+Luciana Onofre Obrigada! 😊

+Eduardo Vainer O começo é super truncado! Mas depois fui me acostumando. Eterno Marido ainda não li!

Irmãos Karamazov é sensacional e, talvez pq li os dois seguidos, n gostei tanto de O idiota. Achei truncado e difícil!

A Nastassia tinha um histórico de humilhação por parte dos homens (por causa dia favores financeiros), então tudo o que ela faz é para mostrar a eles que ela os despreza assim como à lógica sob a qual eles vivem. O príncipe só quer casar para ajudá-las, seu amor é humanitário, não romântico. Existe, sim, uma espécie de disputa moral entre a Aglaia e a Nastassia. A Aglaia não foi desonrada como a Nastassia e quer um homem moralmente honrado que desafie a ordem. A decepção dela com o príncipe é que ele é a figura da caridade e do perdão, não do desafio e da revolta. A Nastassia vê na Aglaia o que ela poderia ter sido se não tivesse sido desonrada.

​@@AlineAimee Entendi, o comportamento da Nastassia me confundiu um pouco. Durante boa parte do livro, ela se mostrou boa com o príncipe, dando a entender que fugia dele para protege-lo dela mesma, inclusive tentou fazer com que a Aglaia se casasse com ele, mas a natureza vingativa dela com os homens perseverou e até o príncipe foi desprezado (como vários personagens de Dostoiésvski, ela sofria muito com seus dilemas). O amor do príncipe é humanitário, mas não tinha percebido que a Aglaia precisava de ajuda, será que o príncipe a quis salvar de casar com um tipo como o Gania (que era um interesseiro)? Tenho que refletir, rs, terminei agora o livro, gostei muito. Meu top 5 do livro foi: 1) A festa de aniversário da Nastassia, a humilhação que ela fez com o Gania foi genial! O dinheiro no fogo e tudo mais. 2) A parte que o narrador discute a forma de pensar de pessoas como o Gania é brilhante. (inicio da 4° parte). 3) O príncipe sendo apresentado para a alta sociedade, totalmente inocente no meio de tantas cobras criadas. 4) A parte que os niilistas vem reivindicar parte da herança do príncipe (Nesse trecho, na minha opinião, o autor mostra a hipocrisia e falsidade dos Niilistas de sua época) 5) A personalidade do General Ívolguin é fascinante, já conheci um senhor muito parecido com ele, que viciou em mentir. A sequencia do roubo cometido, o arrependimento e a tortura que o Liébediev fez com ele foi muito interessante. Muito obrigado pela resposta, parabéns pelo vídeo.

Obrigada! 😊

+Sonara Costa Obrigada! 😊

Obrigada! :)

Obrigada! 💛

+Jéssica Mattos 💜

Obrigada!

Sim, a gente quase infarta no final! Que bom que gostou da resenha!

Me ajuda a localizar por favor? Nao encontrei.

Aliás também tem uma série russa homônima baseada nesse livro do Dostoiévski que é bem interessante, provavelmente tu já deve ter visto Segue o link com a playlist dos episódios: m.kzfaq.info/sun/PLU-xyg4ywpVlFQETUiu_vpDWZ-b52lv7n

+Isabel Telles Obrigada!

Príncipes e princesas eram títulos comuns na hierarquia social russa. Não dizia respeito necessariamente à família real nem à riqueza. Era possível haver Príncipes pobres por exemplo. Quanto ao comportamento de Michkin, não creio que ele fosse totalmente ingênuo. Ele tinha muita consciência da maldade e da corrupção e isso o mortificava. Sua bondade (até um tanto irreal) estava no fato de que ele não cedia à maldade. E quase como se ele não tivesse ego. Mas ele tinha muita lucidez quanto aos comportamentos de seus pares e também muita empatia.

+Alvaro de Souza O início foi o mais difícil pra mim. Muito truncado mesmo!

Li em 3 dias kkk

Lucas S. Tem vários resumos complexos e até livros sobre a vida do Dostoiévski, possivelmente ela tirou de algum deles

human :3 Verdade. Ainda não li nada sobre estudos das obras e de sua vida. Tks.

Na biografia dele e no Diário de um escritor. Alguns desses livros da 34, vem com comentários das cartas que ele mandava pro irmão.

+Carolina Lauriano Li há alguns anos. Não tem vídeo sobre ele no canal, não.

+Leitor Universal acho que foi isso, sim.

+cyz81 Acho que os outros personagens também o achavam um chato inconveniente, mas o achei muito bonzinho. Achei muito bons e tensos os momentos dele com Rogójin, Gánia, Liebediév, Hipolit... Achei ótimas as aparições da Nastácia, sempre causando. Adorei as mulheres, Aglaia, Varvara, e a dinâmica da Lisavieta com a própria família é muito engraçado!!! Depois de Irmãos Karamazov, me habituei aos discursos. Até as crianças fazem discurso político. Eu só não acho proselitista porque boa parte dos discursos é sobre o que Dostoiévski discorda. Inclusive, os discursos ateus e socialistas que ele faz são sensacionais! Rsrs

+cyz81 Mas se ele prezasse pela economia do romance e editasse um bocado, acho que a leitura ficaria mais fluida. Sobre o Míchkin ser mais normal, acho que disvirtuaria do propósito dele, porque ele queria um santo mesmo.

