Caro Vitor já estou com o material quase todo pronto. Vou aos apoucos colocando no ar

Um forte abraço

Caro Isaque, desculpe a demora mas irei comentar um exemplo feito recentemente no TQS usando laje treliçada

Meu caro, boa pergunta. Não há dúvida que nas lajes maciças o momento volvente existe e, no caso das lajes retangulares, ele aparece com o valor máximo nos cantos. As ligações das lajes maciças com as vigas, com moldagem no local, impedem, embora de maneira pequena (pela baixa resistência à torção de vigas retangulares), as rotações das lajes nas bordas externas. Neste espírito a NBR6118 indica o uso de armaduras negativas neste contorno externo da laje maciça. Considerando que a armadura positiva da laje maciça, em geral, é detalhada ao longo de toda a laje, tem-se atendida a condição do momento volvente nos cantos dela. Fica uma malha de armaduras (na direção x e y), no positivo e negativo, junto ao canto. A armadura negativa, ao longo das bordas, serve para controlar a abertura de fissura que pode haver devido o impedimento de rotação da laje pela viga (com fletor na laje e torçor na viga). No caso das lajes com nervuras não há momento volvente pois trata-se de uma estrutura discreta, não contínua. A colocação de uma armadura negativa na ligação viga e nervura procede e como faz, por exemplo, o TQS. A razão é a mesma que as das maciças, é controlar a fissuração entre nervura e viga.

@@robertochustcarvalho7741 muito obrigado pela resposta professor Roberto, então pela sua fala, se entendi direito, se faz necessário a armadura negativa mínima nas bordas livres também para lajes treliçadas para controlar a fissuração, correto? Fisicamente parece fazer sentido mesmo, e em conversas com outros colegas há sempre um debate se é apenas para lajes maciças ou para todas. Desde já agradeço

Grato

Obrigado

Na verdade eu dou aula em cursos de especialização. No momento estarei dando aula em um curso Federal de São Carlo UFSCar. bit.ly/3x8wHVu. Mas dentro do possível vou continuar publicando, principalmente assuntos que estou estudando no momento.

Não sei qual link você precisa. Percebe que minha aula é como se fosse uma gravação ao vivo mas lhe indico o meu livro veja EDUFSCar. Talvez este kzfaq.info/get/bejne/h9R_fpmYq8rQmYk.html lajes treliçadas contínuas

Meu caro na verdade eu tenho o livro "Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado". Estas aulas que coloco aqui complementam os assuntos tratados no livro. Mas pretendo fazer um filme mais completo do assunto, vamos ver se consigo achar tempo.

@@robertochustcarvalho7741 gostaria de adquirir o material ainda tem disponivel?

Agradeço e mando meu abraço a você e ao Ney

Desculpe pela demora na resposta. Não tive tempo de analisar a fundo as suas dúvidas, mas elas procedem. Pelo que entendi você está, e com razão, em dúvida como é que se considera o efeito da capa da laje na redistribuição das ações. Você deve estar de posse do nosso livro na edição 4. Este assunto foi levantado por mim, o Jasson e o Sidney, através de um estudo que fizemos por volta do ano 2000; considerando então a capa participando no cálculo da grelha equivalente. O que está no livro é um resumo que considerou um valor médio para a distribuição, que pode estar maior ou menor que o real. O ideal seria usar o modelo de grelha equivalente explicado no texto. Na edição 5 do livro de concreto, por sugestão do Jasson, retiramos esse procedimento, pois até o TQS deixou de se referir ao coeficiente, já há algum tempo. O motivo disto é que na redação da NBR6118:2023 no seu último item “As lajes nervuradas unidirecionais devem ser calculadas segundo a direção das nervuras, desprezadas a rigidez transversal e a rigidez à torção”, mostra que normativamente não é necessário fazer tal consideração, mas você está certo, contudo se quiser realmente usar esta parcela, que realmente existe, use uma grelha equivalente com barras simulando a capa.

www.deciv.ufscar.br/

Caro refiz a conta e parece que eu dfiz a divisão, Se for o caso me mande no email [email protected]