Eu sempre pensei em mim como "diferente das outras meninas/mulheres" mas na verdade, hoje com 25 anos eu sei que sou igualzinha todas as mulheres e não tem nada de ruim nisso. Demora pra sacar isso mas quando, você percebe é libertador.

Nós mulheres temos essa vontade de querer “ser diferente das outras garotas” pq desde pequenas somos ensinadas que a feminilidade é algo fútil, e que para sermos levadas a sério como inteligentes e fortes temos que apagar a feminilidade, um exemplo disso é o desenho “scooby do” a velma é uma personagem inteligente e forte enquanto a daphne é bonita, vaidosa e tem um namorado. A daphne é “feminina” e a velma é “inteligente” como se ambos não conseguissem coincidir um com outro. Desde crianças escutamos frases como “isso é coisa de menina” frases que criam homens depressivos que guardam tudo para si mesmo pq foram ensinados que “chorar é coisa de menina” e mulheres que rejeitam a feminilidade pq foram ensinadas que coisa de menina é sinônimo de coisa ruim, essa é uma ideia que vem sendo ensinadas na nossa sociedade patriarcal a anos, não é como se todas as mulheres do mundo acordassem de repente e tivessem decidido “ser diferente das outras” desde pequenos tanto homens quanto mulheres são ensinados que “feminilidade=futilidade”. (Gostei muito do vídeo, achei bem reflexivo, mas queria adicionar meu ponto de vista como mulher).

Interessante como a dor do outro gênero nunca é real. Mulheres falam que sofrem mais e homens falam que sofrem mais... Pessoas sofrem. É algo óbvio, mas a maioria ignora a realidade. Todo mundo sofre de maneiras diferentes.

Infelizmente quando somos novas, ser " igual as outras garotas " é humilhante... Hoje com 22 anos sinto me chateada por não saber me maquiar como as outras garotas 😂

A versão feminina dos caras "literalmente eu" eu diria até que nasceu ao mesmo tempo, mas só foi ganhar popularidade uns três anos atrás

Quando entendemos que nao precisamos ser "diferente das outras garotas" é libertador. E ser uma mulher feminina não nos impede de forma alguma de sermos inteligentes. Amo rosa, maquiagem, ouvir taylor swift e coisas consideradas fúteis (q aliás só sao consideradas assim por serem femininas). Enquanto isso, pasmem, 99% dos homens gostam de futebol, videogame ou carro e ninguém os chama de futeis ou algo do tipo por isso 😱

Sou mulher de 18 anos e amo as cores rosa, roxo e preto, mas principalmente o rosa bebê pq realmente acho lindo, mas tinha uma garota na minha sala q ficava me zoando e falando q minha cabeça foi alienada pelo simples fato de eu gostar de rosa e ficava dizendo "ain, eu não gosto de rosa, é enjoado pq toda mulher já gosta, já eu sou diferente pq prefiro roxo ". Sério, isso me dava uma agonia. Tbm já me perguntaram meu gosto musical e já quiseram implicar comigo só pq eu gosto e ouço metal, death metal, rock e seus subgêneros desde quando era criança e não gosto de lana del rey. Tá difícil, viu, não pode gostar de algo mais popular pq vc já se torna desinteressante e superficial, mas tbm não pode gostar de algo mais underground q vc tá sendo fingindo, sendo forçada e querendo chamar atenção. E isso é só um pequeno resumo...

Concordo em alguns pontos, porém tem coisas que claramente é a visão masculina sobre as mulheres, essa identificação com certas personagens femininas que demonstram raiva é justamente por um ponto que vc trouxe, por sermos ensinadas a nao demonstrar raiva. Não tem nd a v em ser prejudicial ou por querer ser diferente de outras garotas, as garotas hoje em dia querem ser como as outras garotas, nós cultuamos outras garotas que conseguem se expressar

eu não sou igual a todas as mulheres, eu sou todas elas!!

Amo personagens femininas e suas dores, amo quando elas gritam, explodem, choram, dizem tudo que faz sentido para elas, eu adoro como elas fazem tudo que não podemos fazer realmente fora dessa bolha da internet.

A grande diferença de ser “garota” pra ser mulher é amar ser mulher. Não a parte ruim, como a comparação, a pressão social e os esteriótipos. Mas amar ser quem você é, sua feminilidade e sua masculinidade em suas proporções diversas, e as coisas que te fazem sentir bem, seja maquiagem ou academia, ou dirigir e construir, ou costurar e achar conforto em outras mulheres, aceitando seus gostos pessoais

Resumidamente o Literalmente eu e A Romantização Da Dor Feminina são dois lados da mesma moeda onde homens e mulheres com doenças mentais procuram figuras a se associar.

Desde que comecei a parar de julgar outras meninas eu finalmente sinto que entendi

Incrível que enquanto os homens pensam no "Literalmente eu" e romantizando psicopatia, as mulheres pensam em "Eu sou diferente" e romantizam a depressão. Óbvio que há homens que romantizam a depressão, assim como há mulheres que romantizam a psicopatia, mas ainda sim é muito interessante ver essas diferentes perspectivas de ambos os sexos na sociedade atual e como no fim ambos são diferentes ao mesmo tempo que são iguais, pois os dois sexos querem se enturmar no grupo e entrar na moda, mas se diferem na forma de se enturmar

Algumas delas se intitulam femcel e dizem odiar homens, mas ao mesmo tempo cultuam personagens que são uma visão masculina e fetichista da nossa dor. Por exemplo, as personagens que o Sam Levinson escreve e dirige, estão constantemente nuas e em cenas humilhantes, como a Cassie de Euphoria e a protagonista de The Idol, além de serem colocadas como vilãs para "justificar" todos os abusos que sofreram. Quando endeusamos personagens assim, acabamos contribuindo para uma fantasia sobre como nosso sofrimento é sexy e bonito.

eu não acho que a dor feminina esteja relacionada com querer ser diferente das outras mulheres, mas sim se encontrar nelas! uma busca incessante por se ver nelas e a empatia exagerada criada para essas personagens pela fácil indentificação gostei do video!!

Aprendi que ser igual as outras mulheres é muito mais agradável do que querer ser diferente, é mais acolhedor. Se nn for nós por nós mesmas, quem irá ficar do nosso lado?

