O custo elevado de alimentos saudáveis dificulta escolhas alimentares no Brasil, aponta estudo da ACT Promoção da Saúde. Entre 2016 e 2024, os índices para o cigarro (38,3%) e para a cerveja (39,9%) ficaram abaixo do IPCA, acumulado em quase 50% (48,6%). Já o preço da alimentação em casa, com itens como arroz e feijão, subiu 64,6%.
A cesta básica foi de 385,20 reais para 705,40 reais. Já o recorte específico de alimentos in natura, como frutas, hortaliças e verduras, mostra que desde 2020 o preço subiu mais de duas vezes o da cerveja e três vezes mais que o do cigarro. Uma revisão na taxação dos produtos, com foco na saúde do brasileiro, é uma das soluções para o problema.
Uma maior tributação do cigarro e de bebidas alcoólicas está em discussão no Congresso Nacional pela reforma tributária, assim como a inclusão do arroz e feijão na cesta básica, sem cobrança de imposto.
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