O espectro político nos Estragos Unidos se resume a 50 tons de direita.

tenho resumido o identitsrismo da seguinte forma: é um avanço um ator negro fazendo propaganda de um carrão? É claro que é símbolo! Mas eu pergunto: quantos negros no Brasil conseguem comprar um carro de 200 mil reais? Portanto, a luta deve ir para além da representatividade!

Achei a pergunta pertinente, e o Ian arrasa na resposta sempre.

"Fora os evangélicos, mas as pessoas normais" 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

No meu ponto de vista essa cultura woke é um jeito do capitalismo transformar pautas legítimas em mercadoria ... o capitalismo vende um conceito de estilo de vida como a sociedade foi mudando ele pega as lutas que tiveram esvazia o significado, vende como um estilo de vida nos moldes do capitalismo ai vc tem movimentos que viram mercadorias a serem consumidas e não mais pautas que querem superar a estrutura existente.

"pronto, começou a lacração".

Minha aluna na escola com medo do PT fechar a igreja dela é um exemplo claro disso...era uma menina sensacional, mas tava lá defendendo o Bolsonaro por medo!

Para mim esse papo de cultura woke é o judeu internacional da modernidade

Os canais "anti woke" virou um mercado, eles vivem de rivalizar para engajar. É por isso hoje eles olham um copo d'agua na cena do filme e fala que é lacração, porque sem essa guerra o canal deles desaparecem. Não é um canal de cultura pop, eles mal entendem os que eles assistem (nunca leram hq e livro de nada) e vivem errando palpites de bilheteria. é apenas mais um tema polemico pra rivalizar e engajar.

"É a cultura woke né" - Jordan, Peter

É como sempre pensei. Lá nos EUA,a terra da liberdade, podemos só escolher entre Direita e Direitão.

Foi muito boa a participação.

Que preparação, Ian! Uma verdadeira AULA em 15 minutos.

Assisti o bagulho de 4h+ e agora vou ver os cortes. É mto amor à causa, pqp, desejem que meu strogonoff hj na janta esteja bem gostoso pf

Participação incrível, mandou muito bem camarada!

Ian teve muita paciência com o Bento. Vi o episódio todo e deixou muito evidente o nível de alienação da galera, mesmo os ditos cult. Fora os conceitos abstratos de democracia e liberdade. Aí quando a contradição tá na cara, inventa um espantalho. E o Bento toda hora interrompia o raciocínio e o Ian continuou firme.

A pergunta não só é pertinente, como é um tema que precisa ser resolvido socialmente pra ONTEM. desde as participações do elias jabour nos podcasts, quando ele busca mudar o debate de identitarismo para pautas civilizatórias, pra outros debates e esse vídeo agora. isso não pode ser tratado como somente uma perguntinha respondida num lugar que só o nicho vai assistir. é necessário videos de ensaio, debates e exposições sobre essa tema, pq ele é ABOSLUTAMENTE central no caminho da politização nacional. Quantos milhões de brasileiros se identificam com a direita meramente por antipetismo e ranço com cultura woke e lacração? quantos brasileiro estão na esquerda somente por identitarismo de sobrevivência ou empatia e tem ranço com a esquerda radical por não apoiar a capilaridade liberal do PT? Enquanto esse tema não for explorado ao máximo o cenário político nacional vai continuar essa lástima.

A entrevista estava excelente. A tua paciência foi absurda.

o podcast do ben yur me parece se ver mais à direita do debate, mas foram muito educados e estavam abertos a ouvir e entender o outro lado. eles apresentavam muitas dúvidas comuns da população. essas participações são sempre muito boas. por mais debates lúcidos!

Sobre as pautas identitárias: A primeira vez que eu percebi isso foi quando viralizou um cara chamado Spartacus, falando sobre a Anitta e ele tinha um discurso de que negros e gays tinham que ter mais espaço no mercado, que a indústria da moda tinha que incluir pessoas diversas e tals. Aí eu percebi. Ele tá brigando pra continuar sendo explorado só que ganhando mais. Ele não tá indo na raiz.

É muito triste a realidade que as mulheres trans passam no Brasil.

Foi difícil mas tankei a entrevista até o fim. Parabéns pela paciência.