Verdade sempre dizem que a mulher precisa sofrer para ser bela ou para qualquer coisa. Tudo relacionado a mulher tbm se relaciona a dor.

Aquela rivalidade feminina do tipo: "sou diferente das outras garotas" me vestia só de preto por muito tempo pelo fato de "parecer diferente das meninas" além da sexualização precoce por ter sofrido bullying e achar que só iriam me notar se usasse roupas que mostrassem mais o corpo. Hj em dia me visto MUITO de rosa e já zoaram até de eu me vestir como uma criança, sendo que estou apenas externalizando as vontades que o meu eu de lá trás não conseguia realizar.

Eu tenho uma conhecida que ama falar que é igual a personagem da Zendaya de euphoria, eu sinceramente acho que entendo ela. O sentimento de "meu Deus, ela me representa" é acolhedor, pois mostra a parte de nossos pensamentos mais profundos. É como encontrar uma resposta que você estava procurando todo esse tempo, e nem sabia, sabe? Eu já tive este momento, e eu simplesmente chorei quando vi algo que me representava assim. A gente reprime tanto os nossos sentimentos, que quando alguém que também sente isso mostra pra você, você se sente mais "livre".

antigamente eu fazia parte desse grupo q amava ser "diferente das outras garotas", hj em dia oq mais me conforta eh saber que sou igualzinha a todas elas

( Essa é a minha resposta a um comentário, mas acho que ela resume bem a relação de algumas mulheres com esse tema ) Eu lembro que quando eu era criança, eu vivia ficando irritada por causa das personagens femininas kkkkkk na maioria das vezes eram personagens esteriótipadas e sem carisma, então eu sempre tive a impressão de que só poderia ser alguém interessante se eu fosse um homem ou algo assim. Tudo isso me levava a "gostar" de coisas masculinas pois na minha cabeça isso me faria alguém melhor e mais forte. Acho que é por isso que algumas garotas gostam dessas personagens, as vezes não é questão de ser diferente das outras, e sim que essa é a única forma de ter uma "personalidade" sem ser invalidada por isso.

Vale lembrar que a maioria dessas personagens são escritas por homens, em um olhar mais masculino, bem diferente quando você assisti a algum filme da Greta Gerwig,, da Mia Hansen Løve, Sofia Coppolla etc...

cara qnd eu era pequena eu me sentia diferente das outras meninas mas no mal sentido,como se eu fosse uma esquisitona,passei a infancia inteira tentando me encaixar entre as outras garotas sentindo o peso e a dor de ser diferente,a dor de nao ter amigas,a dor de andar sozinha,a dor de ser rejeitada,eu cresci e hj em dia smp q vejo essas meninas dizendo "eu nao sou como as outras garotas",como se isso fosse algo a se orgulhar e sinto como se estivessem romantizando a dor q eu passei na minha infancia,ser "diferente" é uma maldição,mas so qm ja sentiu a dor desse peso nas costas vai entender isso

Em África as mulheres sempre ocuparam cargos de nível elevado, sempre desempenharam o papel mais importante que os homens. Isso só mudou com a chegada do Europeu. Exemplo é a rainha Nzinga de Angola.

Essas obras servem pra mostrar como a sociedade está doente. Se antes os filmes mostravam mulheres felizes, conformadas, submissas; Agora mostra o descontrole, tristeza e insatisfação. Ou seja, a realidade, só q de uma forma artística, visualmente bonita. Acho q isso vai desmascarando a nossa sociedade e suas superficialidades. Acho q a identificação é normal, o importante é direcionar isso de uma forma positiva, procurando ajuda, pesquisar, estudar, tentar se compreender.

No meu auge dos 31 anos sei que a vida toda fui uma mulher sexualizada por nao me encaixar na sociedade... não sou boa dona de casa, falha como mãe... "o que o marido dela viu nela?" "ahh ela é atraente demais, sorte a dele"... quando me divorciei me envolvi com pessoas que entreguei sentimentos e a pessoa só me via como um objeto sexual, mesmo nunca ter chegado a via de fatos.... estou há anos sem trabalhar e agora eu decidi ganhar meu proprio dinheiro... continuar sendo muito atraente sim, mas pra agradar aos meus olhos e nada mais

Sobre se identificar com personagens problemáticos, eu acho que as pessoas acabam por ver alguém parecido com elas e se sentem menos sozinhas ou menos excluídas por terem os problemas que têm (no meu caso é a Georgina de Girl Interrupted) mas eu vejo isso como uma forma de entender os próprios problemas e curar eles e não como uma estética ou algo para se orgulhar, surtar e chorar todos os dias não deveria ser visto como algo estético, é extremamente cansativo 🤷‍♀️🤷‍♀️

Tão fofinho um homem tendo empatia pelas mulheres. É algo a ser praticado essa empatia, tanto por homens quanto por mulheres ❤

quando você assiste "as virgens suicidas" você vê que só mulheres consegue realmente entender a dor feminina só que de uma forma silenciosa, vai se calando ao decorrer do filme e ficando sem palavras, vendo o quão você se encontrou ali. a dor feminina é algo completamente silenciosa, está ali mas você não vê, não sente, cada mulher tem sua dor. após acabar o filme eu fiquei em silêncio por umas boas horas e entrei em crise existencial, filme incrível e espero encontrar outros que realmente não sexualiza a dor feminina.

