Nem todo mundo nasceu para ser líder. Olá, bem-vindo ao nosso vídeo! Hoje, gostaria de compartilhar uma história interessante que aconteceu comigo. Estava dando mentoria para um membro da minha equipe, um cara em quem aposto bastante. Ele começou conosco como analista e foi se desenvolvendo, aprendendo e se destacando na resolução de problemas na nossa área de projetos. Durante uma discussão sobre suas metas e plano de carreira, sugeri que ele poderia chegar até a gerência.
Para minha surpresa, ele respondeu que não tinha certeza se queria ser gerente. Eu fiquei intrigado, já que o caminho natural na nossa empresa é se tornar um sócio, ganhar mais cotas, bônus e comandar mais pessoas. Tranquilizei-o dizendo que ele seria mentorado para isso e que estaríamos ao seu lado. Mesmo assim, ele questionou: "E se eu não quiser ser líder?".
Ele explicou que a ideia de se tornar supervisor, coordenador, gestor ou gerente, com uma equipe reportando a ele, não o atraía. Ele não se via gostando de acompanhar todos, fazer sessões de feedback, recrutamento e acompanhamento. O que ele realmente gostava era de trabalhar com a equipe de forma informal, gerenciar projetos, coordenar recursos e garantir a entrega com qualidade, no cronograma e custo correto.
Eu percebi que o que ele estava dizendo fazia total sentido. Nem todos nascem para ser líderes no sentido tradicional. E isso não é um problema. Muitas vezes, há uma pressão para que todos queiram assumir a liderança e responsabilidade, mas o que está acontecendo hoje é uma sinceridade maior dessa geração em falar o que realmente desejam. Isso é benéfico tanto para a empresa quanto para os colaboradores.
Reconhecer e respeitar o desejo dos membros da equipe é fundamental para estabelecer uma relação de confiança. Saber o que cada um quer e aproveitar esses desejos para atingir os objetivos da empresa pode trazer lucros e bons resultados. Se você está passando por esse desafio, seja como chefe ou membro da equipe, é importante ter essa abertura e honestidade. Não é preciso esconder ou fingir nada. Ser sincero sobre suas aspirações pode ser muito benéfico para todos.
Portanto, se você se identifica com essa história, saiba que não há problema em não querer ser um líder tradicional. O mais importante é ser verdadeiro consigo mesmo e buscar um caminho que te traga satisfação e crescimento profissional. E se você é um líder, esteja aberto a entender e apoiar os desejos de sua equipe, promovendo um ambiente de trabalho saudável e produtivo para todos.
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