Ian, vc fala bem demais. Sua didática é excepcional. Parabéns! Espalhemos a msg para ampliar nossos números. Venceremos!

Se garantiu demais na resposta.

O Ian merece um Nobel, sério, poderiam ter estendido mais o corte pois ele esclarece mais pontos e clareia mais a mente de quem ainda vive dentro desse espectro de pânico moral de woke/lacração.

"tava no trem esses dias e tinha dois caras se beijando na frente do meu filho" ouvi essa frase de diversas pessoas sem mudar uma letra. Comecei a suspeitar que era o mesmo trem, o mesmo casal e o mesmo filho pra todos eles.

Eu era um liberal por não saber que existia outra opção. Graças ao seu trabalho me radicalizei à esquerda e acompanho sempre seu conteúdo, que é muito didático e informativo. Compartilho para o mesmo alcançar mais pessoas como eu🎉

Quando o mano do podcast fala "Eu acho que nem todos deveria ter casa" quando o Ian foi ao banheiro... Meua.... MIGO

1 - Ótima explicação do Ian. 2 - Eu diria que representatividade é uma ferramenta (importante) para promover o combate às opressões, desigualdades e injustiças, mas não são objetivos por si só. 3 - Como os EUA exportam porcarias pro mundo!! Coisas boas tmbm, mas tem MUITA porcaria 4 - O Bento demonstrou nesse pequeno trecho como mesmo pessoas """""normais""""" sofrem de lavagem cerebral e tem medo de coisas que não existem ou que estatisticamente, no cotidiano das pessoas, são irrelevantes.

"Mamãe, a lacração veio me pegar"

Em 2017 pabllo vittar estava crescendo na midia e na musica, eu era uma menina de 20 anos indo pro meu segundo carnaval de rua, um short, perninhas de saracura longas, cabelos espessos castanhos e o rosto misturado na binaridade de genero. Eu vi na folia sorrisos, pessoas que eu achei que nunca olhariam pro meu rosto miscegenado dizendo que eu era linda, homens heteros e gays rindo juntos, mulheres com seios a mostra sentindo seu corpo não ameaçados de violação mas de apreciação em respeito, pessoas negras exemplificando elegancia e beleza do nosso povo, meu cabelo era puro glitter e meus pés doiam de tanto dançar ao fim. Eu estava feliz por finalmente viver em uma realidade onde ser diferente era normal, onde todo mundo entendeu que ninguem é igual. Aqueles dois carnavais, de 2017 e de 2018 foram os anos onde eu conheci no meu peito o que era alegria e acreditei, que as pessoas tinham me aceitado e que elas eram apenas ignorantes á informação de que eu nasci diferente do que é dito comum. Que eu somente faço parte de um grupo de 2 milhões de pessoas. Doce é a juventude da menina que desconhece o futuro amargo e o frio da maldade vinda de quem não critica a musica da mentira. Se eles sambaram comigo no passado hoje eles sambaram e sambam em cima de mim em nome de messias, em nome de um deus e deixam o chão escorrer meu sangue sem nenhum que ja me abraçou me salvar.

Esse Bento mal consegue disfarçar a antipatia dele por minorias, especialmente pelos LGBTQIA+. É nítido que ele acredita que as minorias são "culpadas", "os reais opressores", "vitimistas", etc. Ainda bem que o Ian Neves não deixou sem resposta apropriada. Dá-lhe, Ian.

O medo é o caminho para a extrema direita. Medo leva à raiva. Raiva leva ao ódio. Ódio leva ao sofrimento

Sobre esta história de aumentar pena ser possível "solução" para feminicidio (e outros crimes no geral), isto é outra grande falácia do senso comum. É urgente debater justiça restaurativa no Brasil.

