e que continua no 10. É uma história em dois volumes mesmo e a narrativa desse arco foi muito mais elaborada que os volumes anteriores.

A maioria das mulheres ou veem pq são curiosas e gostam de saber de várias coisas, mas a grande maioria que eu vi é pq quer se defender e saber como evitar ou tem uma normalização cultural em relação ao homem agredir a mulher n conheço ninguém q n viu o pai agredir a mãe, fisicamente, moralmente, verbalmente, psicologicamente, quaisquer formas, de agressão, minha mae ja me disse que um menino só queria minha atenção depois d eu contar que ele me bateu na cara, chutou minha canela e me lançou uma bolada no estômago e outro que botou o pé pra eu tropeçar e etcs, ent desde cedo n so eu mas várias outras mulheres, por mais que n acatem esses ensinamentos futuramente, são ensinadas a servir homens, se ele te agride ou assedia ele quer sua atenção e está te vendo e dando a atenção dele e que você deveria ficar feliz e lisonjeada por ele fazer tals coisas e mts vezes cria essa distorção que agressão é um intensidade d atenção relacionada a certa pessoa e que devemos procurar alguém forte e tolerar todas as merdas que o façam. Só n tankei q foi falar sobre a questão das mulheres nos crimes e ai pegou um homem q escreveu na visão dele sobre algo que não era real, que ele inventou, na visão d um homem, inspirado na imagem d uma mulher com uma imagem geralmente moldada para homens, acho q deveria ter uma visão mais sociocultural feminina. Além da misoginia internalizada juntamente com a competição as mulheres são incentivadas a se juntas contra as outras, mulheres n gostam, mas se sentem atraídas e interessadas por crimes além de a ideia de cuidar e mudar e ser especial como se ele n fosse fazer merdas com você e a fascinação pelo misterioso, mas que muitas vezes mudaria de ideia na posição real da vítima ou até desejaria isso pela simpatia e o cuidado q é incentivado a partir pelo visto socioculturamente como mulher

True crime é fantasiar a desgraça alheia para se entreter. Anos atrás o irmão do meu melhor amigo voltava de uma boate com uma amiga minha e os dois sofreram um acidente e morreram. O acidente foi tão feio que vídeos e imagens do acidente começaram a rodar dentro da cidade e na internet nesses sites de gore. Isso foi um inferno pra família dos meus amigos, eu via pessoas meio que desafiando as outras a "ver" as imagens do acidente como uma brincadeira. Quando eu vejo comentários sobre esse conteúdo eu não deixo de me lembrar disso.

Bonelli e DC fizeram um crossover de Batman e Dylan Dog. Eu quero é muito um crossover entre Julia e Batman.

Bom, vi faz um tempo de uma mulher (não lembro direito, mas devia ser uma psicóloga ou algo assim) que explicou pq mulheres mandam cartas pra homens q cometeram violências contra mulheres e na verdade é bem simples: elas têm total controle desse "relacionamento". Assim, a gente nunca sabe quem é abusivo ou não, às vezes aquele namorado incrível e perfeito comete uma violência contra a mulher que se relaciona sem indícios de que iria, e, quando o cara já tá preso por motivos do tipo, ela JÁ SABE o que esperar e sabe também que nunca vai acontecer com ela pq o cara já tá preso. Além de que ela pode moldar todo o relacionamento na cabeça dela e fantasiar a vontade já que nunca vai vê-lo presencialmente. Achei essa lógica bem mais compreensível e achei legal compartilhar aqui :D

Júlia 114( formatinho) Os Super-homens! História de 3 adolescente envolvidos num massacre numa escola secundária! É incrivel como Berardi captura a essência desse periodo tão conturbado da vida! E entrega um final "Nietzschiano".... dessas perolas escondidas da Bonelli, lapidadas por esse mestre da narrativa que muitos por aqui ainda não conhecem!

