A síndrome do ovário policístico é o distúrbio endócrino mais comum em mulheres em idade reprodutiva, e o diagnóstico segundo os critérios de Rotterdam é baseado na presença de pelo menos 2 desses 3 sintomas:⠀
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- ovários policísticos (presença de cistos);⠀
- anovulação (ausência de ovulação) ou oligovulação (ovulação irregular);⠀
- hiperandrogenismo (↑ hormônios andrógenos, como a testosterona).⠀
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É causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais (como a obesidade abdominal e a resistência à insulina).⠀
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Na obesidade abdominal há o aumento de citocinas inflamatórias, como TNF-a e IL-1b, que levam à resistência à insulina, ou seja, na dificuldade da insulina exercer sua adequada função.⠀
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Como consequência da resistência à insulina, as células beta-pancreática liberam ainda mais insulina no sangue como tentativa de compensação, gerando hiperinsulinemia (excesso de insulina). ⠀
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A hiperinsulinemia leva em tecidos como ovário e o córtex adrenal ao aumento da produção de hormônios andrógenos e diminuição da síntese hepática de globulina de ligação de hormônios sexuais (SHBG), impactando no aumento das concentrações circulantes de testosterona (hiperandrogenismo).⠀
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É imprescindível você saber que a sua aluna precisa de tratamento, visto que, mulheres com síndrome do ovário policístico tem maiores riscos para doenças cardiovasculares.⠀