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Roberto DaMatta sempre preferiu andar na contramão. No fim dos anos 60, quando muitos de seus companheiros protestavam contra a influência americana no país, o antropólogo de Niterói (RJ) rumou aos Estados Unidos para fazer mestrado e doutorado em Harvard. Por outro lado, enquanto outros tentavam entender o Brasil a partir de teses marxistas ou de estruturalistas franceses, ele resgatava o sociólogo pernambucano Gilberto Freyre, passava ao largo do conceito de classe social e tentava construir uma antropologia à brasileira, baseada na observação e compreensão de fenômenos locais como o Carnaval, o futebol, o jogo do bicho.
Em um papo com o Trip FM, o antropólogo fala sobre a morte, fama e discute o momento político do país.
Este vídeo é um trecho da entrevista de Roberto DaMatta para o Trip FM, para escutar na íntegra basta buscar por Trip FM no Spotify.