Quadrinhos na Sarjeta é muito absurdo ! não precisa nem sugerir temas ele é muito perspicaz !!

antigamente, eu era muito fã de true crime. Assistia vários documentários, seguia vários KZfaqrs voltados a isso. Eu não sou mulher, então não posso falar por elas, mas o que me fazia querer consumir esse tipo de coisa, talvez fosse uma curiosidade mórbida. Mas com o passar do tempo, eu fui deixando de consumir esse tipo de coisa, pois eu sentia cada vez mais empatia pelas vítimas, e quanto mais empatia eu sentia, mas nojo eu sentia tanto do agressor, quanto da própria obra que eu estava consumindo, e consequentemente, sentia nojo de mim mesmo por estar consumindo aquilo. Explico: eu passei a ver o true crime como uma vanglorização de tragédias. Basicamente quem estar produzindo esse conteúdo, está ganhando a vida explorando tragédias. Eu não acho isso legal, não acho legal que você lucre com tragédias. Muitas obras true crime dizem que tem o intuito de homenagear a vítima, mas isso não é verdade, pois o ápice dessas obras sempre é o crime, a morte ou violência contra a vítima, e não a vida que ela teve. Que tipo de homenagem é essa? Então eu decidi parar de consumir. Meu subconsciente até tenta criar umas desculpas como, "ah, é pra saber até onde a crueldade humana pode ir!", mas tipo, eu já sei disso. Não importa o quão cruel, asqueroso e hediondo um crime seja, eu nunca ficarei surpreso ao saber que alguém cometeu isso, pois eu já sempre espero o pior do ser humano, então crueldade não é algo que me impressiona, não mais, pelo menos. Não é porque eu sei que tal coisa acontece, que eu preciso ficar vendo tal coisa diariamente, isso não ajuda em nada, apenas afeta negativamente o meu psicológico kkkkkkk Mas isso é só a minha visão sobre o tema, eu não tenho nada contra quem consome esse tipo de coisa, ainda mais se for uma mulher, que devem ter bem mais motivos pra consumir true crime.

Me pergunto: seria possível fazer uma análise tão subjetiva sobre a mente feminina a partir de uma obra ficcional escrita por um homem...? Até que ponto isso é de fato acurado?

Acho que também seria interessante uma análise de pq a maioria (veja bem não todas) das mulheres fãs e produtoras de conteúdo true crime são brancas e cis, quero dizer mulheres negras e mulheres trans (e mulheres negras e trans) também são uma parcela enorme de crimes violentos (se não mais) no entanto não vejo tantas falando sobre o assunto

Linck, Ken Parker Vol.3 é um dos maiores clássicos que já li. Vale muito um vídeo

Cheguei a esse canal a pouco tempo e estou amando. Quanta discussão inteligente, indo na contra mão da maioria da criação de conteúdo atual.

Gosto muito de Júlia e as discussões que cada história podem trazer. Volumes que acho muito bons, que consigo lembrar de cabeça agora são o 8 e o 11.

Julinha é demais, queria muito que mais pessoas lessem os quadrinhos dela pra ter mais gente pra conversar sobre!! Sério galera, corra atrás das histórias por que elas são muito bem feitas e muito impactante!!

Tem um vídeo do canal mimimidias que trata sobre este mesmo tema, não sei se você viu Linck. Vale a pena assistir e aborda muitos dos mesmos temas ditos no vídeo (como o aspecto racial no true crime). Enfim, só como adendo, percebo anedoticamente também que as mulheres também gostam mais de mistério e de terror que os homens.

Sim! Queremos mais vídeos sobre Ken Parker! Hehe.

Adoro a Galãs Feios, mas eles fizeram um vídeo sobre esse assunto que achei muito incompleto justamente por não ter o fato que você usa de ponto de partida pro seu vídeo. Adorei sua abordagem, fiquei super interessada em ler esse quadrinho. E também foi bacana assistir seu vídeo logo em seguida do novo vídeo do Ora Thiago, que tangencia bem esse tema, mas por uma visão bem mais ampla.

Eu já fui mt ingênua. Via o melhor nas pessoas até passar por umas paradas tensas. Gosto de ver true crime como uma forma de lembrar da perversao humana. Gosto muito de histórias de sobreviventes. É importante consumir e transmitir essas histórias com respeito às vítimas. Infelizmente vejo mt gente q consome true crime como se fosse um novo ep de uma serie da Netflix

Ai Linck eu tava pensando sobre esse assunto durante o vídeo inteiro, e você falou sobre catarse, acho que vale um vídeo sobre isso (por mais complexo que catarse possa se definir), parece ser um assunto bem profundo e interessante e explicar muitos “porquês” que eu as vezes eu tenho e de outras pessoas.

Ótimo vídeo, como sempre!

Olha! Vi numa passagem dos quadrinhos que o autor colocou uma partitura musical! Eu tive essa ideia no HQ/Mangá que estou desenhando, justo para dar uma "trilha de ambientação" numa das passagens. Achei que iria ser inovador haha Massa que essa ideia perpassa pelo imaginário de mais artistas!