"Pra ser linda tem que sofrer" - Foi a primeira lição que as adultas me deram quando eu tinha 7 anos. E descreve com clareza esse vídeo. Análise ótima

Ao mesmo tempo que somos iguais, somos diferentes. E independente de ser homem ou mulher, nós só vamos nos libertar dessas amarras quando emtedermos que a única opinião que realmente importa é a nossa, e mandar a pessoa que julga ir cuidar da própria vida. Muito bom o vídeo

acredito que boa parte da romantização de problemas mentais nas mulheres vem inconscientemente do fato de que a gente sofre a vida toda, e por mais que sejamos "permitidas" de chorar e demonstrar fraquezas, a nossa palavra nunca é levada a sério e nosso sofrer dentro do sistema não acaba. na busca de procurar um sentido pro sofrimento acredito que seja mais "fácil" normalizar a presença dele, se apegando a personagens e ideais que romantizam o sofrimento, já que é algo que está presente tão constantemente... não é mais intuitivo só aceitar e se apegar a isso? talvez até mentindo pra nós mesmas que não é tão ruim assim

O cara realmente acha que mulher leva o “vc não é como as outras garotas” como um elogio KKKKKKKKKKKKKK isso é tão vergonha alheia mano

Eu já sou o contrário, eu quero me sentir igual elas, mas eu sinto que sou diferente, e isso me deixa triste e com raiva 🤡

Eu costumava pensar que era diferente das outras garotas, mas recentemente descobri que sou exatamento igual a todas as outras garotas, temos os mesmos problemas, desejos, valores, sonhos. O fato de querer ser diferente das outras é oque nos torna exatamente iguais

Ser mulher é literalmente impossível… A luta constante consigo mesma por não se encaixar no padrão, ou então se encaixar e se sentir fútil, ser culta e inteligente, mas não tão inteligente ao ponto de os outros verem como arrogância, estar sempre competindo inconscientemente com todas as outras mulheres ao seu redor, e ter que se provar feminina, “cool”, diferente, mas não esquisita ou superfeminina. É muito complicado, não é de surpreender o sucesso de obras que (mesmo que superficialmente ou erroneamente) abordam esses temas. Nós inevitavelmente iremos perpetuar a nossa própria opressão, foi assim que fomos ensinadas, é importante estudar e entender melhor sobre esse assunto, porque a forma que muitas produções estão retratando mulheres é bem problemática, com uma visão masculina fetichizada.

Eu não pensei que um tema como o "eu sou uma garota diferente" teria tanta profundidade, conexões, ligações, vertentes e assunto da mídia assim Que legal

Caralho mano, eu fico de cara com o quão criativo é o conceito do seu canal, parece que quando passa da metade do vídeo tudo da primeira metade é refletido de forma diferente na segunda

Quando eu era criança, via a Globeleza dançando nua todo ano na TV e coloquei na minha cabeça que não seria uma mulher como ela (sou morena também). Durante muitos anos falei mal do carnaval, do samba e da “mulata nua” justamente para não ser vista como ela. Hoje já tenho noção de toda uma estrutura de estereótipo da mulher negra na sociedade, mas quando criança e adolescente eu não tinha. Foi muito difícil me desvincular desse pensamento para retomar minha identidade. De poder curtir um carnaval sem me recriminar internamente, por exemplo. É muito complexo, mas vamos seguindo e aprendendo.

Eu particularmente me indenfico muito com a dor de certas personagens e eu me sinto acolhida na verdade. Não é uma romantização como "nossa como eu quero ser uma fodida que nem certa personagem, como é bom sofrer". Ver alguém gritando, chorando e se abrindo é tão tocante que você se indentifica, lembra das vezes que você sentiu tanto. Tem muito esse endeusar porquê acredito que o sentimento de raiva e tristeza são os mais tocantes visivelmente e você ver que uma atriz foi capaz de chegar a esse ponto de trazer essa dor e torná-la tão real, realmente temos que aclamar. A Mia, que fez a pearl por exemplo, eu nunca senti tanta emoção numa expressão, aquela cena que ela sorri e chora ao mesmo tempo, tudo isso é muito bonito e significativo. Bom, eu aprecio a demonstração genuína dos sentimentos de alguém, seja qual for. E sinceramente, não acredito que isso seja romantizar a dor.

Discordo da parte que fala que nós mulheres não levamos a sério o sofrimento dos homens. Grande maioria das mulheres deixam de viver seus sonhos para realizar o sonho de um homem. A gente acolhe e até mesmo cuida do homem que amamos. Difícil msm é vê um homem largar tudo por uma mulher. Em relação a reflexão do vídeo, eu percebi essa sexualização do sofrimento feminino e não é de agora. Todo filme de terror coloca a mulher como principal para assistir o sofrimento dela na luta pela sobrevivência. Ultimamente nós identificamos com personagens problemáticos por se assemelhar com a realidade que vivemos e isso é como se fosse um alívio ter algo que represente nosso sentimento complexo e vazio. Os adolescentes por estarem em transição acabam reproduzindo de forma intensa ao em vez de analisar como uma crítica que não é algo a ser seguido e sim evitado, procurar ajuda e afins para se cuidar. Os homens tem uma visão mts vezes distorcida das mulheres, como se a gente n fossemos humanos emocionais como eles e como se não conseguíssemos ter gostos iguais e sem tanta problematização. De fato nosso sofrimento não é levado a sério.

Sempre dofti bullying por ser eu mesma, sempre fui considerada "diferente", e ver que atualmente o estilo que eu sempre usei virou " Cult" e algumas musicas que eu gosto viraram moda é meio estranho. Lembrando que, o capitalismo sempee vai seguir tendências de lucros, óbvio, então é "normal" que a indústria queira produzir cada vez mais obras que traga tendências à tona.

Nossa cara, eu tô tão feliz q vc fez esse vídeo. É difícil encontrar alguém que analise as coisas de forma lúcida, principalmente se tratando de temas complexos assim.

Não tenho problema algum ser igual a todas as outras mulheres e as vezes ser diferente. Depois que tu abre mão de toda essa cobrança de ser perfeita, mas também não ser igual a todas as outras, a vida fica melhor. Ao mesmo tempo que gosto de ser o estereótipo de como é ser uma mulher, também gosto de abraçar isso e mostrar que não tem algum, estou bem sendo uma garota e também me sinto bem quando não pareço ser igual as outras.

