Catedral Basílica de Curitiba: guia de visitação

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Máquina de Escrever I Editora I Produção Cultural

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7 ай бұрын

Palestra de abertura do lançamento do livro "Catedral Basílica de Curitiba: guia de visitação" de autoria de Gabriel Forgati e publicado pela Máquina de Escrever Editora.
Este guia é desdobramento de uma ação de mediação cultural à igreja Catedral Basílica de Curitiba, que teve início em agosto de 2016. No dia 13 daquele mês, realizei as duas primeiras visitas guiadas à igreja, como uma proposta de História Pública, isto é, a produção de conteúdo historiográfico dentro da universidade, para públicos não acadêmicos. Isso aconteceu como parte da minha formação no bacharelado em História - Memória e Imagem, na Universidade Federal do Paraná, o qual concluí em 2020. Faz parte da proposta pedagógica dessa graduação o trabalho da história a partir de diferentes perspectivas, como da própria História Pública ou da História da Arte, sobre diferentes suportes, como os recursos audiovisuais, o uso das imagens e o roteiro de uma visita mediada, como é o caso específico aqui. Sou muito grato a essa formação, uma vez que ela moldou a minha forma de lidar com a história e com a arte. Faz parte do desenvolvimento desse roteiro minha própria trajetória em consumir a mediação de visitas feitas por outras pessoas, aproveitando-me do conhecimento delas, o qual é transcrito para uma linguagem mais fluida, numa experiência descontraída. Isso não quer dizer, contudo, que seja superficial: há, por trás de todo roteiro nesse espírito, uma grande massa de pesquisa que não aparece para os visitantes, mas que forma o nosso arcabouço teórico e orienta a mediação, em maior ou menor medida.
Como acontece com as visitas guiadas, começo situando os significados das palavras que formam o grande título oficial da igreja: Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais:
Catedral - é a igreja onde está a cátedra do bispo, isto é, a cadeira de onde ele, simbolicamente, preside uma porção territorial-administrativa da Igreja Católica, no caso, a Arquidiocese de Curitiba. Costumamos chamar qualquer igreja maior ou mais importante de catedral, mas esse título aplica-se a uma igreja apenas, para cada denominação cristã. Aqui tratamos da catedral dos católicos de rito latino, enquanto os católicos de rito ucraniano têm sua catedral na Av. Presidente Kennedy e os ortodoxos na Rua Brigadeiro Franco, por exemplo. Por vezes também chamada de “igreja-mãe”, a catedral deve ser o centro da vida litúrgica, uma vez que é o templo do bispo, cabeça da igreja local. A Catedral de Curitiba é, então, o principal templo para a Arquidiocese de Curitiba, que envolve a capital e mais dez municípios na Região Metropolitana: Almirante Tamandaré, Balsa Nova, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Itaperuçu, Palmeira, Pinhais, Porto Amazonas e Rio Branco do Sul. A nossa Catedral tem esse título desde 1894, quando tomou posse o primeiro Bispo de Curitiba, Dom José de Camargo Barros.
Basílica Menor - é um título que o Papa concede a igrejas, em todo o mundo, que se destacam em relação às demais, por conta de sua importância histórica para o local em que estão implantadas, seja pela beleza artística e arquitetônica de sua construção, seja por serem um centro de referência religiosa de modo especial. São milhares de basílicas espalhadas pelo mundo, e são chamadas de “Menor” todas elas, com exceção de quatro, que são as Basílicas Maiores de São Pedro, no Vaticano, de São João de Latrão (a Catedral de Roma), de Santa Maria Maior e de São Paulo Fora dos Muros, em Roma; essas igrejas têm o título de “Basílica Maior” por estarem mais próximas ao Papa e muito ligadas à história do cristianismo primitivo. A Catedral de Curitiba é uma Basílica Menor desde 1993, quando o atual edifício completou cem anos.
Nossa Senhora da Luz dos Pinhais - é a padroeira titular da igreja Catedral Basílica, da cidade de Curitiba e da Arquidiocese de Curitiba. Quase sempre as devoções locais têm origens antigas, que remontam ao início das povoações dos homens brancos. Em Curitiba não foi diferente, sendo escolha dos primeiros povoadores mas, também, foi confirmada por um Breve Apostólico do Papa João Paulo II, de agosto de 1995.7 Queridas leitoras e queridos leitores: fiquem à vontade para visitar a igreja, acompanhados deste guia ou não. Ele é resultado de uma pesquisa bastante apaixonada, mas que pode dar margem a interpretações diferentes das que aqui selecionei. Essa atividade, reforço, nunca será esgotada, uma vez que está sujeita à dinâmica constante de uma construção viva, implantada no coração da capital paranaense, aberta a todas as pessoas.
Agradeço à CEDIP - Medicina Diagnóstica, empresa incentivadora deste projeto, e principalmente ao incentivo da Fundação Cultural de Curitiba, Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, e Prefeitura Municipal de Curitiba.

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