Como você se comporta nas suas relações de afeto tanto com um par amoroso como com amigos importantes ou familiares? Você é daqueles que pensa "intimidade: deus me livre mas quem me dera" e se sente um pouco sufocado quando o crush está presente demais? É desses que prefere manter as relações no casual com afeto do que mergulhar de cabeça em uma única história e se perder de você mesmo? Esse é o tipo de apego inseguro esquivo.
Se você é daqueles que vive as emoções intensamente nas puras "cores de Almodovar" como diria Adriana Calcanhoto e tem uma dificuldade gigante de controlar a ansiedade quando o crush fica uns dias sem responder já pensando que a história tá prestes a desandar… você é uma pessoa que tem um tipo de apego inseguro ambivalente.
Agora se você é desses que consegue lidar bem com a ausência e a distância das pessoas amadas pois confia nos vínculos e tem segurança de que eles vão ser fortes a pesar de tudo. Você é uma pessoa maravilhosona, que tem o tipo de apego seguro.
Esses 3 tipos de apego são estudados e explicados pela teoria do apego, uma teoria criada pelo psicanalista americano John Bowlby para determinar a maneira como nós criamos vínculos com as figuras centrais de afeto de nossas vidas e como isso impacta no desenvolvimento das relações.
Temos a honra de trazer novamente ao canal Alexandre Coimbra Amaral psicólogo, autor de "Cartas de um terapeuta para seus momentos de crise" e Psicólogo do programa "Encontro com Fátima Bernardes" para mergulharmos na teoria do apego e entendermos porque nos comportamos de determinadas maneiras nas relações.
Alexandre não só explica os 3 tipos de personalidade como também aponta as diferenças entre homens e mulheres, explica quais são os matches mais explosivos e aponta caminhos para que possamos rumar para vínculos mais seguros de afeto e menos esquivos ou ambivalentes.
Nessa conversa linda, Alexandre ressalta a importância de cultivarmos vínculos de afeto seguros para além das relações amorosas como forma de nos "curarmos" de nossa própria insegurança. Buscar amigos, professores, mestres que te escutam, te apoiam e compreendem suas particularidades têm um poder imenso na nossa capacidade de nos sentirmos merecedores de amores saudáveis e seguros. Ele termina a entrevista com um elogio lindo a essa comunidade solta, pois aponta que ter espaços como esse, onde estamos todos juntos buscando nos aprofundar em interesses em comum e evoluir como pessoas, é um dos caminhos mais potentes para evoluirmos juntos.
Confere essa entrevista maravilhosa e comenta aqui: você também acha que tá mais difícil criar vínculos com as pessoas? Por que? O que tá rolando nos seus encontros?
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