Eu sou uma garota de 14 anos, eu ligo muito pra opinião dos outros, busco validação tanto masculina, tanto de outras meninas. Da mesma forma que me sinto extremamente desconfortável perto de homens mais velhos, eu me sinto protegida por eles. Professores por exemplo, quando me elogiam por comportamento ou nota, eu me sinto extremamente bem comigo mesma, a sensação de "Ele está orgulhoso de mim" "Eu fiz algo que fez ele ficar orgulhoso". Eu tenho mania de ver professores como figura paterna, e o por que? Eles me tratam da maneira que eu gostaria que o meu pai me tratasse. Na escola já ouvi outras meninas falando mal de mim, me chamando de estranha, e eu nunca entendi o por que disso, eu cresci me perguntando "Oque eu fiz pra elas me odiarem tanto?" e eu acho que é algo que eu nunca vou entender de fato. O jeito que as mulheres julgam uma as outras, é tudo tão triste de se ver. Eu não me encaixo nos padrões de beleza da sociedade, e eu cresci ouvindo piadas sobre o meu corpo, aparência e altura. Por isso eu sempre fiz de tudo pra me encaixar, a minha cor preferida era rosa e meu sonho era me casar e ter filhos. Mas não é isso que eu realmente quero. Eu por exemplo jamais quero ter filhos (é algo pessoal meu, e eu tenho os meus motivos) e eu sinceramente nem deveria pensar nisso. As garotas da minha idade se preocupam tanto com isso e principalmente se preocupam com namoro, por que de alguma forma elas vão ser finalmente vistas de alguma forma. Tantas garotas da minha escola que são assim. São mal faladas por serem "rodadas", eu mesma julgo MUITO meninas que são assim, mas é porque eu gostaria de ser como elas. Eu gostaria de saber que vários garotos me acham atraente, toda garota gostaria. Tem uma menina na minha sala, em específico, que não é nada "feminina" ao ver de outras garotas. Ela ainda gosta de desenhos animados, ela desenha de forma Cartoon, ela não se veste de forma considera feminina e nem se encaixa nos padrões de beleza. Ela é inteligente entre várias outras coisas, e já vi muitas meninas falando mal dela, como "ela é estranha" "olha o jeito que ela senta, igual homem". E eu me sinto desconfortável com isso, porque eu passei por isso. Eu sei muito bem como é ser julgada só pelo o seu jeito de ser. Eu sou extremamente ciumenta, sou possessiva e até obcecada, literalmente ontem, eu vi a garota que eu odeio andando com o meu melhor amigo. Eu cheguei em casa e literalmente comecei a SURTAR, só que eu respirei fundo e parei pra pensar, o por que eu estava agindo daquela forma. É pq ela faz eu me sentir ameaçada, eu tenho medo de perder a amizade dele. E não só dele como de todos os meus outros amigos, o medo da rejeição e de ser trocada. Em relação a relacionamentos amorosos, nunca deu certo pra mim, e sim é pelo fato de eu ser nova de mais pra estar em um relacionamento. E com todos esses problemas é difícil eu conseguir manter um relacionamento também, eu sou uma garota extremamente insegura. Quando eu gosto de um garoto eu não consigo nem conversar com ele, pq na minha cabeça eu vou estar incomodando ou ele vai me achar estranha, eu crio essas paranóias na minha cabeça, e aí eu decido que é melhor eu só observar ele de longe, e foi aí que eu desenvolvi o negócio de "obcessao", eu comecei a seguir um garoto até a casa dele todos os dias, eu tinha ciúmes de qualquer garota que ele conversava, eu mandava mensagem pra ele todos os dias e ele sempre respondia seco ou nem respondia, eu me humilhei pra no final levar um fora. E eu já esperava por isso, eu tenho a tendência de gostar de pessoas que eu sei que nunca gostariam de mim de volta, e quando eu descubro que oque eu sinto pela pessoa é recíproco, eu automaticamente perco o interesse, o motivo disso? eu simplesmente não sei. É tudo muito psicológico, e até pra mim é difícil de entender. Eu sou uma garota totalmente confusa em relação ao oque eu sou, e aos meus sentimentos e tenho certeza que muitas mulheres também se sentem assim. Esse vídeo me fez refletir muito em relação a isso. Obs: Desculpa qualquer erro ortográfico.

Eu gostei, tem pontos muito interessantes, mas acho que as coisa vão além. O "Sou diferente das outras meninas/mulheres" não é só um desejo de ser diferente, é a falta de representatividade. E esse sentimento não é 100% bom, mas é uma identidade na qual você se apegar porque não tem lugar pra você. Por exemplo, eu sempre fui gorda e tive os cabelos cacheados, quando o padrão era ser magra e ter o cabelo liso - era isso que eu via em revistas, filmes, séries, novelas, TVs enquanto eu crescia. Não havia ninguém igual a mim, então eu era "diferente das outras". Isso é brutal. Não é só a romantização, mas a falta de representatividade também.

nós mulheres consumimos isso porque se sentimos representadas, não porque romantizamos, até porque se eu pudesse eu seria uma mulher sem sentimentos, é muito ruim sofrer com desilusões amorosas. mas eu entendi o que você quis dizer, a industra cinematográfica ganha as custas dos nossos problemas emocionais, tornando eles mais dramáticos e mais sensuais do que verdadeiramente são. e quanto ao questionamento sobre a dor masculina no final do vídeo, sim, homens também sofrem, mas eles lidam com o sofrimento melhor que a gente porque eles foram ensinados desde pequenos a serem guerreiros, já a mulher não, a mulher cresceu sendo ensinada a ser frágil e delicada, e por conta disso a gente sente demais.

E resumindo, ninguém está totalmente certo, seja homem ou mulher

O narrador (homem) do vídeo fala que existe uma romantização do sofrimento feminino na mídia e que esse tipo de obra faz sucesso entre as mulheres porque elas acreditam que o sofrimento vai tornar elas mais interessantes para os homens. Ora, essa hipótese (as mulheres gostam de conteúdo que romantizam o sofrimento feminino porque elas acreditam que o sofrimento vai fazer elas serem mais interessantes e diferentes das outras) é tão burra que só poderia ter sido pensada por um homem mesmo. Enquanto mulher, que tem amigas mulheres, sei que o conteúdo sobre sofrimento feminino faz sucesso porque ele RETRATA o que as mulheres sentem. Gostamos do conteúdo porque nos identificamos com ele, não porque queremos ser diferente das outras. Não é sobre homens e sim sobre mulheres. Por muito tempo, os dramas femininos simplesmente não eram retratados. Nós mulheres não tínhamos o direito de sentir, só o de servir. Agora, somos consumidoras, temos direitos e queremos ver nas telas histórias que representam a gente.

Eu tenho 16 anos, e detesto quando falam isso "você é diferente das outras garotas" não sou diferente das outras garotas, sou igual a todas elas.

sou fã de doramas e sempre gostei mais de personagens femininas com histórias muito tristes. Como Lee Ji An em "My Mister" que vive com avó e mata um homem que a espanca. Depois disso ela é presa e vive em empregos de meio período para pagar a dívida da avó. Ela passa por várias sessões de espancamento e violência, além de ser humilhada de todas as formas em seu emprego. Apesar de tudo, ela apenas aguenta calada, convivendo com depressão e miséria.

