Paquita é um balé romântico, de dois atos produzido pela primeira vez em 1846 na Opéra de Paris, com música de Édouard Deldevez e coreografia de Joseph Mazilier. Em 1847 foi remontado no Balé Imperial de São Petersburgo por Pierre Frédéric Malevergne e Marius Petipa, em sua estreia russa, na qual participou também como bailarino. Mas foi na remontagem de 1882 que Petipa, com o auxílio de Ludwig Minkus, criou as passagens mais famosas do balé: o Pas de Trois, a Mazurka des Enfants e o Grand Pas Classique.
O balé acontece na Espanha durante a ocupação do exército de Napoleão. Conta a história da jovem cigana, Paquita, nobre de nascimento, porém desconhece o seu passado, pois foi sequestrada por ciganos quando era criança, após o assassinato de seus pais. Paquita conquista o amor do jovem oficial francês Lucien d'Hervilly ao salvar sua vida do chefe cigano Iñigo.
A Escola Bolshoi, apresenta o trecho mais tradicional e dançado pelas companhias do mundo, o Grand Pas. A parte mais clássica e virtuosa do balé, composta pelo entrée, adágio, variações e coda.
A remontagem desse espetáculo, contou com experiência dos professores da Escola Bolshoi. A cenografia retrata o salão de baile de um palácio, com luxuosos lustres. Os figurinos foram confeccionados pela estilista da Escola Bolshoi, Gala Orekova, que buscou inspiração nos trajes da época, volumosos, elegantes e dignos.