Eu gostei, mas sou novo no canal. Então acho que a minha opinião não é lá muito útil! rs Sobre consciência política, acho que primeiro a gente percebe que toda hora a gente faz escolhas de como e por quê fazer as coisas. Acho que perceber os "comos" e os "por quês" são a descoberta dos próprios caminhos políticos - escolhidos ou impostos - que já existem sobre nós. Então diria que antes de "criar consciência política", primeiro percebemos a nossa inserção política e a inserção política dos outros. "Criar" diria que é um passo mais avançado que tomamos quando começamos a querer escolher outros "comos" e "por quês", já que a maioria de nós pode apenas querer isso e não de fato fazer. Fora que o indivíduo individualista, encerrado em si mesmo, é por definição impotente diante de um mundo cheio de pessoas. Diria inclusive que esse sentimento de repúdio contido no posicionamento "parem de politizar a minha diversão" é fruto também dessa impotência individual. Então esse "parem de politizar" reconhece que a crítica política está presente na obra (se não sequer seria endereçado), mas ao mesmo tenta reduzir a importância dela a mera diversão. De maneira consciente ou não, nos identificamos com as obras e histórias que gostamos, através desse afeto se constrói identidade. Quando o seu personagem favorito, um que é referência consciente ou não para as nossas próprias atitudes, escolhas e valores (portanto referência política) - vira e fala "você precisa mudar, você precisa descobrir novos valores", isso dói intimamente. Cria dissonância cognitiva "como eu posso, ainda, gostar tanto dessa obra se agora ela me revela que tenho que conhecer coisas com as quais não me importo". E a resposta vem com a racionalização interna "porque é mero entretenimento, é bobeira, é mera diversão, é mero faz-de-conta, imaginação, fantasia, não tem nada haver com o que eu faço ou deixo de fazer." E para mudar a realidade o que raios seria mais importante que a fantasia? Sem a fantasia, talvez a realidade seja imutável. Então perceber o viés político de uma obra pode doer por várias razões: Por que através da obra podemos enxergar, se encontrar com outra pessoa - com a qual nós não nos identificamos - que gosta do mesmo material. Mas sendo a outra pessoa desconhecida sentimos medo dela. Por que pode-se através da obra ser forçado a enxergar uma hipocrisia que existia entre as nossas atitudes e os valores com os quais nos identificamos. Assim como através da obra, possa ser revelado coisas que podemos fazer, mas deixamos de fazer por mero conformismo, por mera idiotice, como você bem exemplificou ao explicar a origem do termo "idiota". Enfim obrigado pelo vídeo foi lançado há 2 horas, mas estou pensando nele há 10 horas!

​@@crit2074sai do fake Peter

Gostei do vídeo mano

Resumiu a classe média(principalmente as classes média das camadas mais altas).

Quem tá ocupado o dia todo com trabalho, transporte, cuidar de casa e as vezes estudar, não tem tempo pra ficar pensando, refletindo e estudando política. Essas pessoas são beneficiadas por essas políticas que você diz? Frase de efeito boa pra quem tem 10 de QI.

A esquerda governou o Brasil por 16 ANOS, só fez merda, o Bozo ficou 4 anos e ainda enfrentou uma pandemia de 3 anos, você é BURRO?

Detalhe, ela foi feita na gestão Bush, se não me engano. Mas dá pra transportar, facilmente, pra nosso momento atual, já que o bolsonarismo ainda tá aí.

Sim! Tudo tem viés, basta agora você entender que tipo de ideia e caminho é mais coerente com seus pensamentos e seguir como pode!! A vivência em comunidade, saindo do quarto e percebendo a vida das pessoas que convivem a nossa volta é essencial pra entender em que contexto tu vive