O vídeo foi incrível, me fez refletir bastante sobre quantas vezes eu tentei ser diferente das outras e quantas vezes eu preferi romantizar e até idolatrar a dor que estava sentindo pois quando eu não tinha ela, parecia que não tinha nada que era como as outras.

Vou ser bem sincero. Poucas coisas me deixam desconfortável, mas esse seu vídeo foi tão bem feito que eu me senti desconfortável. você conseguiu me manter preso e até me colocar no lugar de certas personagens que foram citadas no vídeos. Parabéns!

Acabei de perceber que realmente gosto desse canal, depois de me deparar falando sobre ele para a minha família ❤ e eles gostando

Incrível como tu traz pautas que são tão atuais e que, muito embora enraizadas na atualidade, estão tão veladas, por exemplo, os pressupostos, as tendências psíquicas do fenômeno juvenil do "literalmente eu", que antes estava camuflado. Ao mesmo tempo, quando um adepto ao "literalmente eu" se mostrava, notava-se uma espécie de confissão pessoal de si, por causa da identificação dele com alguma personagem do gênero "literalmente eu".

Esse vídeo é completamente uma visão masculina da romantização da dor feminina. O vídeo coloca mulheres num vácuo, no qual a culpa dessa romantização é delas, o cara fala literalmente que o querer ser diferente nasce com a gente e não que é construído socialmente, o que de fato é. Homens não têm nada a ver com nada desse assunto. É um vídeo muito fraco e não fala nada sobre o tema em si, além de culpabilizar mulheres e colocar a responsabilidade da mudança social nelas.

Sempre pensei que eu não era como as outras garotas e então recebi meu diagnóstico de autismo aos 29 anos. Explica muita coisa.

Quando você percebe que querendo ou não você é igual as outras garotas é tão libertador, a "feminilidade" se transforma em algo TÃO lindo.

Nossa, como isso é real! Mas não precisei seguir o padrão, alias sou uma jogadora de futebol assidua e nunca gostei de rosa. Gosto de preto e ta tudo bem com isso. Sendo a empresária da minha casa, hoje percebo que a sociedade nunca foi algo que ditou regra mim mas tenho admitir mesmo tendo uma mentalidade forte, cometi coisas que garotas se denominam diferentes. SEJA A SUA PROPRIA MELHOR VERSÃO! E PARABÉNS IRMÃO, CONTINUE ASSIM

Acredito que as mulheres são ensinadas a seguir esse padrão desde pequenas, eu mesma ouvi desde a infância que não importava se o seu emprego é ruim pelo menos você não está dependente de um homem, isso me fez acreditar que eu só tenho uma escolha, não posso me casar e ser dona de casa porque isso seria errado, não posso colocar nenhum tipo de relacionamento acima do meu trabalho, a gente aprende por meio da sociedade a se comportar desde muito cedo com frases do tipo não sente assim e por mais que meninos também tenham brincadeiras proibidas por serem coisas de menina eles não tem os comportamentos do dia a dia como o ato de sentar confortavelmente repreendidos, talvez por isso homens não entendam o sofrimento feminino, não é sobre simplesmente pensar: se você está insatisfeita mude, somos ensinadas rigorosamente que sair desse ciclo seria a pior coisa possível, não nos é dado opção, percebo que homens tem uma infância mais tranquila, eles podem correr pois isso não estragar seus cabelos ou sentar da maneira que quiser afinal ele não usa saia, ao crescerem é que percebem e aí sim é que tentam se encaixar nesse padrão que para nos já foi ensinado a muito tempo atrás, por validação tentam se encaixar e sofrem por ser praticamente impossível, Lembro que ia para um sítio nos finais de semana e queria colocar a cabeça na janela do carro como meu irmão porém embaraçada o cabelo e a mim não era permitido, isso me faz pensar que eu sofro por nunca ter a possibilidade de experimentar e colocar a cabeça na janela enquanto meu irmão sofre por ter experimentado e mais tarde ter percebido que homens adultos não fazem isso e que ele deveria parar também, metaforicamente, claro que eu ou ele não sofrem por isso, é só um exemplo disso, do quanto a socialização é diferente pra homens e mulheres, Concluindo acredito ser normal pra homens e mulheres não entenderem o que o outro passa, por exemplo pra uma mulher essa questão do homem pode nem ser tão relevante assim porque ele já tem liberdade, ele quer se encaixar mas ele não precisa, ele pode viver sem, então porque não aproveita a liberdade? Enquanto para um homem isso tudo que a mulher passa internamente não é relevante, ela já aparentemente está inclusa no padrão ela apenas busca um diferencial, porém ela pode viver assim tranquilamente que vai ser aceita, então porque ela não aproveita essa validação? Nos dois casos um não está enxergando de verdade o outro porque não compreende a pressão social específica sobre o outro podendo assim acreditar que nem é tudo isso, mas um spoiler: é...

Eu sou uma mulher, achei estranho um homem falar sobre como a mente de uma de nós funciona, até porque fomos ensinadas que os homens odeiam nossa complexidade, não entendem o nosso sofrimento, é drama. Eu gosto muito desses filmes pois eu me identifico profundamente com eles, como essa dor internalizada dentro de nós é tão forte, essa despersonalização criada por um machismo que nos deixou obsoletas de nossa própria identidade, pelo medo de ser fútil por ser feminina. Na minha opinião essa dor deve ser mostrada, pra criarmos discursões sobre e finalmente podermos nos identificar com uma mente fictícia que não foi criada por um homem cujo a intenção era a sexualização, mas por uma mulher que como todas as outras que sentiu o sofrimento desse sexo na pele. É realmente complicada a mente de uma mulher, e isso não deve ser feito de indústria para homens, mas sim para outras mulheres que buscam se identificar com a complexidade desse sofrimento.

