A ecopista do Tâmega é destinada a trânsito não motorizado, tendo por finalidade satisfazer necessidades diárias de deslocação e o desenvolvimento de atividades de lazer. A estação de Celorico de Basto, situada em pleno centro urbano da sede do concelho, assume uma posição central face ao percurso desta Ecopista.
A partir dela, são definidos dois percursos: um percurso para Norte até à estação do Arco de Baúlhe numa extensão de 17,2 km, e um percurso para Sul até à estação de Amarante, numa extensão de aproximadamente 21,9 km.
Neste projeto ficou incluído um conjunto de intervenções de reabilitação da quase totalidade do património. Assim, a Estação de Celorico de Basto vai dispor, com estas intervenções de um núcleo interpretativo, um posto de venda de produtos locais, instalações para alojamento temporário e aluguer de bicicletas.
Dado que as Câmaras Municipais de Amarante e Cabeceiras de Basto procederam também à reconversão do espaço canal da linha do Tâmega para uma Ecopista, no percurso até ao limite com o concelho de Celorico de Basto, esta assume assim um carater intermunicipal e uma extensão considerável.
Importa salientar que em 1984 foi celebrado um protocolo entre o Estado e as autarquias de Amarante e Celorico de Basto através do qual foi acordado que o encerramento da Linha do Tâmega só seria levado a cabo após a construção de uma alternativa rodoviária, conhecida como Variante à Estrada Nacional 210, de Amarante ao Arco de Baúlhe. Sem qualquer utilização o espaço canal e o património edificado das estações foi votado ao abandono e alvo de vandalismo, tendo rapidamente assumido um estado de degradação evidente.