Muito bom o vídeo, sem medo de ser polêmico na hora de se aprofundar mais do que o senso comum. Eu recomendaria o número 11 da série de Julia, uma história sobre um crime envolvendo um asilo para idosos, pelo simples fato de que é desenhada pelo mestre Sergio Toppi, e é bastante interessante vê-lo trabalhando dentro do esquema mais "regrado" da narrativa tradicional da Bonelli, muito diferente dos seus quadrinhos mais autorais.

vou confessar que durante o vídeo eu estava convencida de que o algoz do crime contra a sheila na verdade seria uma mulher. um pouco decepcionada que não foi esse o caso. se bem que talvez isso tivesse subvertido a mensagem do quadrinho, não sei. ótimo vídeo!

O melhor quadrinho da atualidade! Julia Kendall é foda demais!

NO futuro, se possível traz essas melhores historias que forem recomendadas. Talvez um top 10

Virei fã do canal! obrigado marcos castro!

Excelente vídeo 😊

Muito legal mesmo!

acho zoado quando quando vejo mulher romantizando Columbine, Jeff dhammer e outros malucos

Q fo... essa análise. Minha namorada gosta muito dessas séries

True Crime também se encaixa bem em uma contra-tendência: a tendência antes era que só homens se interessassem por assuntos de crimes e consumirem bastante séries criminalistas (os CSI da vida e suas milhares de cópias para cada um dos estados dos EUA) e reportagens policiais, principalmente os shows de horrores que o Datena promovia. Até mesmo os documentários investigativos são feitos de homens para homens. A onda do True Crime é uma resposta a essa tendência criando uma cultura de consumo de conteúdo criminal voltado para o público feminino talvez meu maior problema com True Crime seja a insensibilidade que tratam desses assuntos, a cultura de romantização que fazem em cima de criminosos e os "abutres da morte", ou seja, páginas de True Crime (que nem a Crimes Reais) que dessensibilizam e, em alguns casos, despolitizam esses crimes pra ganhar engajamento

no meu caso é bem diferente, eu só comecei a gostar de True Crime quando eu percebi que a maioria das pessoas ali tinham passado por coisas semelhantes que eu. principalmente no caso de serem excluídos e totalmente negligenciados por quem deveria fazer totalmente ao contrário. nunca pensei que fosse certo o que fizeram, eu só sentia um alivio de ver que eu não era a unica pessoa no mundo a passar por certas coisas. mesmo que isso pareça estranho, mas na época que eu descobri eu mal mexia na internet e não conversava sobre essas coisas com ninguém, então eu real demorei anos pra descobrir que é muito comum as pessoas passarem por isso

Júlia é baum demais! Por mais quadrinhos Bonelli por aqui! 👏👏👏

No fundo o ser humano curte violência mesmo, sendo homem ou mulher. Eu curto qualquer caso, seja assassino homem, mulher, negro, branco, desastres naturais, atentados...tanto faz. E eu gosto pq é uma coisa muito longe da realidade, causa curiosidade, sei lá.

Fale mais de Ken Parker :)

Caralho, que vídeo FODA. Incrível o seu raciocínio

O Allan Web é a cara do Ney Matogrosso.

Achei q vc iria falar sobre o true crime do ps2, era mó bom ser detetive

Recomendo: Júlia - Vol. 11: Repouso eterno. Os desenhos são do Sérgio Toppi! É... "O" SÉRGIO TOPPI "! Parabéns por mais este vídeo.

finalmente uma explicacao satisfatoria sobre esse tema

Tem homem que bate uma pra personagem 2D mas a errada é a mulher que curte ler sobre crimes. 😂 Lembrando que criminosas também recebem cartas e são fetichizadas por, adivinhem, homens

Sim, queremos mais Ken Parker 😊

Um caso que me marcou muito, e foi bem noticiado, foi de uma mulher Argentina, que casou com o assassino de sua irmã.

Gostei da analise, gosto do tom Noir da Julia e da originalidade do EU feminino da profundidade, da musicalidade e das representatividades é um unico gibi que gosto de guardar as edições.

