There's a near-complete disconnect between our previous greatness, and the mountain of bodies our greatness was built upon. We have in no way reckoned with the hurt we as a state caused to the world. Obviously me as a 25 year-old Portuguese feel no sense of personal shame of my ancestors' actions, and ultimately, many of our actions can be explained by gaps that any country would fill up, the English/Dutch/French/Spaniards/Chinese would have done similar actions as we did, there were gaps in the market due to our technological superiority that we could exploit in cruel ways, and we did so, as would any. However, our lack of understanding of the pain we've brought about has left many with their lives ruined, not to mention that it can in the future lead to a movement of hatred born out of ignorance. We must correct our mistakes, at least for our own sake. When we look back as to what we did in the past, we foolishly can't help but get nostalgic for a sense of greatness none of us lived through, our inferiority complex doesn't allow us to truly see what we did, we can name some facts, we can say we did the slavery, but we don't feel as if we did. What we feel is that we explored the world, through sheer wit we managed to sail through the seas never before navigated, undercutting and defeating empires that seeked to keep us apart from the wealth we deserved. A nice story to tell ourselves, on the tail of Europe, in an ever-weakening country. Here's a nice Snapshot as to what we think of ourselves regarding that time, this is a translated version of Conquistador by Da Vinci from our entry in 1989's Eurovision, admittedly a banger of a bop, remains one of the most popular picks for karaoke to this day, but try to understand our framing of how we interacted with the world, and try to imagine if those whom we interacted with would agree with this song: (verse 1) It was a new world A poet's dream To go far away Singing new victories And to raise flags proudly To live warrior adventures A thousand epic poems Life is so full There were oceans of love (chorus) I've been to Brazil, Praia and Bissau Angola, Mozambique, Goa and Macao Oh, I've been to Timor! I've been a conqueror (verse 2) A whole nation Guided by the skies Spread around the world Following their heroes And they brought the light of culture They made tender seeds grow A thousand epic poems Life is so full There were oceans of love (bridge) Days after days Months and years on the sea Following a trail of stars To conquer