Pra mim esse história de cultura woke nada mais é do que as indústrias (games, filmes...) pegando pautas e movimentos crescentes as utilizando para ganhar mais dinheiro sem se preocupar no que a pauta significa ou importa para o publico alvo

Eu lembro de ver o "documentário" do Para lerdos, sobre trans no esporte. Eu era adolescente e fiquei pensativo por muito tempo. Mas olhando em retrospectiva, eu não fiquei pensativo com o que o vídeo queria que eu ficasse, eu fiquei buscando uma solução, que fizesse sentido. Principalmente considerando que esses casos são absolutas excessões. Ao invés do "MATA TODO MUNDOOO" que fora planejado

Parabéns pela paciência e firmeza, camarada! 👏

A participação do Ian no Ben-Yur, que foi legal, reforçou pra mim o erro que foi a decisão de não fazer mais o vídeo do Stalin. Vendo ao vivo eu fiquei impressionado com o chat. Eu acho bem provável que a maior parte do público deles seja de centro-esquerda ou centro. O chat xingava tanto o Ian que parecia o podcast do Petry. Eu posso estar exagerando, mas pra mim uns 80% do anticomunismo de esquerda é por causa do Stalin. É importante demais desfazer um pouco as mentiras, não só pro jovem que se autodeclara "socialista" ou embarca no trotskismo pra não se associar ao matador de melões, mas para os comunas que já sabem terem armas pra rebatê-las em conversas com amigos e familiares. O vídeo do Holodomor já me ajudou muito, e um do Stalin seria mais importante ainda.

O Bento foi tão ruim nesse podecast que fez o resultado ser otimo! Acho que está no top 5 podcasts que a esquerda radical brilhou.

Quem usa o termo indentitarismo geralmente nunca estudou sobre identidade cultural ou sobre o capitalismo em si. No capitalismo, todas as classes exploradas têm o dever de se organizar e travar sua própria luta, ninguém tem a obrigação ou deve se achar arrogante ao ponto de achar que conhece as lutas diárias de uma determinada classe.

É um absurdo o repertório desse mlk, ótimo.

bixo que surra foi essa.... o chat ao vivo começou a latir bobagens mas foi ficando quietinho assim que o Ian começou a aula.

Assisti a entrevista inteira, pontualissimo, o Ian. Quando deixavam ele falar, ele conseguiu transmitir muito bem a teoria com um linguajar acessível. A melhor parte foi ver o Bento dizendo que não era "nem de direita e nem de esquerda" e se contorcendo por inteiro com a rajada de materialismo que o Ian trouxe

a direita gritanto "cultura woke" e "lacração" numa câmara de eco e ficando surpresa que só escutam sobre isso: 😱

Ian: os caras tentaram colocar peruca e descobriram que não dá. Entrevistador: acho que não dá para só colocar peruca. Pqp, o cara ouviu a explicação?

Lucidez invejável. Agradeço seu trabalho

Ianzito, parabéns por toda paciência e pela magnifica oratória nesse podcast.

já vi um doido no facebook dizendo que a maioria dos brasileiros já são trans! outra já ouvi um motorista de ubber dizer que a agua do norte do pais tem coisa que deixa as pessoas gays.

Nesse corte o Ian me pareceu "mais maduro" de alguma forma, bem naquela linha Prestes voltando putasso do exílio

És o nosso orgulho, Sensei! Brilhou muito! Macetou legal haha❤

Não confundir luta anti opressões (feminismo, movimento LGBT e etc da esquerda radical) com identitarismo.

A cultura, ou doutrina, Woke é o cordão umbelical da direita com a pseudo esquerda.

Que saudade da esquerda trabalhista. Agora é só identitarismo...

A síntese de: Falar, falar, falar e não dizer nada

Qual é base para dizer que não existe "extrema esquerda" e que o adjetivo "radical" faça referência a "buscar a raiz do problema"? A expressão "extrema esquerda" é encontrada em artigos bem conceituados. Dicionários etimológicos dizem que "radical" tem o sentido de "extremista". A Enciclopédia Britânica indica que o primeiro a usar o termo na política provavelmente foi Charles James Fox, falando sobre reformas parlamentares. Tudo indica que "radical" se refere à aplicação de uma ideologia em seus fundamentos, sua raiz, de forma integral.

Muito obrigado por trazer as pessoas trans pra pauta sério isso faz toda a diferença pra nossa sobrevivência

Identitarismo e uma idiotice .

Excelente papo. Acrescento que no caso da rejeição à comunidade trans existe um componente de aversão de cunho sexual bem ressaltado. O conservador olha um trans e vê sexo, não uma pessoa comum que se sentiu resolvida depois de trocar seu gênero. Como o seu entorno é rígido por conta de um machismo desmesurado, cria um fantasma que mexe não com sua propiedade material, mas com as raizes de sua psiquê, onde a sua anima (seu princípio feminino) é trancada a sete chaves. Daí a expressão "sair do armário" e a tara que militares tem por travestis pex. O buraco é bem mais embaixo e Freud explica.

