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Quais os melhores investimentos para 2024?
Neste vídeo, o Victor Oliveira, Head de Alocação da Grão, analisou o que esperar para este ano que inicia e quais ativos tendem a ter um bom espaço para sucesso de acordo com o cenário inicial do ano de 2024.
Assista para conferir os ativos que o time da Grão está de olho de acordo com a metodologia ARCA, estratégia de diversificação criada e difundida pelo Thiago Nigro (Primo Rico) e que utilizamos como base para a alocação na gestora.
- A - Ações e Negócios:
Para o mercado de ações brasileiras, a grande expectativa para 2024 está em torno da queda dos juros (taxa Selic).
Isso porque os juros em queda favorecem ativos de risco, como as ações.
O mercado espera que os juros caiam gradualmente ao longo de 2024 e isso deve favorecer e muito as ações brasileiras.
Levando em conta que na Grão fazemos a alocação em ações por meio de fundos, estamos de olho principalmente nos fundos long only.
Esse tipo de fundo investe “comprado”, ou seja, compra ações apostando na alta do ativo no longo prazo, sem o objetivo de venda.
Esses fundos devem surfar nessa possível alta da bolsa.
- R - Real Estate (fundos imobiliários):
Para a alocação em fundos imobiliários, estamos de olho principalmente nos chamados “fundos de tijolo”, que são aqueles que investem em imóveis físicos (como lajes corporativas, galpões logísticos, lojas, shoppings, etc.).
Com os juros caindo, o investimento em imóveis físicos aumenta.
Isso porque é possível financiar a compra a juros mais atrativos, tornando o preço do metro quadrado mais barato.
Isso gera um aumento de demanda e faz o preço dos FIIs de tijolo subirem, valorizando as suas cotas na bolsa.
- C - Caixa (renda fixa):
Para a alocação em renda fixa, o nosso foco segue sendo os ativos pós-fixados.
Isso porque, apesar de termos uma esperada queda nos juros, ela não deve ser tão acentuada assim, permanecendo em torno de 10% ao ano.
Sendo assim, os ativos pós-fixados devem seguir atrativos, ainda mais levando em conta que se tratam de ativos mais previsíveis e menos arriscados, o que favorece a relação risco vs retorno da carteira.
- A - Ativos internacionais:
Para os ativos internacionais, a expectativa também é positiva.
Grande parte de nossa alocação é em bolsa norte-americana e é esperado que também tenhamos queda nos juros nos EUA.
Isso favorece não só os ativos de risco dos Estados Unidos, mas também do mundo todo. Afinal, estamos falando da maior economia do mundo.
Isso deve favorecer tanto as ações de tecnologia listadas na bolsa norte-americana, que compõem boa parte do índice S&P 500 e principalmente o Nasdaq, e também o bitcoin.
E falando em bitcoin, esse ativo que já teve uma alta significativa em 2023 promete muito para 2024.
O primeiro motivo é que neste ano teremos o evento do halving, que nada mais é que a mudança da remuneração dos mineradores de bitcoin após atingir certa marca de blocos minerados.
Esse valor será atingido em 2024 e deve impactar positivamente esse mercado.
Afinal, a remuneração dos mineradores será diminuída, mas a demanda será mantida ou pode até aumentar. Isso vai inflar a procura pelos ativos já disponíveis no mercado, o que deve impactar no preço.
O segundo motivo é que estamos muito próximos de um lançamento de um ETF de bitcoin na bolsa norte-americana.
Grandes gestoras do mundo estão brigando por esse direito e, quando houver realmente esse lançamento, certamente haverá um impacto positivo no ativo.
Afinal, primeiramente isso dá credibilidade ao bitcoin, por estar presente agora no maior mercado de ativos do mundo. Além disso, esse lançamento provocará a entrada de grandes players globais, que são as gestoras de fundo dos EUA.
Essa procura de grandes instituições com capacidade de aporte gigantesca impacta o preço do bitcoin para cima.
- Mantenha uma alocação estrutural
Apesar das nossas expectativas, nós seguimos na Grão a alocação estrutural da metodologia ARCA. Ou seja, não apostamos cegamente na valorização de um ativo, mas sim seguimos um método claro e comprovado ao longo do tempo.
Por isso, evite fazer market timing e tenha uma alocação estrutural para aproveitar esses movimentos de forma segura e consciente, evitando grandes riscos.
Guia do vídeo:
00:00 Introdução
00:41 - Ações: melhores fundos de ações
01:59 - Real Estate: melhores FIIs
02:52 - Caixa: melhores ativos de renda fixa
03:51 - Ativos internacionais: bitcoin e bolsa dos EUA
05:25 - Atenção: diversifique e siga uma alocação estrutural
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