@@zothOne Eu vou endereçar em Português e quem não entenda poderá sempre traduzir. Acho que até você mesmo tem um mau entender da escravatura. Primeiro, longe da escravatura ter sido invenção Portuguesa, se quer se sentir mal por causa da escravatura entenda que ela começa muito antes de Portugal existir e não podemos olhar os acontecimentos do passado na luz dos valores morais do presente. Se olhar para o sistema de impostos que temos actualmente, e o fizer objectivamente sem ser na luz do presente que os aceita como uma boa coisa, eles em nada mais se somam que roubo participado pelo estado, tanto em 1500 isto não seria aceite pela população como possívelmente em 2500 também não será. Hoje, essencialmente aceitamos a condição de escravatura do individuo por meio de impostos, o que não é muito diferente do que se passou no periodo da escravatura a que se refere. Portugal não partiu a descobrir o mundo nem tão pouco em busca de escravos. Partiu sim em continuação de um periodo que incidentemente se lutava contra a escravatura do cristão pelo muçulmano. Quando Tarik invade a peninsula após a queda do Império Romano, os que não eram muçulmanos eram permitidos viver em relativa paz mediante o pagamento de um imposto por não serem muçulmanos, a chamada de jizia. Os Reis cristãos da peninsula livraram a população deste modo de escravatura, entre eles D. Afonso Henriques que como sabe dá inicio a Portugal neste periodo das reconquistas. Foi esta guerra contra os muçulmanos que Portugal se largou ao mar para lutar. Guiados pela ilusão de um Rei cristão que vivia para lá das Africas, e das Arábias, possívelmente na Etiopia, um tal Preste João das Índias, ou Preste Joham, e a intenção foi sempre atarcar os mouros pela retaguarda. Assim se faz a primeira campanha do Infante Henrique até Ceuta com intenção de continuar por terra até ao Preste João. Falha a campanha por terra os navegadores da altura sugerem que a viagem por mar era possível contornando a Africa. Tudo com o objectivo de chegar até as Indias e atacar os mouros pela retaguarda. Mouros aqui entende-se um monte de gente diferente, desde os que invadiram a peninsula por Gibraltar, vindos de Marrocos; o tal Tarik. Como os arabes que tomavam as terras sentas no periodo das investidas dos templários. Africa foi de facto uma descoberta e Portugal não fez por Africa aquilo que hoje pintam, nem o que fez nas Indias onde foi verdadeiramente bárbaro. Por Africa, e aos pretos, os Portugueses procuravam saber como chegar aos mouros (que não eram pretos), assim navegámos todo o rio possível que nos apareçeu na costa Africana convencidos que iriam dar na retaguarda do mouros a leste da Turquia, estabelecendo assim entrepostos, levando a religão cristã, os customes, as maneiras, a lingua, que perduram até os dias de hoje. Os territórios ultra-marinos eram Portugal. A importação de escravos que se fala na história já se passava antes dos Portugueses lá chegarem, com certeza aumentou com a nossa chegada, mas aumentou tudo o que era o comércio e não só o de escravos. A chegada às Indias é um total contraste com isto, nas indias estavam os mouros que nós fomos para batalhar. E assim o fizémos, meteram-se canhoẽs nos navios e chegavam a costa cuspindo fogo, distribuindo desastre, sangue e destruíção, pilhavam-se navios roubavam-se tripulações; mas não se fez escravos por essa altura. Entretanto Portugueses casaram com as locais e os vários territórios nas Indias se foram assim estabelecendo. O Brasil quando lá chegamos não tinha praticamente ninguém. Toda a história civilizacional do Brasil se resume em periodos migratórios após a descorberta pelas Portugueses, de malta vinda de todo o lado do mundo e não só de Portugal. Portugal fez do Brasil império e não escravo. Na história mais recente, as provincias ultra-marinas foram poupadas de imensos conflitos por todo o lado em sua volta. Desde os Ingleses, Franceses, Holandeses, e outros lutaram guerras sangrentas contra as populações locais. Portugal ao contrário disso, defendeu seus territórios em Africa destas forças que os ameaçavam. Basta ver o que passou depois do 25 de Abril, em que Portugal abandona as colónias em Africa ao Deus de ará e convido-o a ir visitar Angola ou Moçambique onde vivi e trabalhei muitos anos. Portugal deixou aquilo e acontece de imediato, aliás já estava a acontecer e por isso Salazar para lá enviou tropas, precisamente o que eu alego nós evitámos enquanto lá estivemos, USSR e USA armam um conflito por dois proxies MPLA e UNITA, Angola entra numa guerra civil como nenhum território Portugues alguma vez viu, o pais ficou totalmente em ruina e ainda hoje lutam para se recuperar. Moambique continua ainda hoje a lutar uma sangrenta guerra no norte contra, também, ameaças vindas de fora, os grupos muçulmanos do levante. Não quero com isto negar que ouve escravidão, pois ela houve e como a contam, os motivos disso é que estão muito mal entendidos e as consequências morais que isso tinha nas populações. Da mesma forma que hoje não vemos problema algum em pagar com 50% do nosso trabalho em impostos para o estado (eu vejo). Para comparação, o Rei recebia 25% das transações com o estrangeiro e não do trabalho do povo. Os tempos mudam, as mentalidades, os valores mudam, dedique-se a entender a história e não a critica-la, pois à história cabe mais falar das sentenças que dos debates, dos mortos que dos inimigos. Portugal tem uma história lindíssima, Portugal e Espanha fizeram o mundo a perante eles se curvarem, estabelecemos o que viria a ser a ciência da navegação, quando sem mapas nem grandes métodos, por direções diversas se encontram do outro lado do mundo. Portugal e Espanha são o mesmo povo separados por acidente histórico que origina em nas regiões em volta inclusíve Africa, que foram sendo expulsos migrando e aqui se estabelecendo. Portugal e Espanha foram os países que conseguiram recuperar a gradiosidade de Roma, da lingua, da numeração, dos sistemas monetários, e tantos outros aparatos civis, onde tantos falharam. É longo o discurso e podia ser muito mais.