Aline Aimee Pois é, Aline, eu não quis me estender mais , nem dar spoiler, mas vou explicar melhor o q quis dizer, correndo o risco de parecer blasfema e pretensiosa, rs. Quando falo da "normalidade" do Michikin refiro à questão q me me parece irreal e / ou irreconciliavelmente contraditória : ele não é apenas bom. Ele é extremamente bom. Sem o mais remoto resquício de maldade, sem malícia. Se a proposta era retratar um buda, ou um pequeno cristo , então faz todo o sentido. Se não, a história torna-se surrealista, passando a ser possível o personagem. Discordando cordialmente da sua percepção de "santo", mesmo à luz do Cristianismo ela é impossível, pois nele a significação é de uma finalidade a ser buscada, nunca de um estado de fato. Santo só o Homem-Deus, q nunca pecou e é, literalmente, o segundo Adão. Portanto, mesmo os santos do catolicismo, por exemplo, estão sob o jugo do pecado original. É por esse detalhe teológico q acho o personagem irreal. Outro aspecto é a contradição de seu perfil psicológico : o próprio Dostoievski nos permite toma-lo por abobalhado, um homem frágil , extremamente ingênuo e atoleimado que cora a um simples olhar. Ao mesmo tempo corajoso ao ponto de "atacar " as pessoas na jugular com a maior serenidade e compaixão, inclusive em público, num discurso corajoso demais para um tímido real proferir. Entende?! Não faz sentido pra mim. Também não gostaria de ser amiga de um ser que lê minha mente, especula minhas intenções, julga minhas ações. Deus já e o bastante! rs. A bondade dele, como um mero mortal, é irreal e incômoda. Ainda parecendo "a chata",rsrs, acho o enredo batido, embora ele seja o Mestre da engenhosidade, pq mesmo assim, com toda essa bagunça, há capítulos verdadeiramente geniais. Achei o final interessante, pq se sou eu... jogaria ele nos braços da Aglaia. Mas, Aline, é muito sentimentaloide essa cena final. Não consigo! rs Outro ponto é o Hippolit. Pra quê??!! Na minha opinião é avulso, e ficaria bem em um livro à parte, tipo "Os sofrimentos do jovem Hippolit", rs. Aqui é o caso do excesso desnecessário (pleonasmo mesmo). Talvez ele recebesse por página, neh, rs. Tbm esqueci de falar da Lizaveta. Ela é "ÓTEMA "! A personagem! Ali botava moral! ,rs. Só quero deixar claro q amo Dostoievski, q , como nunca li a Sua Excelência Tolstoi, o julgo o maior romancista russo, naturalmente. Mas esse livro é chato! Caótico demais, maçante. Me atrevo a tanto pq não sou a única, senão ficaria bem caladinha, recolhida a minha insignificância, rs. E quando falei sobre proselitismo dele, mesmo ao inverso, é real, tanto na sua época de engajamento político, muito mais hoje, supondo leitores mais treinados. A verdade é q Dostoievski não veio ao mundo à passeio nem deu ponto sem nó . Mesmo quando o personagem aparentava fazer apologia a um erro, toda a trama se conduzia à oposição da ideia, ou Dostoievski imprimiasse-se incontestavelmente a tudo e a todos. Vide Crime e Castigo, por exemplo. De todo modo, alguém já disse q uma obra, depois de publicada, não pertence mais ao autor. Nem tampouco ele é responsável pela má interpretação dela, muito menos pela obtusidade do leitor. Talvez seja o caso aqui.:) A propósito, vc tem o livro escrito pela Anna, sua esposa? Gentee, aquilo é morar com ele, rs. Talvez só a aporrinhacao daquele sobrinho dele justifique muita coisa, rs. Desculpe o aue, e bom feriado!

+cyz81 SPOILER. Não se acanhe em discordar e desgostar do livro, não. Achei interessante demais a sua colocação teológica sobre Míchkin. O que li é que ele queria um personagem com a bondade e compaixão do Cristo, então seria mais que um santo, de fato. Mas você está certíssima quando diz que importa pouco a intenção do autor depois do texto publicado. Não sei se achei o enredo batido, até porque não acontece muita coisa além de uma falação sem fim. Ao contrário do que ocorreu com você, não achei maçante. Foi um livro que me prendeu bastante até. Mas o excesso impera nesse romance. Para a sua coesão artística, literária, precisaria cortar uns personagens e uns discursos. Acho que não seria capaz de aguentar um "Os sofrimentos do jovem Hipolit". Seria chato demais, hahaha. No meu caso, ajudou ele estar nesse romance, e ele precisava de mais gente presenciando seu suicídio malfadado pra viver propriamente a vergonha e a frustração. A cena final me impactou muito. Tudo nela lembra um pesadelo. A escuridão, o comportamento dos dois, e a apoplexia do Míchkin, vencido por aquela realidade e incapaz de aceitá-la e lidar com ela. Me comovo só de lembrar!

Aline Aimee Obrigada, Aline. Pra mim é uma honra um elogio de sua parte. Só um adendo: mais batido q isso ( a indecisão entre dois amores) só novela mexicana, rs. Mas pode objetar-se q , na verdade, ali trata-se do amor Ágape , talvez até do Filia, jamais do Eros.( Por isso q aconteceu o q aconteceu, pq, neh... ) Ele era "santo" demais pra sentir atração fisica, nem a irresistível Nastácia despertaria àquela inércia. Só falação. Pegação: nada! rs

Tem vários desenhos, mas não chega a ser página sim, página não. Tem mais texto que figura.

Com todo respeito, faz-se resenha de tudo. Não poderia discordar mais de você.

Nossa, que ignorância!