Seria interessante fazer uma versão de como a dor masculina é retratada também. Adoraria ver.

o que mais incita a romantização dessa dor é a frase " a beleza dói" que é imposto a meninas desde crianças, então quando se é mulher você "espera" sofrer no futuro

realmente esse foi um vídeo pensado e escrito por um garoto. falando coisas óbvias por uma perspectiva masculina sem a sensibilidade e a maturidade que uma mulher tem, além de diminuir a profundidade do assunto. pelo menos deu alcance pra filmes e séries boas.

As mulheres sempre vão ser críticadas por ser elas mesmas ou por querererem ser de acordo com o padrão da sociedade e o que querem é tirar sua liberdade de ser livre e serem o que quiserem, isso é uma constante luta por liberdade para as mulheres 👊🏻

Eu não vejo problema em ser eu mesma, mesmo que eu seja parecida com muitas outras garotas (ou não)

Desde de pequena as regras do "mundo feminino" me enchem o saco, falam como eu tenho q ser, agir e ate mesmo como pensar. Minha prima aos poucos, e ate mesmo sem perceber, acabou virando uma "não sou como as outras garotas" e aos poucos me deixei ser influenciada e virei uma tbm. Mesmo gostando de coisas ditas como femininas como a cor rosa, coisas delicadas e com brilho, as regras são tão rígidas q me deixavam frutadas e infelizes por não conseguir segui-las, q foi mais confortável e fácil negar tudo q vinha desse mundo. Eu olhava para minhas colegas de classe e eu sentia q nunca iria conseguir ser como elas, ate mesmo por questões financeiras, elas eram delicadas e mesmo tendo uns 8 anos, já usavam maquiagem e falavam de garotos, eu só queria brincar e ser feliz. Agora com vinte e poucos anos, continuo não seguindo essas regras idiotas, mas ao contrario de antes, q achava q por não seguir elas eu tinha q odiar tudo q era feminino, hoje sei q posso amar e ser feminina sem seguir essas regras idiotas. E espero de coração q outras garotas tbm percebam isso

Referências: pastebin.com/F6GWzz8Z Nota¹: Não vou assistir o vídeo pela voz do narrador ser masculina. Você está no seu direito. Entretanto, gostaria de esclarecer algo: Durante o vídeo eu só faço questão de dar minha opinião, como homem, no final. O restante do vídeo são referências a artigos, vídeos e estudos de outras mulheres. Ou seja, eu só estou repetindo a visão de mulheres que estudaram sobre o assunto. Por favor, entenda que os pontos levantados não foram criados por mim. Nota²: De quem são esses artigos, vídeos e estudos? Durante o vídeo usei imagens de algumas criadoras, todas devidamente creditadas no vídeo ou no link de referência. Se uma pessoa não foi citada ou creditada, significa que não utilizei seu conteúdo para a criação do roteiro ou da pós-produção. Peço que, por gentileza, dêem os devidos créditos as tais pessoas. Nota³: Encaro sua opinião no final como um problema. Eu tambem. Mas não é apenas a minha opinião e sim um conjunto. Antes de escrever o roteiro eu tive ajuda de MULHERES para ver se eu nao acabaria falando algo muito absurdo. No meio da conversa veio essa questão de como os homens e mulheres encaram a dor um do outro. Todos concordaram que de fato, a empatia ainda é um passo enorme para a humanidade, tanto para quem dá, quanto para quem recebe. O mero fato de terem pessoas discordando do vídeo pela voz ser masculina, mostra a falta de interesse na empatia do próximo, visto que o publico está mais interressado em invalidar o que foi dito do que dar visibilidade a um problema sério e real.

ótimo vídeo kr, eu não vou dizer algo como ''ah,agora eu entendo as mulheres'' muito pelo contrário, sinto que ainda há muita coisa que não sei mas seu conteúdo deu sim uma boa esclarecida em algumas coisas que passavam na minha cabeça, seus vídeos são muito bem feitos e seu conteúdo é interessante mas seu canal continua pequeno, talvez por intermediar os dois lados e isso algumas vezes possa ser tomado como apontar uma espadas para cada lado, muitas pessoas podem concordar só com um dos lados e quando ouve o outro acaba saindo do canal, acho injusto isso, sinto que canais como o seu deveriam ter mais relevância atualmente

Mano os caras querem ser o Tommy Shelby, deixa as menina ouvir Lana Del Rey e assistir série depressiva em paz.

Sla, acho que muitas mulheres se identificam com essas personagens que sofrem pq muitas vezes são coisas extremamente comuns que pouco se fala. A gente gosta de ver pessoas que passam pelo que passamos. A gente sente que tem q ser forte, inocente, sexual, intocada, sofrer e n demonstrar e tudo isso ao mesmo tempo, oq é impossível e mostra pra gente como até quando isso funciona com mulheres irreais acaba n dando certo. Todas nós fomos adolescentes que tiveram que aprender a ser sexualizadas e desejadas, gostando ou não, pra no fim da adolescência ser simplesmente mais uma mulher normal, colocada pra baixo em todas as situações da vida. Os homens nos dão atenção quando somos bonitas e burras, mas nos descartam quando crescemos.

Um bom vídeo, mas vale lembrar que não são as mulheres que impõe esses padrões umas as outras, a indústria da moda e do cinema é majoritariamente dominada por homens, que seguem perpetuando esses padrões. Essa situação é toda pautada no machismo estrutural.

Na minha opinião, o maior problema é existir tantos rótulos pra tudo que você faz/gosta. nós vamos gostar das mesmas coisas e sermos diferentes uns dos outros, na mesma medida.

Sua análise me trouxe as palavras que eu não sabia colocar sobre todo esse movimento! Obrigada pela análise inteligente, me ajudou a entender os incômodos e as concordâncias que eu não conseguia tatear, como um nó que você desenrolou e fios que você conectou! Queria entender, mais profundamente, o que me fazia me identificar, as meninas do meu ciclo e as demais das redes sociais criarem esse fascínio por esse drama, essas personagens, mas não conseguia alcançar os detalhes. Ganhou mais uma inscrita

Eu já havia observado isso,mas me sinto incapaz de representar essa mensagem de forma visual com oratória tão bem quanto esse vídeo. Parabéns.Muito bem feito.

