Estive na Guiné em 71/73, e como um simples soldado, nunca me apercebi desta campanha de paz, que o Spínola encetou, O que me deixou a pensar, se foi autoria dele, ou com o amém, de Marcelo Caetano,. Partindo do princípio, que como eu ,haveria milhares de militares, que não sabiam desta operação de charme, na Guiné, Eu pergunto,. Como isso poderia correr bem?,. E como mandou ele, 3 majores desarmados, para falar de paz ,estando nós em guerra ?,., Não conheciam a Guiné, e muito menos, aquele povo, composto de várias etnias, em que algumas não se davam bem. Foi por todos os erros dos nossos comandantes, que morreu gente nossa, (e gente deles) até entramos no barco, para regressar a Portugal,.

Eu criança e a minha família, morávamos no quartel na única casa civil ao lado da CAOP. Vivi em direto esta triste 😥 história em KANTXUNGU antiga TEIXEIRA PINTO, conheci muito bem os militares portugueses e o único nativo que participou nesta suposta negociação para a PAZ que teve lugar nas matas da Guiné-Bissau, eu vi-os partir para este desastroso encontro eram : o alferes MOSCA, os capitães OSÓRIO e Raúl PASSOS RAMOS, e o tenente cornel PEREIRA da SILVA, e o nativo cujo o nome me escapa, mas que os portugueses sempre esquecem de citar como víctima e herói. Foi muito 😥 triste e eu lembro-me porque chorei com muita pena, embora não compreendi nada sobre a situação por ser muito pequena. Que Deus lhes dê paz e luz na glôria.

Nessa altura eu estava em Bula, muito próximo de Teixeira Pinto.

Hoje estão muito melhor.

A culpa foi de Salazar

BRANCO BONA MATIL