Fabiana.... todos nós de alguma forma nos traumatizamos ao longo da nossa vida. O trauma é definido não por aquilo que aconteceu, mas pela carga emocional relacionada ao momento. Se pensarmos nestas novas gerações, elas estão muito mais sujeitas à momentos traumáticos. As redes sociais, o trabalho estressante, o acesso à uma quantidade de informações nunca antes vista cria em cada um de nós uma tensão e uma pressão diferente daquelas que vivam nossos pais e avós.... Esta geração tem que trabalhar muito mais do que as anteriores... e vive menos por consequência... menos tempo com os amigos de verdade e mais no virtual... olho no olho trocado por olho na tela... Concordo com você, talvez por isto a gente viva nesta loucura!.. o que é uma pena. E nos resta aqui... cuidar... cuidar de nós e das pessoas próximas... Obrigado por comentar.

@@CarlosFroes estou com uma dificuldade e gostaria de entender. Fui casada duas vezes e tenho um filho, já adulto do primeiro relacionamento. Atualmente namoro com uma pessoa que também foi casado duas vezes e tem filhos de 18 e 17 anos. Eu nao tenho contato com nenhum dos maridos anteriores já ele diz ter amizade com a mãe dos filhos, o qie seria compreensível. Acontece que estamos juntos há seis meses e ele divorciados há 04 anos (porém nao foi feita a partilha de bens e ele continua mantendo tudo). Ele e alguns familiares fazem questão que eu também seja amiga dessa pessoa. Ele acha normal ela frenquentar a casa dele e vice versa... Ela também está num outro relacionamento (e até onde eu sei essa pessoa não gosta muito dessa amizade). Ela descobriu meu telefone entrou em contato comigo pra participar de uma festa surpresa que eu estava preparando e foi... Me senti um pouco invadida... Mas o que me importa aqui não é a outra pessoa e sim meu parceiro... Sei que há trocas constante de mensagens entre eles... dizem que é por causa dos filhos mas grande parte é por assunto sem importância mesmo. Ela acompanha as redes sociais dele e curte e comenta até nossas fotos. Conheço as leis de pertencimento, hierarquia e precedencia. Mas não estou conseguindo lidar muito bem com essa situação. O que fazer?

Taiana... sempre presente obrigado sempre pelos comentários... Sabe eu adoro olhar desta forma... somos o pedação e temos um pedacinho.... E o mais interessante é que o pedacinho pode se esquecer do pedação, mas o pedação nunca se esquece do pedacinho...

Stella, realmente, também senti que o meu se afastou.

No meu caso, eu faço de tudo pela minha filha e quero estar com ela, porém a mãe propositalmente me afasta mais e mais da menina por vaidade e vingança. Oro a Deus pra que tire esse sentimento do coração dela e que ela consiga perceber o mal que está nos fazendo.

Sim. Como pai você pode constelar sua filha ou a relação de vocês. Com certeza vai ajudá-la!

Ola...nosso sofrimento enquanto filhos, e aqui posso falar de minha própria experiencia, vem do medo de não pertencer. Imaginar a separação de um pai e mãe é por demais doloroso e surge como uma sensação de perderemos a família. E em alguns casos um filho entra no relacionamento dos seus pais tentando a todo custo amenizar ou impedir tal acontecimento. E isto no final causará impactos e consequências terríveis a todos os membros da família. Em outros casos muitas muitas vezes acabamos por tomar o sofrimento de um dos membros, seja o pai ou a mãe e uma tentativa nossa desenfreada de diminuir a dor deste membro, o que a final é apenas uma polarização do caso citado acima. Porém o fato é que em nenhum dos dois casos conseguimos ou sequer chegamos perto de efetivar tais ações... Continuar juntos ou decidir por uma separação é uma decisão que no final caberá somente aos dois (casal) e embora tenhamos a sensação de ter conseguido isto ou então carregado a culpa por tal, no fundo e afinal será apenas uma ilusão. Podemos refletir portanto a parir de nós mesmos, visto que a ação de um terceiro em nossas decisões somente a precipitará ou então estimulará... Mas no final a decisão e as consequências de nossas decisões seremos nós que carregaremos... Sendo assim a separação ou a continuidade do relacionamento cabe somente a eles... mas é fato que independentemente do que aconteça precisaremos de um tempo para refletir sobre qual nosso papel e nosso lugar e como lidarmos com isto. Só o fato de termos nos envolvido na discussão daqueles que são os grandes e que portanto podem decidir sobre o ir ou permanecer nos causa impactos e também ao sistema... enfraquecendo-nos e a eles também... Um trabalho de suporte neste caso e observação das leis sistêmicas e sua aplicação nos ajudam a colocar as coisas no lugar... Espero ter ajudado.

@@CarlosFroes Obrigado, esclareceu-me um pouco.

Carlos, esse vídeo é antigo. Mas gostaria se possível ver mais sobre esse assunto. A pergunta é, qdo o novo companheiro nao entende o sistema, nao aceita os modos do enteado adolescente?