Também lá estive em Tete 1972/73. Hoje, a não ser nós, ninguém nos dá valor.

Foi com emoção que reconheci picadas e sítios que eu pisei. Embora não tenha estado precisamente nesse quartel mas Marrupa não era assim tão longe. Agradeço aos colegas que participaram neste trabalho e que fizeram o favor de o publicar.Um abraço. MANUEL NETO Bat. caç. nº 1906

Ainda hoje vou cantarolando parte destas canções, não por saudade mas revivendo grandes amizades que se criaram, estive em MARRUPA nos anos 71/72 , CCS BAT 3842 um abração COMBATENTES.

Tantas vezes que eu cantei parte dessas canções nos anos de 1972 a 1974, período em que por lá andei. As memórias são importantes como ligação de gerações, hoje menos jovem relembro com saudade esses tempos de juventude, não pela guerra, mas pelo convívio e amizade.

Memorias e amizades que nunca mais abandonarei, obrigado, Candeias na Australia

Recordações da guerra que além dos mortos, também teve muitos deficientes físicos e mentais. Estive em Marrupa nos anos de 1971/72. Estas canções eram cantadas pelo maioria de todos nód. Por vezes era a forma de passar o tempo....

Estas musicas,lindas,que relatam e recordam o nosso passado como combatentes,irão ficar para da nossa história e da história de Portugal,como que de um livro se tratasse. Pena é que não cheguem aos ouvidos de muitos combatentes e seus filhos e demais pessoas,pois têm um valor enorme.

Vi o vídeo Do Cancioneiro do Niassa . Apesar da tristeza que senti e Emoção ,Fiquei encantada com A Verdade e realidade e as letras Dos fados ,,era tudo tão genuíno ! É um livro aberto, memórias Inesquecíveis, que devem ser Preservadas ao longo dos tempos. Sem serem deturpadas Ou alteradas .Eu vi um vídeo antes deste ,o título era igual . O CANCIONEIRO DO NIASSA ... Mas o vídeo estava mais completo, melhores imagens + verídico, não havia narração e acho que não precisa ,as imagens Falam por si ,também tinha mais Comentários e respostas. Eu também tinha escrito um Comentário, o meu não está aqui. Penso que deve haver mais que um vídeo, mas com o mesmo Título !... Eu acho que estes vídeos é um viver de emoções em Especial para EX COMBATENTES Que regressaram e para os que São vivos e podem relembrar Tempos passados com emoção O meu QUERIDO PAI , também Foi ex Combatente, em Angola e Moçambique, eu acompanhei Embora ainda criança todo esse Percurso e assisti a situações Trágicas ,Ele pertencia há - MGP . A razão de eu vos admirar tanto Foram empurrados p'ra Guerra -. BOAS FESTAS ⭐🎄⭐🏜🌟🌟

Condutor Auto . da 1ª comp. do Bat.5011 adido alguns meses ao pelotão de transportes de Vila Cabral já no final da comissão , mas por isso fiz a recolha de muitos homens por todo o Niassa , todas estas musicas falam de terras por onde andei com o coração nas mãos ,recolhendo os chamados turras desarmado, e recebe los armados até aos dentes ,momentos muito marcantes.

Lindo trabalho camaradas, Parabéns

-Espetacular. Logo no inicio, apareço diversas vezes no filme bem assim como fotos de alguns Camaradas da C.Caç.3468 que tenho postadas no blogue que sou mentor sobre a minha companhia.

A Base da Marinha, em Metangula, foi a «maternidade» destas músicas. Eu estava lá em 1964 quando a bronca rebentou e voltei lá uma segunda vez, em 1966, tendo lá permanecido cerca de um ano.

CCaç 3397 / BCaç 3851 Unango 71/72 - Belos tempos, mesmo que passados no Hospital de Vila Cabral. Que saudades...

1969/70 - BCaç19 - Nova Freixo, presente

Lindo.

Também tive em Moçambique nos anos 1972 até 1973 depois rebemtau uma mina e fui para o hospital militar em Lisboa com a basia partida lá aparesau me um sarjente e disse-me não vás mais para Moçambique porque não podes ir mais para lá ale disse-me vais assinar aste papel e asinau depois nunca mais resebiu deheiro nenhum descomtava para os meus pais 500 escudes por mas e até o dinheiro que descomtava para os meus pais ales forem lá a casa buscar 8 mil escudes que eu decomtau e foi asim tive quase morte de uma mina e no final roubarem-se tude tive numa aldeia xamada lione gostai de var fasme recordar os tempos bons e também os que sofri e ainda estou a sofrer pocauza da mina que rebentai

O primeiro "fado do checa", aqui apresentado, dava logo umas pauladas na moral do recém-chegado: Primeira paulada: "lepar" no "Niassa é sinónimo de tudo, desde 'ficar' a 'perder' e até 'morrer' e aqui é empregue como 'ter de passar maus bocados' " Segunda paulada: "Bem-vindo checa, p'ra esta guerra, que cá te espera. Não estejas triste, que a guerra é linda, só fazes..??? (percebi "só fazes cera", mas decerto que é engano...ou não???) Vais ter saudades de mulheres brancas, ai que tormentos, Aqui há pretas, mas tem cuidado, c'os teus lamentos!" Bem! Quem canta isto assim, já "entra a perder"! Por outro lado, se calhar foi essa "teimosia em sofrer", que fez com os portugueses se aguentassem tanto tempo numa guerra tão extenuante e feroz, porque, pelos vistos, também não iam com ilusões!

o que lixado e nao ter colete prova balas