@@youtubeisfascism Do meu ponto de vista, eu não aceito esta relatividade moral, nós temos Jefferson claramente ciente do pecado que escravatura é, no entanto ele escolhe não agir para minimizar essa instituição. E não foi para preservar os Estados Unidos, ele podia ter agido para limitar ao longo dos anos os efeitos da escravatura, mas o cobarde recusou-se. Todos nós temos um conjunto de valores primários que queremos defender, este conjunto de valores tende a ser parecido de pessoa para pessoa, mas não exatamente igual, no meu caso eu diria que os meus valores são a "maximização da liberdade (positiva e negativa) do indivíduo". Com isto establecido. Eu nunca disse que a escravatura foi invenção portuguesa, eu diria que o tipo particularmente cruel de escravatura que surgiu nesta altura teve uma participação portuguesa elevada, este tipo de escravatura imensamente mais cruel, e imensamente mais mortífera teve portugueses como os maiores intermédios, e como os maiores consumidores finais. Agir como se nós fossemos uma mera continuação do que havia antes é ignorante, ou desonesto. A comparação absolutamente ridícula entre impostos e escravatura não merece nada senão risos, um sistema na ausência de impostos causa sofrimento devido à instabilidade criada, e ao expoente máximo de desigualdade que surge, um sistema na ausência de escravatura não é instável se as instituições forem feitas para suportar um sistema de proletariado. São os impostos roubo? Pergunta estúpida, é possível, mas a ausência de um sistema de impostos é pior do que qualquer roubo que possa ser moralmente negativo. «Hoje, essencialmente aceitamos a condição de escravatura do individuo por meio de impostos, o que não é muito diferente do que se passou no periodo da escravatura a que se refere.» Achas? Tu achas? Esta é a tua opinião? É preciso eu explicar o porquê de esta comparação ser absolutamente para além da imaginação de qualquer pessoa decente, ou não vale a pena? Tenta pensar no quanto do teu dinheiro é que tu tens direito no final de um mês de trabalho, e quanto é que o escravo tinha. Tenta pensar nas possibilidades de escolha de residência e quanto é que o escravo tinha. Tenta pensar na escolha de local de trabalho e quanta escolha é que o escravo tinha. Nos maus tratos, na separação familiar, na violação, na ausência de propriedade privada, no viver num país onde tu não conheces a língua, no genocídio, nas chicotadas, nas amputações, em trinta mil coisas que só um monstro iria passar por cima como tu passaste. Existe uma noção marxista com o qual eu concordo sobre a Escravatura Salarial, mas de forma nenhuma ninguém que a pensou tinha como intenção de equacionar a presente forma de escravatura ao pico máximo de crueldade criada pelos portugueses no Brasil. E depois tu começas a justificar as ações portuguesas com base em escapar ao sistema de "imposto ao não-cristão"? Eu obviamente não sou a favor de descriminação com base em religião, mas eu noto uma ausência de descrição do que os Cristãos faziam aos Não-Cristãos, imagina um imposto, só que em vez de pagares com dinheiro tens que pagar com a tua vida. É pior. Não vejo razão para eu acreditar em ti que os portugueses não foram tão cruéis como têm sido pintados, tu literalmente comparas a crueldade da situação laboral atual com a escravatura colonial. O desdém que cristãos tinham por não-cristãos foi evidente em todas as alturas que Portugal/Espanha encontraram povos menos desenvolvidos. O Brasil tinha lá perto de dois milhões de pessoas de acordo com estimativas, nada me leva a crer que houvesse uma grande civilização inter-aldeias, mas a ideia de que não estava lá praticamente ninguém é falsa. Portugal fez do Brasil uma parte essencial do Império, onde a escravatura foi particularmente comum e cruel. Portugal deixou as suas colónias num estado lastimável, ao contrário dos Britânicos que faziam sistemas que sobreviveram à expulsão dos Britânicos, nós nunca nos preocupamos com fazer sistemas coloniais que sobrevivessem à nossa ausência. Exceto o Brasil, onde nós colocámos instituições sólidas porque tornou-se a capital do Império durante a fase de Napoleão. Tu entendes que a comparação entre o estado receber 50% do teu salário como impostos e os 25% do rei não são comparáveis, correto? Os acessos que tu tens a burocracia, cuidados de saúde, garantias de reformas, garantias de remuneração de desemprego, garantias de remuneração de falta de capacidade para trabalhar. O estado ao contrário da altura medieval serve como segurador para grande parte dos problemas que se possa ter, e como tal recebe uma quantidade alta dos teus rendimentos. Em comparação, o rei fazia infinitamente menos e recebia desproporcionalmente mais dinheiro do que devolvia em valor. Para além de que sobre Feudalismo, tu nem perto nem de longe davas meros 25%, isso era para o topo dos topos, agora tu tens o teu senhorio, e tu podes esperar dar-lhe quase tudo dos 75% que te restam. Eu sou Patriota, eu tenho orgulho no país que estou, eu gosto da forma como nós pensamos, eu amo a nossa música, as nossas ruas, as nossas cidades, eu aprecio nós ainda hoje estarmos a apontar em sermos os mais capazes no futebol, no futsal, na Eurovisão etc., eu aprecio que perante uma homogeneização cultural à volta do que é americano, que nós conseguimos usar a nossa história para nos tornar únicos, eu apenas quero combater o tipo de ignorância que tu partilhas, e quero combater a incapacidade de entender a um nível profundo os pecados do nosso passado.

@@zothOne Se o que merece é risos, estamos conversados. Obrigado.

