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O programa desta semana fala sobre o surgimento de manchas brancas na pele com tamanhos e formatos variáveis: o vitiligo. Ele atinge 1% da população mundial e um milhão de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia. Apesar de não ser contagioso, o vitiligo ainda é cercado de estigma. Você vai ver que a doença não tem cura, mas os tratamentos amenizam e podem ajudar a interromper a variação da cor da pele, até recuperar a pigmentação.
Vamos conversar com médicos, ouvir pessoas que têm vitiligo e falar sobre a importância de driblar o preconceito que tem impacto direto na doença. Conheça a história da publicitária Raissa Severo. Modelo há dois anos, ela tem vitiligo desde os 12 e é inspiração para milhares de pessoas. “Eu me senti motivada e comecei a entender que aquele trabalho de moda, e automaticamente de representatividade, era quase que a minha obrigação, porque eu entendia que fazendo aqueles trabalhos eu estava usando a moda como agente de transformação social”, afirma Raissa.
A jornalista Rafaela Vivas também conversa com a engenheira de sistemas Ana Cristina Cangombe. Ela mora em Luanda, na África, e é presidente da Associação de Portadores de Vitiligo de Angola. “Uma das coisas que eu foco muito é a autoaceitação, porque se nós não nos aceitarmos nenhum tratamento que a gente vai fazer vai surtir efeito, exatamente porque o vitiligo tem a questão com o emocional”, indica.
Para repercutir as causas, consequências e desafios, o programa recebe a dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia Jaqueline Zmijevski e a dermatologista especialista em vitiligo Patrícia Paludo.