Especialista defende o estímulo das habilidades com atividades lúdicas e o apoio pedagógico da escola
A criança superdotada real é uma pessoa comum, com a diferença de ter facilidade em alguma área. Essa habilidade precisa ser potencializada com estímulos que sejam importantes para ela. E há diferentes formas de ajudar crianças e adolescentes com altas habilidade por meio de atividades baseadas em música ou fotografia, por exemplo.
Em São Paulo (SP), o Núcleo Paulista de Atenção à Superdotação (NPAS) recebe famílias para identificar habilidades de superdotação de pessoas e realizar todo o processo de estímulos das potencialidades.
A identificação é fundamental para que elas tenham acesso aos seus direitos e ao desenvolvimento de suas habilidades.
“É importante fazer a identificação porque essas pessoas se percebem diferentes desde cedo, e elas acham que têm problemas porque são diferentes na forma de enxergar o mundo e na relação com as outras pessoas”, explica a psicóloga e coordenadora do NPAS Denise Arantes-Brero. Segundo ela, é preciso observar e estimular os interesses das crianças com atividades que vão de música a artesanato, além de valorizar as experiências do dia a dia.
Arantes-Brero conta que é importante realizar o enriquecimento do currículo escolar ou promover a aceleração de estudos. “A identificação é necessária para a intervenção na escola. Eles [os superdotados] são alvo da legislação para alunos especiais [Lei 13.234/2015], como aqueles com deficiência e autismo”, completa.
Apesar do acompanhamento ser pago no NPAS, há vagas sociais disponíveis. Para ter acesso, é necessário entrar em contato com a instituição e marcar uma visita.
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