Quando mais nova, eu queria ser diferente das outras garotas, criticava as meninas que usavam maquiagem, vestia roupas folgadas, passava horas lendo livros e só andava com garotos, uma típica “eu sou diferente das demais”, mas, mesmo sabendo que isso fez parte de quem eu sou, sou totalmente diferente hoje e está tudo bem, tenho autonomia pra mudar, me conhecer melhor, hoje eu amo me maquiar, é como uma arte, mal tenho tempo pra ler um livro, larguei o teatro e estou fazendo medicina, faz 15 anos desde que cortei realmente o meu cabelo, namoro um cara totalmente diferente do que eu tinha como ideal aos 15 anos e oscilo entre dias de vestido rosa e dias de coturno preto, felizmente, amadurecemos e vemos que é um elogio parecer com as outras, que não devemos nos esforçar pra nos destacar, cada um é único, tanto na face quanto no caráter, na personalidade e nas qualidades, enfim, viva a nós, mulheres, e não apenas ao nosso sofrimento romantizado

a fetichizaçao tb vem pq muitos caras acham q as mulheres devem sofrer pra q necessitem de um principe encantado q a salve, e ent dai eles se sentem com valor, se sentem salvadores da pobre femea

que vídeo incrível, real e necessário...a compreensão da romantização da dor feminina é ótimo pra entender esses conceitos, pressão e se libertar ❤ amei

Esse documentário me fez refletir, é um ótimo conteúdo e de uma importância enorme, principalmente para as meninas novas.

esse vídeo conseguiu expressar oque todas nos mulheres queremos dizer nos queremos sim gritar chorar fazer drama mas não podemos nos queremos nos sentir diferente não pra chamar atenção de outro homem eu queria dizer varias outras coisas mas esse vídeo aborta tanta coisa que eu não sei por onde começa obrigada por esse vídeo maravilhoso

Eu me identifico com essas mulheres que sofrem, pq eu já sofri muito, me sinto melhor sabendo que pessoas passam pelo mesmo q eu

Que vídeo perfeito parabéns ♥️♥️,na minha perceptiva eu concordo e discordo em algumas partes do vídeo mais esse vídeo tem uma análise muito incrível sobre o assunto. Edit:Como mulher presencio um pouco sobre essa questão de seguir contra sua vontade padrões de esteriotipos femininos pra ser aceitar socialmente ou no coletivo ou tenta buscar pela sua própria "personalidade" e identidade,só que isso acaba me destruindo e por causa disso tenho na maioria dos casos "crises extercial".

As mulheres em si são ensinadas a serem diferentes, não só das outras garotas, mas no fim, o diferente é ser homem, mas quando uma mulher "quer ser homem", ela sofre. Não se mais alguém reparou mas desde cedo somos ensinadas por mulheres que foram ensinadas por homens que pra uma menina ser bem sucedida ela tem que "agir como homem" mas quando ela finalmente é bem sucedida, é deixada de lado por só focar na carreira e não na família. Todos sofrem, isso é fato. O vídeo fala sobre MULHERES, sobre a dor das MULHERES, então parem de agir como se estivessem desvalorizando a dor dos homens. Mas enfim, continuando: SEMPRE temos que ser diferente, extraordinárias, pra encantar, pra ser o orgulho, se formos só mais uma garota normal, nós somos discretamente desvalorizadas, mas quando somos o tal "diferente" também nos tornamos desvalorizadas. Isso foi algo que minha avó que tem alzheimer de 88 anos me explicou (antes dela ter alzheimer). O que custa a sociedade entender que as mulheres não tem que ser diferentes? Todas as mulheres que são diferentes no fim são deslocadas da sociedade exatamente por serem diferentes da forma que eles queriam...reparem. Edit: Outra coisa, também somos ensinadas *por hoemns dessa vez* que gostar de rosa é fútil, que ser hiperfeminina é irritante (considerado por mulheres que foram ensinadas assim por homens). Entendam minha história: Fui abusada dos 8 aos 12 e cresci num ambiente onde as pessoas desperçavam machismo inconsientemente, criei um ódio por ser mulher, não por MULHERES, mas por mim ser mulher, passei a ser masculina (isso dos 8 aos 12 anos) e quando comecei a percwber que eu gostava de rosa, não gostava de ficar com meninos, eu me senti LIBERTADA. A minha historia é real, e acreditem, o tanto de gente que me chama de fútil por ser feminina é ENORME. E adivinhem? São garotas que também querem ser diferentes, mas depois eu quem as apoio. Nós somos ensinados a odiar hiperfeminilidade. Lembrem-se: É muito raro ver alguém 100% masculino ou 100% feminino. Então quando vemos uma mulher hiperfeminina a nossa reacão é ruim EXCLUSIVAMENTE pras mulheres. Os "hetero tops" (sinonimo de homem "100% masculino) são criticados na internet, na vida real ninguém vai criticar NA CARA de um garoto/homem hetero top que ele é fútil...ninguem reclama de futebol, mas se a menina gosta das bandinhas de pop dela, ela é fútil. Ninguém reclama de homens quererem ficar sheipados por pura estética, mas se a mana vai pra academia por pura estética, ela é fútil. NÃO HÁ PROBLEMA em gostar de coisas fúteis, seja você homem ou mulher, desde que você valorize as coisas boas. Mas as pessoas não pensam nisso...elas só são ensinadas a criticar mulheres.

uma coisa que eu acho que o que, de fato, é a romantização da tristeza feminina é pq a maioria das mulheres se veem naquelas situações, principalmente garotas adolescentes. garotas foram induzidas a um padrão e quando veem outras mulheres quebrando esse padrão demonstrando seu lado frágil se sentem representadas. querem ser diferente porque são impostas que o diferente é legal querem validação masculina porque foi as ensinado que só valem se um homem as aprovar julgam outras mulheres porque foi tudo que as foi ensinado sofrem com transtornos mentais e alimentares por um padrão irreal de beleza e persona que é imposto a elas sofrem em silêncio porque são sempre vistas como dramáticas atualmente, mulheres querem mulheres que retratam de forma estereotipada o sofrimento que sentiram ao decorrer da vida por causa de todos os tipos de padrões que foi imposto por homens. no caso da garota exemplar, vemos a Amy interpretar o papel de a garota legal e ao decorrer do filme, quando ela verdadeiramente revela sua face vemos que esse monólogo que nos foi apresentado ser quebrado, mostrando que a Amy era tudo o que o marido dela queria que ela fosse, mas não de forma genuína e isso fala muito sobre a posição atual das mulheres na sociedade, como são empurradas a serem o que é bom para os homens.