Obrigada Ian, por ter a delicadeza, a empatia e a abertura pra alcançar a compreensão da realidade de forma acolhedora e incisiva, quem dera essa maneira de comunicar e pensar o mundo fosse ensinado desde sempre.

na moral Ian vc é um anjo, pondo senso nessas cabecinhas de minhoca força guerreiro, sucesso e prosperidade

Bento é exatamente esse grupo “neutro” que qdo escorrega na banana cai pra direita!

O Bento foi muito respeitoso ao meu ver mano e ainda agradeceu o Ian e elogiou os argumentos dele, prestou bastante atenção no que o Ian estava dizendo. Galera q fica criticando o cara parece q nunca debateram com ninguem na vida real e ficam ai sendo amargurados. Primeira vez sepa q o cara ta tendo contato com as informações do nosso campo, ele não é obrigado a entender tudo ou a concordar com tudo logo de cara. A práxis exige mta paciência, entendam isso.

Esse EP do podcast serviu pro Ian responder várias perguntas e afirmações de senso comum dos hosts. Apesar do chat ter sido sofrível com a galerinha dodói da direita falando da aparência do Ian e aqueles ataques idiotas de sempre, eu considero que foi um papo produtivo e necessário.

Ian foi super bem no podcast! O Jones Manoel e a Sabrina Fernandes* também tem vídeos ótimos sobre "identitarismo", vale a pena conferir.

Eu queria ver o Ian falar sobre a dita "cultura woke" em midias como filmes, jogos, séries, etc, e qual a opinião dele sobre isso, pessoalmente eu acho que é algo bem mais complexo do que ambos os lados estão dispostos a admitir, de um lado dizem "estão infiltrando cultura woke em tudo, estão forçando woke em todos, as pessoas woke estão por tás dessas mudanças" e do outro lado dizem "o povo só tá reclmando pq é racista, machista, etc, agora que tá melhor eles tão com medo, woke não existe" etc. Queria muito saber a opinião do Ian sobre isso, mas e a de vcs? o que acham disso?

Deixando um like e indo assistir o Podcast completo. Abraços amigos e voda longa a todos nós sempre no bom combate! 🌹😎

pqp, isso foi uma aula, sério mesmo. Muito lúcida a resposta do Ian.

Nem eu, que não sou gay nem negro, consigo acreditar nesse papinho de "o preconceito irá acabar quando derrubarmos esse regime corrupto e instaurarmos o nosso", imagina as pessoas que sofrem esse tipo de preconceito😆

Concordo com Ian. Se ficarmos discutindo as pautas identitarias estamos fazendo o jogo da direita "liberal".

Sim, atrapalha MUITO. Essa nao deveria ser a pauta principal da esquerda. Além do mais, quando a esquerda prioriza excessivamente a agenda 'woke', isso pode alienar potenciais apoiadores que, como eu, podem ter pontos de vista diferentes sobre essas questões.

Recorte extremamente esclarecedor, pois poucos sabem da origem destas identitárias e como elas chegaram ao Brasi; além da desinformação propagada pela direita nas redes sociais.

Tu tem que ir no Broxada Sinistra. Sei que talvez não tenha o mesmo espaço para esse tipo de discussão, mas creio que o espaço da "zoeira" seja muito importante ser ocupado.

