❤És Angelical Colega Pincolini!♡ Gratidão!❤

Adorei o angelical!!! 😍😘😘😘♥️

Queridona, eu amei seu comentário! Acho que essa mudança é uma processo do SUAS, acontece com muitos de nós. Eu sempre conto que, quando fui chamada no concurso e fui lotada na assistência social, uma colega minha que também fazia mestrado na UFRGS e que também aguardava ser chamada me disse: "Ai Ana, coitada de ti! Estudou tanto e agora vai ter que trabalhar na assistência! Não sabem o que tão perdendo por não te colocar na saúde!". Ou seja: era uma pessoa esclarecida achando que, pra trabalhar na assistência, não precisava estudar nada, que ia ser "um desperdício" eu, que estudava tanto, ir trabalhar no SUAS... Acho que isso tem a ver com a história desprofissionalizada da assistência, e que a gente tem um pouco da "síndrome de vira lata", de se sentir em certo sentido inferiorizado em relação a um colega da saúde, por exemplo, que precisa de "altos conhecimentos da psicologia" (no meu caso, por exemplo) pra fazer diagnósticos, avaliações, interpretações, usar as técnicas mais modernas e atuais pra tratar um caso grave, etc. E nós no SUAS? Não precisamos de ALTOS CONHECIMENTOS também? Não recebemos situações tão complexas de violências e negligências? Não tem como dizer que "é mais difícil" tratar uma depressão maior (na saúde) do que acompanhar um caso de negligência gravíssimo (aqui na assistência). Talvez as pessoas se ofendam quando falo isso, que a gente também meio que "anestesiou" e precisamos estudar mais (eu me incluo), mas eu falo que é pra gente se conscientizar que nós também temos conhecimento, nós também temos que estar atualizadíssimos, nós temos que elevar a nossa autoestima e "subir a régua" das discussões e da aplicação do nosso saber técnico-científico. A gente tem muito saber acumulado e estudou muito na vida e temos que usar isso sem medo no SUAS. Isso com certeza vai fazer com que sejamos reconhecidos e respeitados. Mas nós, primeiro, devemos nos colocar nesse lugar de saber, não de ser arrogante, se achar, mas de saber: temos bala na agulha sim! E vamos ter mais ainda se continuarmos a estudar, cada vez mais. Beijokas, sua linda, e obrigada!

Você ë excelente profissional. Parabéns !!

Oi Marcos, tudo bem? A referência completa é SPOSATI, Aldaíza. Modelo brasileiro de proteção social não contributiva: concepções fundantes. In: MDS e UNESCO. Concepção e gestão da proteção social não contributiva no Brasil. Brasília: MDS e UNESCO, 2009. A frase completa é a seguinte: "Vulnerabilidade e risco social [título do trecho]. "São estes dois conceitos que organizam as proteções no campo da assistência social, considerando as perspectivas da prevenção e da redução de riscos (Sposati, 2009)". Esta citação aparece na página 46 da publicação, também do MDS, intitulada "Orientações Técnicas Trabalho Social com Famílias indígenas: proteção social básica para uma oferta culturalmente adequada". Disponível em: www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/cartilhas/OrientacoesTecnicas_TrabalhoSocialcomFamiliasIndigenas.pdf Mas, caso você vá usar em algum trabalho acadêmico, sugiro pegar direto do desse documento da UNESCO. Eu utilizei porque achei um modo didático de dizer algo tão importante: que os níveis de proteção organizam todo o sistema, que um é prevenção e o outro redução de riscos, etc. Em poucas palavras, ela "falou e disse"! Abraços, Ana

Fico bem feliz, Siat, sinal que estamos atingindo o objetivo! Beijokas!

Oi Marina! Tenho certeza que essa série vai te ajudar bastante, guria! E, entre um risco e outro, eu vou fazer alguns vídeos "aprofundando" com coisas que acontecem na prática, trazendo algumas questões extras sobre aquele risco. Acompanha com a gente que vai ser bem legal e compartilha com os colegas de CREAS (e de CRAS também, já que o CRAS encaminha para o CREAS, e a série quer ajudar naqueles casos em que há dúvida se "é de CRAS ou é de CREAS". Aliás, tem um vídeo com esse título aqui no canal, talvez você goste! Beijos, segue o link do vídeo! kzfaq.info/get/bejne/bLWIhaeIuN21nqM.html

Pra vocês também Marco! Beijos aqui do RS!!

