RACISMO OBSTÉTRICO E NATALIDADE DO POVO NEGRO

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Canal Preto

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3 ай бұрын

Enquanto parte do desenho histórico de uma política sistêmica de brutalização dos corpos negros, o racismo obstétrico compreende o exercício de práticas perinatais (gravidez, parto e puerpério) que, porque violentas e acientíficas, transgridem direitos sexual-reprodutivos e a dignidade da pessoa humana gestante. Considerando-se os traumas não reparados do legado escravista anti-indígena e antinegro à brasileira, a reprodução ainda reiterada de violências ao gestar e ao nascimento aponta para o ciclo de continuidades médico-eugênicas do racismo à permanência e à longevidade de pessoas negras no presente e no futuro da diáspora brasileira.
No Canal Preto da semana, um debate intelectual introdutório às violências obstétricas e a perpetuação dos racismos médicos sobre a natalidade negra no Brasil.
Fontes de pesquisa: Geledés, Terra e Nascer no Brasil.

AGRADECIMENTO:
O Canal Preto agradece às convidadas a disponibilidade, o apoio, a confiança e a partilha de conhecimento. Suas falas são a maior referência utilizada na e para a construção de todo o conteúdo publicado ao longo da semana.
Ariana Santos - Mestre em Saúde Coletiva (IMS/Uerj). Especialista em Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos (ENSP/Fiocruz). Apoiadora técnica da Gerência de Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Idealizadora e coordenadora do Projeto Sankofa Atendimento Gestacional.
Nathalya Fonseca Camargo - Obstetriz e especialista em Saúde Coletiva. Mestranda em Racismo Obstétrico pela Faculdade de Saúde da Universidade de São Paulo (FSP/USP). CEO do Grupo N&K Cuidados de Saúde, sendo responsável pela Maoni Gestar e Nascer.

#ParaTodoMundoVer: no vídeo (plano médio), vemos, nesta ordem de aparecimento, as seguintes pessoas convidadas: Ariana Santos, uma mulher negra de pele retinta e de cabelos crespos curtos pretos, veste uma camisa com mangas ¾ e de tipo bufantes branca e usa, além de óculos com uma armação amendoada em preto, um batom rosa sobre os lábios, brincos de extensão média nas cores marrom e laranja e anéis nos dedos médio direito (cravejado com uma pedra em verde) e anelar esquerdo (prateado); e Nathalya Fonseca Camargo, uma mulher negra de pele retinta e sem cabelos, veste uma camiseta branca estampada com um bordado em amarelo.
Racismo. Ou você combate, ou você faz parte. Qual dos dois é você?
#RacismoObstétrico #Natalidade #CanalPreto

Пікірлер: 6
@johnatansilva9834
@johnatansilva9834 3 ай бұрын
Show
@marlucesantos54
@marlucesantos54 3 ай бұрын
boa noite, acontecem muito racismo no obstétrico atualmente e o povo negro não sabem como reagir essa situação
@marlucesantos54
@marlucesantos54 3 ай бұрын
até uma medicação é aplicado como se agente não sentisse dor.
@MarcosVinicius-to6el
@MarcosVinicius-to6el 2 ай бұрын
Racismo muito grande no Brasil
@catharinalabore6002
@catharinalabore6002 3 ай бұрын
Como querer ser doador de órgãos como tanto racismo com o nosso povo. Por isso eu não me doa para ninguém..O nosso país é uma bosta preconceito racista nojento. 😅
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