Using ChatGPT I translated the interaction between me and the apologist for slavery: (1/3) Pedro Rodrigues - @zoth I will address this in Portuguese and whoever doesn't understand can always translate. I think that even you have a poor understanding of slavery. First, far from slavery having been a Portuguese invention, if you want to feel bad about slavery understand that it begins long before Portugal exists and we cannot look at past events in the light of present moral values. If you look at the tax system we currently have, and do so objectively without being in the light of the present that accepts them as a good thing, they amount to nothing more than theft participated by the state, as much in 1500 this would not be accepted by the population as possibly in 2500 it will not be. Today, we essentially accept the condition of slavery of the individual through taxes, which is not very different from what happened in the period of slavery you refer to. Portugal did not set out to discover the world or even in search of slaves. It did so in continuation of a period that incidentally fought against Christian slavery by Muslims. When Tarik invades the peninsula after the fall of the Roman Empire, those who were not Muslims were allowed to live in relative peace by paying a tax for not being Muslims, called jizya. The Christian Kings of the peninsula freed the population from this form of slavery, among them D. Afonso Henriques who as you know initiates Portugal in this period of reconquest. It was this war against the Muslims that Portugal launched into the sea to fight. Guided by the illusion of a Christian King who lived beyond Africa, and the Arabians, possibly in Ethiopia, a certain Prester John of the Indies, or Preste Joham, and the intention was always to attack the Moors from the rear. Thus the first campaign of Prince Henry to Ceuta is made with the intention of continuing by land to Prester John. The land campaign fails, the sailors of the time suggest that the journey by sea was possible by circling Africa. All with the goal of reaching the Indies and attacking the Moors from the rear. Moors here means a bunch of different people, from those who invaded the peninsula through Gibraltar, coming from Morocco; such as Tarik. As the Arabs who took the lands in the period of the Templars' invasions. Africa was indeed a discovery and Portugal did not do for Africa what they paint today, nor what it did in the Indies where it was truly barbaric. In Africa, and to the blacks, the Portuguese were looking for how to reach the Moors (who were not black), so we sailed every possible river that appeared on the African coast convinced that they would lead to the rear of the Moors east of Turkey, thus establishing outposts, bringing the Christian religion, customs, manners, the language, which last until today. The overseas territories were Portugal. The importation of slaves that is talked about in history was already happening before the Portuguese arrived, it certainly increased with our arrival, but everything that was commerce and not only the slave trade increased. Arrival in the Indies is a total contrast to this, in the Indies were the Moors we went to battle. And so we did, cannons were put on ships and they arrived on the coast spitting fire, spreading disaster, blood and destruction, ships were looted, crews were stolen; but no slaves were made at that time. Meanwhile, Portuguese married the locals and the various territories in the Indies were thus established. When we got to Brazil there was hardly anyone there. The entire civilizational history of Brazil is summed up in migratory periods after the discovery by the Portuguese, from people coming from all over the world and not only from Portugal. Portugal made Brazil an empire and not a slave. In more recent history, the overseas provinces were spared immense conflicts all around them. The English, French, Dutch, and others fought bloody wars against the local populations. Portugal, on the contrary, defended its territories in Africa from these threatening forces. Just look at what happened after April 25, when Portugal abandons the colonies in Africa to the god of ará and I invite you to visit Angola or Mozambique where I lived and worked for many years. Portugal left that and what happens immediately, in fact, it was already happening and that's why Salazar sent troops there, exactly what I claim we avoided while we were there, USSR and USA arm a conflict by two proxies MPLA and UNITA, Angola enters a civil war like no Portuguese territory has ever seen, the country was completely in ruins and still today they struggle to recover. Mozambique is still today fighting a bloody war in the north against, also, threats coming from outside, the Muslim groups of the Levant. I do not want to deny that there was slavery, because there was and as they tell it, the reasons for this are very misunderstood and the moral consequences that this had on the populations. Just as today we see no problem in paying with 50% of our work in taxes to the state (I do). For comparison, the King received 25% of transactions with foreigners and not from the work of the people. Times change, mindsets, values change, dedicate yourself to understanding history and not criticizing it, because history is more about speaking of sentences than debates, of the dead than enemies. Portugal has a beautiful history, Portugal and Spain made the world bow before them, we established what would become the science of navigation, when without maps or great methods, by different directions they meet on the other side of the world. Portugal and Spain are the same people separated by a historical accident that originates in the surrounding regions including Africa, who were being expelled migrating and settling here. Portugal and Spain were the countries that managed to recover the grandeur of Rome, the language, the numeration, the monetary systems, and many other civil apparatus, where many failed.

I think Tom’s referring to multiple global spanning conflicts that happened prior to the 1914-18 world war. For example the 7 years war between England/GB and France on multiple continents

The Crusades were essentially "world wars".

You should know about BELGIUM KING LEOPLD IN CONGO ‼️ Also the "ARABE" SLAVE TRADERS ‼️ Also the JEW's DUTCH COMPANY HOLAND V.O.C. NETHERLANDS SLAVE TRADERS AND OWNERS! WORLD WIDE ‼️ And THE AFRICAN KINGS SLAVE TRADERS.‼️ Etc...‼️ Etc...‼️ Etc...‼️ Also about SLAVE TRADERS CENTURYS AGO History+ ACTUAL (!) INTERNACIONAL "MODERN" SLAVE TRADERS ‼️‼️😢 BB

I love a bit of banter!