Oi Érica, bom dia, obrigada por nos acompanhar na estreia! Bjokas!

Oi Lucimario, eu não consigo postar na hora da estreia, aí espero terminar a estreia, respondo os primeiros comentários e coloco o documento. Mas agora já está disponível: aplicacoes.mds.gov.br/sagi/atendimento/doc/Manual_de_Instrucoes_-_CREAS.pdf

@@SUASConversas estou gostando muito de seus vídeos, são aulas importantes, parabéns. Estou ansioso pelos outros vídeos

Oi Alessandra, sua pergunta é IMPORTANTÍSSIMA, só que antes eu vou fazer uns ajustes nela, veja só: na verdade sua pergunta é "O CREAS acompanha somente o RISCO PESSOAL E SOCIAL por violação de direitos já instalado?" rsrrsrs desculpa a chatice, mas a ideia é reforçar que é o RISCO SOCIAL causado pelas violações (e não as violações) que fazem com que uma família seja público da proteção especial (afinal, nem todas as violações de direitos geram risco social, como no exemplo de estacionar na vaga da PCD: é uma violação do direito da PCD, mas não gerou um risco social a ela). Dito isso, vamos pra resposta da sua pergunta, que, como eu disse, é importantíssima: Na verdade, embora a maioria dos casos são de situações já instaladas, se vc olhar as Orientações Técnicas do CREAS, que são estas aqui aplicacoes.mds.gov.br/snas/documentos/04-caderno-creas-final-dez..pdf vai encontrar na página 14 o seguinte trecho: "Com base na PNAS (2004), pode-se ressaltar que, no âmbito de atuação da Assistência Social, as situações de risco pessoal e social, por violação de direitos, se expressam na IMINÊNCIA ou OCORRÊNCIA de eventos como: violência intrafamiliar física e psicológica, abandono, negligência, abuso e exploração sexual, situação de rua, ato infracional, trabalho infantil, afastamento do convívio familiar e comunitário, idosos em situação de dependência e pessoas com deficiência com agravos decorrente de isolamento social, dentre outros". Veja, que ou o risco social (violência, negligência, situação de rua, etc...) JÁ ESTÁ ocorrendo ou está NA IMINÊNCIA (quase ocorrendo). Claro que as situações que geram mais conflito são as da "iminência", isso gera muito conflito entre CRAS e CREAS (ex.: o CRAS manda pro CREAS porque acha que tá na "iminência" o risco social acontecer; o CREAS acha que não, que ainda dá pra prevenir, que o risco não é tão iminente assim... quem está certo? DEPENDE DE CADA CASO! Por isso temos que afinar nosso olhar técnico, pois é por isso que o SUAS prevê profissionais de nível superior (justamente pelos casos que a resposta sobre a melhor intervenção não é fácil de dar). Por isso há casos em que mais de um profissional terão que discutir qual a melhor intervenção, ou a equipe do CRAS e do CREAS terão que discutir qual será a unidade de referência do acompanhamento daquela família). Mas isso não acontece só no SUAS: pensa por exemplo em um paciente com uma doença grave, por exemplo, um tumor maligno de próstata. Haverá casos que não vai ser um médico sozinho a decidir "opera ou não opera?", "tenta radioterapia e não opera?" Digamos que esse paciente com o tumor de próstata seja HIV+. Temos aí outra coisa pra complicar, já que os tratamentos baixam a imunidade. A equipe de médicos vai ter que ponderar prós e contras de cada intervenção, não vai ser uma resposta simples. Só que nós não estamos acostumados a olhar nossas questões dessa forma, só que elas são tão complexas às vezes como são nas outras áreas. Não é só a medicina, e engenharia, a área do direito, que precisam ponderar se, nesse caso, é melhor isso ou aquilo. Nós também precisamos lançar mão de vários conhecimentos pra decidir os casos complicados. Se é uma violência intrafamiliar óbvia, é simples definir, o risco social já está instalado, encaminha pro CREAS. Mas e nos casos de IMINÊNCIA de ocorrer? Aí é que a gente aprende a estudar o caso, a discutir com os colegas, e a propor pra família o que consideramos a melhor alternativa. Esses são os casos mais difíceis, mas também os que geram maior aprendizado. E temos vídeo sobre isso, usando um exemplo bem legal da área da engenharia, que é este: kzfaq.info/get/bejne/bLWIhaeIuN21nqM.html assiste lá e me diz o que achou! Beijokas!