Lindo ponto

Zé da Virada e Mestra Joana, protejam meus caminhos

Queria me batizar na jurema

QUE A VIRGEM DA CONCEIÇÃO E OS MESTRES E MESTRAS SEMPRE ABENÇOE SUA CAMINHADA PARABÉNS E MUITA AXÉ

Eu tive um sonho. Sonhei com vários velhos. Eram mais indígenas. Eu estava com o falcão do grupo “o rappa” e fomos até a casa de um senhor de quase uns 50 anos, que preparou rapé é um cachimbo com erva pra ser fumado por alguns velhos que iam sentar numa cadeira. Eu vi vários deles fumando o cachimbo e recebendo um espírito que os comovia e os fazia falar uma língua que eu acho que era iorubá. Depois sai e esses mesmos velhos já haviam saído na minha frente em procissão. Junto deles iam uns anciãos. Bem mais velhos. Baixinhos e negros. Tinham um semblante sofrido e quase não saudável também. Eram vários desses. Vários. De bermuda, chinelo e sem camisa. Depois disso alguns jovens estavam fumando uma outra substância que eu não entendia o que era e me deram pra fumar. Eram jovens brancos, não indígenas que eram adeptos daquela religião. Por eu ter usado isso foi como se eu tivesse feito um compromisso com essa linha espiritual. E dali pra frente eu comecei a ficar mais atordoado. Antes, naquela casa, eu estava tranquilo. Tinham várias pessoas de aparência indígena. Não trajadas como tal. Como eu sou barbeiro, eu reparo muito nas etnias e na miscigenação dos clientes. Seguindo o sonho, fui com meu tio que apareceu numa Kombi, deixar uma mulher e seus filhos. Eles eram dessa religião. Depois disso eu quis me afastar dessa experiência, no sonho ainda. Corri pra casa pra falar pra minha mulher, e ela do nada também estava comigo nessa “fuga” dessa galera. Depois apareciam várias pessoas murmurinhando várias coisas como “estamos aqui” ou “não seja covarde. Até que sai em combate com alguns desses que nos seguiam. Era uma batalha de forças espirituais. E alguns dos que vieram ter comigo saiam perturbados, mas eu senti que meu poder, que era invocando o Espírito Santo, estava a mim, limitado. Foi terrível. Acordei pesquisando e vim parar aqui