A "agenda woke" é um espantalho tão grande que a Marvel só tá entregando coisa de qualidade ruim em questão de narrativa e desenvolvimento de personagem, mas o nerdola não pode aceitar que o mito deles tá falhando, então a culpa tem que recair sobre a representatividade. Eles nunca vão atacar o cara que toma as decisões, eles sempre vão atrás dos atores que são de alguma minoria; falam "não tem que ter cotas, tem que ser contratado quem é melhor", mas daí não aceitam quando esse processo leva à escalação de uma mulher preta pra interpretar a Pequena Sereia - e atacam a atriz que só foi contratada pra fazer um trabalho. Representatividade é algo simbólico, mas símbolos podem elevar o moral de todo um demográfico. Pra maior parte da juventude branca feminina, o maior símbolo de resistência antifascista é a Katniss Everdeen de Jogos Vorazes, a personagem preenche esse buraco que existia porque não é interessante pro capitalismo aprovar uma educação que mostre a relevância das mulheres na luta pela opressão não só contra nós, mas de toda a sociedade. Os únicos nomes femininos que eu ouvia nas aulas da escola eram da princesa Isabel e Tarcila do Amaral; nem mesmo Marie Curie, vencedora do Nobel cujo trabalho foi essencial pro mundo se desenvolver da forma como conhecemos hoje. Só que eu prefiro que haja 1 milhão de Marie Curies com o devido reconhecimento, e esse espaço não se cria com representatividade. Se cria com luta coletiva.

Ouvir o Ian é maravilhoso e deixarem ele falar.. parabéns pela Intervista.. uma das melhores que já vi no KZfaq!

Anteriormente eu não apoiava a parte social da esquerda radical, acho que aconteceu com o Santineli também como ele falou em um vídeo. Mas com o tempo estudei e vi, não só a importância, mas que se complementava com as desigualdades. Avante camaradas! ☭

Fantástico!

Na materialidade a gente vê que isso de cultura woke só existe na internet e mesmo o tal identitarismo ainda tem pouca inserção na sociedade. As pessoas só repetem os ecos das redes sociais, o aprofundamento positivo ou negativo fica preso nas bolhas - apesar da tendência conservadora do brasileirinho médio. A saída pra discussão desses temas está na escola.

12:27 essa foi uma das minhas propostas na minha chapa do Grêmio Estudantil em minha escola, o debate que veio antes se resumiu a outra chapa dando patada e criando barraco, sendo o maior argumento talvez apresentado de "só tá repetindo discurso de político", e eu ri pra caramba com a maior desilusão (depois do debate) porque essa fala é do Biroliro. Minha chapa também rebateu, especialmente porque estavamos tentando incluir parte do segundo ciclo escolar, já que estavamos tendo diversas denúncias de bullying e agressão em relação a esses estudantes, e queriamos que eles tivessem participação política, já que alguns dos membros mais ativos e inteligentes da minha chapa eram desse grupo - o argumento principal da outra chapa foi que os estudantes eram menos capazes e por isso os mais velhos deveriam decidir por eles, tentei até explicar: se eles são menos capazes, porque são, mesmo se isso for verdade? Será que não é a falta de formação política e humana, como alguns dos membros e vários apoiadores da outra chapa inclusive já praticaram bullying contra membros da minha chapa, amigos meus e contra mim mesmo? Logo depois do debate, onde a questão da participação feminina e do futebol feminino tinham sido muito debatidas, vários alunos (apoiadores da outra ou membros mesmo) vieram reclamar e brigar comigo e com integrantes da minha chapa que "as meninas não participavam do futebol porque não queriam", inclusive meninas, que se diziam "feministas". Um tempo depois, quando a outra chapa ganhou, aprovaram um projeto, provavelmente porque o presidente da outra chapa era meu camarada e concordava em vários pontos comigo em relação a isso, que dava certo horário para as meninas jogarem futebol, e adivinha só? Nenhuma menina veio então a quadra ficou toda para os meninos, que ainda reclamaram da medida; algumas meninas até gostavam de futebol, mas boa parte delas não gostavam de jogar no meio dos meninos, e isso só piorou a situação, já que eles tem uma maior influência e inserção dentro do futebol desde pequenos e as meninas nem conseguem treinar, então imagine as que nem sequer sabem que gostam de fute. Por fim, vários membros da minha chapa sofreram bullying, vexação pública, agressão física e verbal e diversas formas de preconceito; por esses e outros motivos, acredito que as pautas identitárias só ferem as lutas das minorias sociais e são completamente indefesas às agressões e estigmatização da extrema-direita, reconheco que deveria ter lutado por uma visão mais rígida na linha ideológica da nossa chapa, talvez assim os integrantes pudessem se defender a advocar com um discurso mais coerente. Concordo com o Ian ponto a ponto quando diz que debates na forma como são propostos são quase inúteis e são shows de polêmica e sensacionalismo sem aprofundamento político nenhum, deveríamos armar as pessoas com argumentos, pois tem toda uma estrtura que privilegia uns e prejudica outros, se não reconhecemos isso caímos no papo de "o fracassso é do indivíduo, o sucesso é do sistema"