Não sou estudiso infelizmente, mas essa explicação não se compara com o nosso amor e facínio pelos vilões em geral? A exemplo do Killmonger em Pantera Negra seu discurso (e não suas ações claramente vilanescas) do problemas raciais faz sentido e por isso acaba mostrando para nós espectadores as fragilidades e os sintomas que a nossa sociedade tem, talvez por esse lado deles serem aqueles que mostram isso tanto pra gente como para os protagonistas da historia faz agente se interessar mais por ele. Ótimo video como sempre😊

Brabo demais!!!

Por favor, Alexandre: mais acerca de Ken Parker.

Tem muita mulher que gosta de bandido sim, mas bandido que trata ela bem, traz satisfação para uma mulher namorar por exemplo um cara que trata todos ruim, faz muitas coisas erradas, mas com ela é bom, porque faz sentir que ela é única, e algumas mulheres acham atraentes serem protegidas de todo jeito por caras "perigosos", isso é oque penso sobre isso, não gosto de cara bandido, pra mim isso fica na ficção mesmo, algumas tão muito presas a ficção, e também tem aquilo, de muitas acharem atraentes caras malvados que até as tratam mal, por que no fundo gostam de ser submissas e dependentes

Pqp... brother nem preciso falar o quanto vc é foda. Esse canal é um oasis nesse deserto de análises medíocres.

Esse vídeo foi o que eu mais voltei pra entender algum conceito.

Tem uma música do Legião Urbana que diz: a violência é tão fascinante e nossas vidas são tão normais.

Nossa, esse sons de fundo me desconcentraram muito do tema...

Cara eu nem gosto de quadrinhos mas amo esse conteúdo todo

Fale mais sobre Ken Parker!!!

Em vídeos sobre quadrinhos da Bonelli eu dou like com gosto!

Muito bom

Esse vídeo andou numa corda bamba pra não cair num corte de canal redpill

Bom dia! Lembrei do filme Doce Vingança, e toda cartase de minhas colegas de trabalho! Em relação a vingança!

por favor quero que você fale de skip and loafer!!!

Eu colecionei os quadrinhos da Julia por um tempo, as historias são maravilhosas e muito instigantes! Pena que os valores aqui no brasil ficaram muito caros Mas vale muito a pena ler, se puderem conhecer a serie aproveitem

Mais Julia por favor! Recomendo os números 8, 9 e 10.

uma coisa que eu adoro no teu canal alexandre é que por mais que em diversos pontos eu discorde de tu, muitas vezes na politica e nas estrategias de organização, tu de repente lança um conteudo muito profundo, cheio de reflexão, utilizando um grande quadrinho italiano que infelizmente hj é pouco conhecido. No teu video da hq dos deus viking nazzy fiquei meio assim com algumas formas que tu organizou teu pensamento, mas de qlqr forma acho teu trabalho fundamental e acho um pecado danado não ter o reconhecimento que merece. Enfim, parabens pelo traalho. E quando puder adoraria que tu fizesse mais videos apresentando obras socialistas e hqs africanas, sinto mta falta de conhecer mais sobre quadrinhos africanos, latino americanos e asiaticos fora do mainstream. Abraços

meu deus, a música de fundo depois de 2 minutos fica INSUPORTÁVEL AUSHAHAHHU mas ótimo vídeo!!

Lembro da minha mãe ficar vendo documentários de crimes. Ela era viciada

julia Kendall uma ótima recomendação, muito interessante e inteligente apesar de realmente tosco kkkk deu vontade de ler

Faça mais vídeos de fumetti! Recomendo Mágico Vento.

Taís, escreva sobre claymore

Não sou fã de true crime mas me atrair de alguma forma, porém prefiro obras da ficção do q casos reais. Tem algumas mulheres q sigo q fazendo esse tipo de conteúdo true crime ou gosta pelo menos, vejo que essa q perguntar a qual vc respondeu, ela é perguntada e nada foi respondido tão bem como vc falou nesse vídeo, acho eu. Enfim gostei, please traz mais obras desse quadrinho! Gostei para caramba desse vídeo e mais quadrinhos com protagonistas mulheres.

Conheci essa série de quadrinhos numa lojinha da minha cidade, de mês em mês dava uma olhada nas "novas" edições. Infelizmente pararam de traze-las...acredito que seja pelo fato de aparentemente só eu comprar elas kkkskkkskk.

É dos malocas que elas gostam.. brincadeira kkkkkkkk todos sabem que é dos calvos ranzinzas .

E aquele quadro bonito ali a sua direita hein, posta uma foto pra nois po (ou enquadra ele no próximo vídeo)