Рет қаралды 39,340
Agosto de 1960. Há exatos 50 anos, uma tragédia que marcou a vida de muitas pessoas.
Maria Cecília tinha 10 meses quando o pai, Osvaldo Prata, que na época tinha 28 anos, morreu no acidente na ponte do rio Turvo. Ele era um dos 64 estudantes que estavam no ônibus que caiu no rio quando seguia para Barretos. Os jovens que faziam parte de uma fanfarra, participariam de um festa. Este jornalista fazia parte do grupo, mas por sorte não viajou.
Era por volta das sete e meia da noite de uma quarta-eira. Minutos antes dois ônibus saíram de uma escola técnica em Rio Preto. Um com as meninas. O outro seguia logo atrás e levava os sessenta e quatro garotos. Quando ele chegou neste ponto, um dos passageiros pediu ao motorista para que aumentasse a velocidade. O problema é que a ponte estava em obras. E sem ter tempo para conseguir parar, o motorista perdeu o controle e em poucos segundos o ônibus estava totalmente submerso.
Cinco estudantes conseguiram sobreviver. Outros 59 morreram. Um radialista foi o primeiro a dar a notícia.
Creusa Muanis era professora dos sessenta e quatro alunos. Ela relembra que a tragédia chocou toda a cidade.
Passados 50 anos, famílias e amigos das vítimas não conseguem esquecer a noite do dia 24 de agosto de 1960. E como homenagem a todos os alunos, o Rotary Club fez um monumento em uma praça que passa a se chamar praça dos 59 estudantes, no Jardim Vivendas em Rio Preto. 59 mudas de Jequitibá foram plantadas em lembrança a cada um deles.
A homenagem teve a presença da fanfarra da escola Dom Pedro II.
Até hoje, a tragédia é lembrada com lágrimas. E tristeza de perder tão cedo uma geração de jovens promissores.