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Estamos na Expedição Transamazônica!
A BR-230, também conhecida como Rodovia Transamazônica, é uma rodovia federal transversal do Brasil, com extensão implantada de 4 260 km. Foi criada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974), sendo uma das obras inacabadas devido às suas proporções enormes, realizadas durante o período do governo militar. Ao extremo leste (na região Nordeste), se inicia na cidade de Cabedelo, no estado da Paraíba; enquanto que ao extremo oeste (na região Norte), se inicia na cidade de Lábrea, no estado do Amazonas.
Picos
Picos é um município brasileiro do estado do Piauí. Conforme estimativa populacional de 2020, sua população era de 78 431 habitantes.
Geograficamente, a cidade é cortada pelo rio Guaribas e situa-se na região centro-sul do Piauí. Essa característica aliada ao seu posicionamento geográfico lhe conferem a condição de pólo comercial no Piauí, e até para outros estados; especialmente para combustíveis, serviços e mel. É cortada pela BR-316 (Rodovia Belém - Maceió), BR-407 (Rodovia Juazeiro-BA - Piripiri-PI), BR-230 (ou Rodovia Transamazônica) e fica muito próxima a BR-020 (Rodovia Brasília-DF - Fortaleza-CE). É a maior produtora de mel do país.
Centro de Picos, Piauí
No Centro de Picos, está a Catedral de Nossa Senhora dos Remédios com seus 90 vitrais, altares em mármore de Carrara e 40 metros de altura, pode ser vista de vários pontos da cidade. Ao redor encontra-se a feira popular, uma das maiores do Nordeste que se esparrama pelas ruas centrais com suas bancas de temperos, verduras, artesanato entre outras coisas.
A origem do município de Picos deu-se como a maioria das cidades piauienses mais conhecidas, através da atividade econômica que era a mais desenvolvida neste território, a pecuária. Segundo fontes históricas[carece de fontes] acredita-se que ela deu origem no povoado de Bocaina, ligado a capital Oeiras. Inicia-se com a chegada dos primeiros fazendeiros de gado vindos diretamente de Portugal nos anos de 1740, trazendo alguns escravos negros africanos e gado, ocupando grandes territórios.
A construção de uma capela em 1754 sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição pelo sertanista Antônio Borges Leal Marinho foi o marco inicial desse seu povoamento. Neste período, o território de Picos pertencia ao município de Oeiras. A família Borges Leal, que à época ocupava grandes áreas de terras nos arredores do município. Félix Borges Leal, um dos descendentes, fundou nessa região uma de suas mais importantes fazendas, a Fazenda Curralinho ou Retiro Curralinho, como também era conhecida, aproveitando as terras que eram favoráveis a criação do gado solto e também do rio que fornecia água em abundância.
O processo de povoamento do futuro município deveu-se ao desdobramento dessa fazenda. Recebeu o nome de Picos dos colonizadores portugueses, devido a se encontrar em uma região rodeada por montes picosos. Local de terras férteis, desenvolveu-se rapidamente graças ao Rio Guaribas que por muito tempo abasteceu a população, oferecendo lhe água e diversas vazantes favorecendo o plantio em suas margens e várzeas.
A seca de 1932
Em 1932, a cidade de Picos passou por um período de estiagem, segundo conta foi uma das piores, mesmo com a presença do Rio Guaribas, os efeitos foram quase nulos, que por causa disso concedeu à cidade o status de abrigo seguro para os migrantes vindo de outros estados e municípios.
A década de 1940
Entre os anos 40 o município era apenas um aglomerado de residências de características rurais, era bastante verde devido ainda possuir mata ao redor das margens do Rio Guaribas, alguns trechos correspondia a propriedades particulares e eram dedicados a cultura de vazante realizadas durante o verão, dentre os produtos cultivados se destacavam o alface, o coentro, cebolinha, cebola e sobretudo o alho, produto no qual, o município passou por vários anos como grande produtor nacional. A outra atividade comum era a lavagem de roupas que era muito comuns grupos de mulheres utilizarem a o rio para essa finalidade. Dentre outras atividades destacavam-se, os banhos nos poços, no qual eram determinados por sexo, práticas da pesca com a utilização de anzóis, redes, tarrafas ou até mesmo com as mãos.
A época de ouro da cidade de Picos (anos 1950)
Essa época de ouro consagrada no município foi marcante devido a grandes alterações tanto no contexto político, social e econômico. Na década de 1950, segundo dados do censo do IBGE a população do município era de 54.713, sendo que 50.145 (91,65%) na área urbana e 4.568 (8,35%) na área rural. No mesmo ano, cresce a economia em Picos a indústria e o comércio ativo aumentando a demanda de produtos e seus consumidores.