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Pardinho nasceu em São Carlos na Fazenda São Joaquim. Logo depois, se mudou para a Fazenda Figueira Branca. "Na época da colheita do café havia muita festa e na fazenda Figueira Branca meu pai ganhou um cavaquinho, com 12 anos mais ou menos", contou Carlos Henrique, seu filho.
Antonio começou cantando com o nome de Miranda e formou uma dupla com Zé Carreiro (da dupla Zé Carreiro & Carreirinho) em 1956, para concorrer a um concurso para violeiros lançado pela Rádio Tupi. A dupla ganhou o prêmio com o cururu “Canoeiro”. A partir daí, Antonio Henrique adotou o pseudônimo de Pardinho e começou a criar seus próprios sucessos. Pardinho fez sucesso com o companheiro Tião Carreiro com a dupla Tião Carreiro & Pardinho. A discografia de Pardinho e Tião Carreiro soma mais de 45 discos, encontrados facilmente em qualquer loja de discos do Brasil. Pardinho também cantou com outros parceiros, como Zé Carreiro (Lúcio Rodrigues de Souza), Peão Carreiro (Manoel Nunes Pereira), João Mulato (Wilson Leôncio de Melo) e Pardal (Gonçalo Gonçalves), com o qual gravou 7 discos, incluindo o disco "4 Azes", no qual também participam Tião Carreiro e Paraíso. Se destacam entre as suas músicas a trilogia do "Menino da Tábua", que conta a história de um menino que só bebia leite e água em cima de uma tábua onde vivia e suas continuações, que fala de seus milagres depois da morte. Pardinho e Pardal também gravaram a música "O Poder da Viola", que conta a história de uma menina que recebeu várias picadas de aranha enquanto dormia e se salvou depois de ser benzida à toque de viola. A dupla gravou também a música "Sertão do Virador", de Zé Fortuna e Pitangueira, com o nome de "O Poder da Fé", no disco "O Poder da Viola" (1980).
Embora tenha se mudado muito jovem de São Carlos, entre 13 e 14 anos, Pardinho sempre visitava a cidade no dia 15 de agosto, pois era devoto de Nossa Senhora Aparecida da Babilônia. Em janeiro de 1963, casou-se com Lucília Pires de Lima, e o casal passou a lua-de-mel no município. Tiveram dois filhos, Carlos Henrique e Rosângela Aparecida de Lima, que lhes deram duas netas, Lívia e Daniele de Lima.