A raiva ou dor feminina acabou sendo uma forma boa de se expressar sendo uma adolescente, já que sempre temos homens mostrando como não valemos nada, sendo namorados tóxicos abusivos, ou mostrando fotos nossas pra outros homens ou só falando das nossas escolhas, então poder finalmente expressar essa dor é libertador mas também me deixa meio louca

Interessante análise! Um tipo de conteúdo que a gente só tá acostumado a ver em canais gringos. Parabéns, de verdade! Vídeo ótimo! Sucesso

MEU DEUS FINALMENTE ALGUÉM FALANDO EXATAMENTE A MINHA VISÃO DISSO TUDO!!! Eu já comentei isso com algumas pessoas no meu ciclo social e parecia que só eu me tocava nisso, scrr

hm, eu achei o tema um pouco... Atrasado? E com exemplos errados. O conceito de "eu não sou como as outras garotas" geralmente vem de meninas fora do padrão de beleza, que para tentar lidar com a dor de ser rejeitada, tentando fazer com que pareça uma qualidade para não surtar e olhar para o real fato - você não é rejeitada porque é muito descolada, e tem "gostos masculinos", "pensa como homem". É rejeitada seja porque esta fora do padrão de beleza ou talvez seja neuroatipica e te enxergam literalmente como esquisita - não da forma cool, mas da forma repulsiva. Eu fui uma garota gorda e na infância e mesmo depois na adolescencia, minha cara era espinhenta e como não pude desenvolver meu lado social, eu tinha comportamentos que faziam eu parecer, na linguem de hoje, cringe pra caralho. Mas pra não sofrer, preferia pensar "eu me interesso por filosofia, dou valor as aulas que ninguém mais dá e fazem piadas delas, passo o recreio na biblioteca, jogo video game, não fico casualmente pois é coisa de gente superficial, tenho cabelo super curto e nenhuma outra menina na escola usa cabelo assim. Realmente, não tem como as pessoas enxergarem meu valor". Mas a verdade era: eu não era especial não, eu só não queria pensar "eu sofri muito bullying na infância, agora mesmo magra eu não se me comunicar como uma pessoa normal. Ninguém liga se eu sou uma nerdola, a questão é que ninguém quer se aproximar de alguém que se comporta de forma repulsiva e não faz nada pra melhorar". Pra mim o único exemplo que se encaixa nisso é a wandinha, que não consegue apenas ser ela mesma, ela precisa diminuir as outras insinuando que todo mundo é fútil - mas, minha passada de pano é que ela é autista, ela não parece fazer na maldade apesar de continuar sendo insuportável. A maioria dos exemplos são mulheres que só estão sendo elas mesmas, e na real, muitas delas estão dentro do padrão de beleza e tem amigas mulheres - aliás, algumas delas são inclusive finalmente o retrato das garotas que sempre foram vistas como "iguais as outras", mas retratadas de forma mais profunda, mostrando que não é só a gótica esquisitona que sofre, mas a loira popular maquiada que parece estar bem também sofre. Na real acho muito bom a maioria dos exemplos, a maioria é catarse, o exagero do feminino. E a maioria na real me passa o oposto da sensação de "não sou como outras mulheres", passa a sensação de "é isso, sou como todas as mulheres porque sou uma mulher".

A mensagem essencial tanto desse vídeo quanto do vídeo que trata de personagens hipermasculinizados é não idolatar personagens ficcionais, para ambos os gêneros, e sim utilizar esse tipo de mídia como base para o autoconhecimento e o conhecimento da sociedade e sua história

Que loucura! Vi um vídeo da década de 80 explicando a Menstruação e como os sentimentos nessa fase hormonal afetavam na vida, dizia que as vezes sentiriamos que o mundo todo está contra nós, mas depois passa, no entanto é preciso se conhecer e entender essa dor. Daí eu entendi a diferença entre a menina e a mulher. Quando mais nova as influências nos faziam pensar que temos que ser sempre fortes, é curioso que nessa fase a gente não gosta de rosa, do diminutivo ou do feminino que te deixa dependendo de algum resgate e quando somos adultas o rosa vem em tudo, queremos que entendam que precisamos de um tempo ou de alguém pra nos dar a mão.

amo personagens femininas e suas raivas, amo quando elas reagem como eu gostaria de reagir no mundo real

Eu lembrei muito do filme da Barbie...Essa competição que foi criada ao longo do tempo pelas próprias mulheres de serem melhores ou diferentes das outras sendo que eu acredito que em cada mulher existem vários tipos de mulheres...Ela pode ser o que ela quiser, a sociedade cobra e exerce a pressão sobre a mulher de ser perfeita sendo que nunca seremos perfeitas temos nossas dores, questões e diferenças que não necessariamente nos tornam menores mas mostram que somos sinceras e verdadeiras...Ao mesmo tempo que uma mulher pode ser frágil (que não é sinônimo de fraqueza) ela pode ser forte também como ela pode usar maquiagem e decidir não usar também, acredito que somos sim diferentes e isso que faz ter tantos tipos e jeitos singulares, cada mulher tem o seu valor e todas devem ser respeitadas independente de como essa mulher vai escolher ser!

Não é romantização. É uma verdade revelada

Cara continua com esses documentários sobre temas atuais. Parabens 🤜🤛

Amei o vídeo, obrigada por ter feito E gostei que incluiu várias outras personagens ❤

Explodiu minha mente agora: 20:20 "Os homens sofrem ao não conseguir se encaixar nos padrões da sociedade, diferente das mulheres, que sofrem por terem que seguir esse padrão" Conclusão: O pecado, ou seja, nossa imperfeição, fodeu a porra toda.

Comigo era o contrário, como eu vivi isolada das outras meninas eu pensava que elas eram iguais a min, me assutei quando vi que somos de mundos diferentes mas ainda somos semelhantes

Gostei muito de você fazer tanto uma versão masculina quanto feminima desse tema. Muito obrigado!

Eu passei pela época que eu romantizava minha dor graças ao que eu consumia, graças a isso fui para o fundo do poço e tive diversas crises de ansiedade. Nunca mais quero ficar assim