Minuto 13 sobre distorção: Distorção uma ova , você só vai entender o problema no dia que sua mãe, sua esposa, sua irmã e sua filha for bolinada num banheiro feminino

Tenho diversas críticas ao identitarismo, mas tenho grande receio da esquerda acabar rejeitando qualquer luta identitária, que é tudo que a extrema-direita quer. Quando a esquerda não ligava e debochava do Bolsonaro, vi muitos, ele crescia e se tornou presidente. Crítica é válida. Agora muito cuidado para não nos tornar eles.

MINHA NOSSA, só de ver a palavra "woke" eu já sinto que vou ter um infarto. Eu sei que a pergunta foi feita no contexto de várias coisas, nessa vibe de "ah, as pessoas falam", mas honestamente eu acho que quem pergunta por essas palavras não tem nem a mentalidade nem o conhecimento necessário pra entender a resposta correta dessa pergunta, tornando a questão bastante irrelevante. Parece uma pauta ruim, ficar engajando com esse tipo de lógica torta...

Ian, você lavou a minha alma. ❤

Só consigo sentir orgulho do Ian pela paciência e didática demonstradas.

O Bento é simpático e tal, mas um poço de senso comum. Chega a ser difícil vê-lo brigando com as próprias ideias, quase como se instintivamente soubesse que não faz sentido.

Eu acho q o Ian balançou o Bento. Dava pra ver na cara dele q a mente tava borbulhando com tudo oq o Ian dizendo fazendo sentido.

Ian, você é gigante. Sua paciência também.

Correndo pra ir ver o episódio inteiro! 🏃‍♀️

Enquanto nao falarmos sobre os pardos, o Brasil nunca se levantará enquanto comunidade brasileira. Os pardos sao 70% do Brasil. E mesmo assim, nunca há menção sobre nós

A energia usada pra cultura woke se fosse usada pra classe trabalhadora, estaríamos com uma esquerda que entenderia mais o povo.

Nesse podcast vemos claramente como poucas pessoas se propõe a estudar a respeito. O que era espaço pra trocar ideia vira aula. O formato de "aula" tem seus limites e suas potências. Mas o de "trocar ideia" também...

👏🏻👏🏻👏🏻 Muito foda.👏🏻👏🏻👏🏻 "Os que não são evangélicos, ou seja, as pessoas normais." Mano, que definição perfeita.

Isso de "cultura woke" não foi criso pela esquerda e sim pelos neoliberais (disney, etc)

O Ian é o deus da paciência.

Ian Neves é INCRIVEL!! Que perspicácia e conhecimento. Habla mexxxxxmo!

Ian, sempre muito cirúrgico. No momento 14:25 - 14:30 deu um exemplo muito bom de corte de “broderagem”, de intromissão, de não dar espaço a um discurso que ia se perder em um relativismo duvidoso. Sendo num programa gravado é mais necessário e esperado conduzir conversa, mas eu espero que as pessoas e principalmente homens nesse esquema broderagem, comecem a discordar mais dos outros e não admitir certos tipos de posicionamento malicioso. Coisa necessaria, porque o que eu vejo muito acontecer, são homens que respeitam e abaixam a cabeça enquanto o “igual” esta falando merda pra caralho, tenho essa conscientização, mas preferindo um posicionamento neutro.

Eu não sou comunista, me considero conservador. Mas concordo com esse espantalho criado por pessoas de direita pra causar pânico e obter adeptos. Parabéns Ian, acompanho seu trabalho.

Porra q desafio ser entrevistado por esse mano com essa voz e não sentir vontade de acertar o queixo dele q isso

É lindo reconhecer a conquista do direito ao aborto das mulheres soviéticas! Difícil é reconhecer o regresso proporcionado pelo seu ídolo, Joseph...

O Ian Neves ,foi didático na sua explicação, mostrou como nasce,mas sobretudo, mostrou como se prolifera o pânico moral,e como a extrema direita manipula este artifício.

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