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Transcrição
Nós temos a tendencia de valorizar muito as ações grandes, massivas e intensas e desvalorizar completamente ações pequenas e constantes.
Podemos ver isso claramente nas resoluções de ano novo, as pessoas traçam metas e objetivos altamente desafiadoras que vão exigir um esforço monstruoso por bastante tempo. É fácil fazer isso quando se está em um momento de empolgação e renovação, como é o que acontece na virada do ano, mas é justamente por essa razão que praticamente 90% das resoluções não chegam sequer até o meio do ano.
Alguém que nunca praticou atividade física antes, já coloca como meta treinar 5 vezes por semana de 1 a 2 horas por dia, outro que não tem o hábito de escrever bem estabelecido quer lançar seu primeiro livro em pouquíssimo tempo, por simplesmente ter acreditado que irá conseguir escrever milhares de palavras por dia.
É claro que isso não é impossível, afinal existem os 10% que chegam até o final, mas estatisticamente, seria muito mais produtivo setar metas e ações sutis, que a princípio parecem insignificantes, mas que com o tempo se tornam avassaladoras.
Sua intenção deve ser transformar aquela ação, que muitas vezes é desgastante, em um hábito, e isso não acontece fazendo um dia sim e outro não, mas sim com extrema consistência, inclusive essa é a palavra chave para a criação de um hábito.
Mas você deve começar devagar e pequeno, tão pequeno quanto o tamanho de um átomo. Isso vai te possibilitar executar aquela ação com pouquíssimo esforço e pelo tempo que for necessário.