Impossível ouvir sem se identificar com a dor e deslumbramento que o autor descreve.

Por menor sentido que tenha a vida, neste contexto acima de tudo está a nossa missão, seja qual for a sua vamos cumpri la.

Seu comentário tbm merece muito mais que um like

E claro sem esquecer o vosso maravilhoso e inigualável Presidente!!!! Realmente é uma alegria insuperável! !!

@@joaorodrigues2905 ( contém ironia) creio eu, ... #ForaBozoIgnóbil !!!

O Norte e o Nordeste que o "diga"

...me permita,1 prazer compartilhar ...

Paulo, eu sei o que você está passando - acredite em mim. Eu já tive onde você está em relação ao niilismo. O sofrimento que vem com base nessa ideia filosófica é uma falsa concepção. Por quê? Porque a filosofia em geral procura estabelecer ideias (conclusões) com base em dados/relatos científicos (química, física, biologia, etc). Dito isso, a premissa com a qual você está sofrendo - isto é, a interpretação de mundo unicamente mecanicista - conclui que viemos do nada, voltaremos ao nada e, portanto, as coisas que acontecem nesse meio termo “não importam” é, no mínimo, equivocada. O próprio professor Gleiser, com seu livro “A Ilha do Conhecimento”, estabelece claramente quais são os limites da ciência para explicar a origem da vida e qual será o futuro de nossas vidas/universo. Ou seja, ainda não há uma teoria que consiga explicar de onde viemos, por quê estamos aqui, etc. Se houvesse, não estaríamos pesquisando mais, certo? A física contemporânea passa por graves problemas para unir a física quântica com a física clássica (em inglês, eles chamam de Unified Theory). Além disso, conhecemos uma pequena porcentagem do Universo em que estamos inseridos - não quero falar bobagem aqui, mas, salvo engano, são 4%. Não estou argumentando em uma vibe anti ciência aqui, estou apenas constatando que não sabemos as respostas - essa é a forma de ver do Gleiser, do Einstein e de muitos outros cientistas/físicos. Pense em termos de proporção e percepção: se o niilismo fosse uma conclusão fácil e óbvia, a partir de uma análise cosmológica, você não acha que a maioria dos cientistas já não ia ter desistido da profissão ou que seria algo bem mais famoso no mainstream geral? Não é o caso. E sabe por quê? Porque é uma conclusão equivocada. É um salto lógico muito grande e pega de surpresa aqueles que não tem um grande conhecimento científico ou capacidade crítica (e os deixa em desespero). Aqui eu não quero lhe chamar de ignorante, até porque é fácil cair nessa “armadilha lógica”. Só estou evidenciando como você deve repensar esse conceito para parar de sofrer por algo que passa longe de uma “verdade”. O que me parece estar te afetando, que é totalmente compreensível, ainda mais em tempos de pandemia, é uma crise existencial relacionada à finitude da vida. É a famosa pergunta “se não existir nada além da morte, qual o sentido de fazer qualquer coisa nessa vida?” Essa pergunta só parece forte (e depressiva) se você tem uma premissa de “infinito” ligada à vida, o que é equivocado. Mas, novamente, todos temos um pouco desse vício psicológico. Ideias religiosas e outros, a fim de nos confortar, vendem a ideia de eternidade, de que as coisas e a vida serão para sempre. Errado. A natureza possui uma forma de funcionar completamente transitória - e isso não é, nem de longe, ruim. Você deve aprender a viver o momento presente, esqueça o seu passado e o seu futuro, pois eles não existem - só dentro da sua mente. Seja grato pela oportunidade de viver, de aprender, de amar e de sentir. Nada é eterno, amigo. As coisas são finitas e isso não tira a graça delas. Sugiro que você estude espiritualidade (no sentido de desenvolver o espírito humano, não seguir coisas místicas e etc). Entenda que o único momento que você tem é o presente. Aliás, a ideia filosófica que melhor explora isso é o estoicismo. Viva conforme a ordem da natureza. Se quiser indicações: Espirituais - Eckhart Tolle, Sadhguru e Jiddu Krishnamutri. Científicas (que te colocam numa boa perspectiva de como não existe uma resposta absoluta para tais questões, ou seja, se nem a concepção científica de um universo mecanicista é uma verdade absoluta, quem dirá a conclusão filosófica que se abstrai dela - niilismo) - Nassim Haramein, site Resonance Science e o próprio Marcelo Gleiser. Filosóficas - Marco Aurélio, Seneca, Epíteto (estoicismo). De forma resumida: - Não sabemos com certeza de onde viemos ou como estamos aqui - A física moderna ainda tem poucas respostas sobre essas questões. Aliás, passa por uma crise com as novas teorias (e suas inúmeras interpretações) da física quântica. - Ainda que vivamos em um universo aleatório e mecanicista, o que repito: não deve ser a sua forma de pensar e nem sua conclusão, visto que não há evidências absolutas nesse sentido - nós estamos aqui, amando, compartilhando momentos, ajudando uns aos outros, aprendendo. Ou seja, ainda que amanhã a ciência dê uma resposta 100% sobre um universo aleatório e mecanicista, ainda há sentido em viver. Aliás, a maioria dos grandes físicos, como o próprio Neil deGrasse Tyson, afirma que devemos criar o nosso sentido. Você só sofre com a ideia de finitude da vida se você fantasia com concepções de infinidade. O mesmo vale para os limites humanos: você só sofre porque, em algum lugar da sua cabeça, você acha que deveria ter/ser algo a mais. Aceite o que você é, o modo de funcionamento transitório da natureza e você encontrará sua paz interior novamente. Sobre os seus familiares perdidos, lembre-se: a energia nunca se perde, apenas se transforma. Nenhum de nós sabe o que acontece depois da morte. Eu não estou invocando nada religioso ou de reencarnação aqui. Apenas tenha em mente que você NÃO SABE, nem para conclusões boas fantasiosas, muito menos para conclusões sombrias. Já diria Marco Aurélio, um dos filósofos estoicos que te recomendei: “Se você está perturbado por algo fora de si, não é a coisa em si que o aborrece, mas a sua opinião sobre ela.”

É, existem coisas que nem toda ciência consegue explicar. Mas ele chega lá.

É um ponto de vista, mas talvez um pouco poético e ingênuo, pois não faria sentido que uma mãe brincasse com o filho se o filho não percebesse isso. Um grande abraço, lhe desejo muitas realizações e alegrias para sua vida.

@@paznomundo4549 Só pesquisar.