+Yuri Pablo O compositor ganha pela quantidade de discos vendidos, assim como o carpinteiro ganha por suas mobílias feitas. Não acho uma injustiça o artista ganhar pelos direitos de propriedade intelectual, que é totalmente diferente do direito de uma propriedade material. Pois uma música, filme, livro, etc, podem ser reproduzidos indiscriminadamente enquanto uma cadeira não. E quanto ao valor dos originais, sempre existem alternativas para se pagar preços mais justos. Por exemplo os games, uma mídia digital sai muito mais em conta do que a mídia física e isso também vale para filmes, músicas, livros etc.

+Lucas Oliveira Concordo em parte com o que vc disse. Me incomoda muito ideia de que uma população aceite que alguém produza um bem, seja ele qual for, e por causa dessa única produção tenha o direito de ganhar eternamente, sem trabalhar mais, por aquilo já feito. Assim como o caso dos remédios genéricos, onde após um novo medicamento ser descoberto, a empresa detentora desse conhecimento tem o monopólio sobre esse produto por um determinado tempo para cobrir os gastos com propriedade intelectual e infraestrutura da produção, e após esse período, que costuma ser de 25 anos, qualquer empresa poderá produzi-lo com o titulo de genérico, o mesmo deveria acontecer com o meio artístico. Se essa lógica fosse seguida a risca em todos os meios, não teríamos os medicamentos acessíveis que temos hoje. No meio artístico ainda se pode ganhar muito bem com shows, que afinal é bem acima dos ganhos médios da população brasileira.

Aceita amigo, isso ai que você falou é só mais uma das caras da Desculpability. ;)

Não O problema é que eu só devo comprar o que meu dinheiro permite Então não compro os piratas

Brasil número 69 ou 70 em corrupção PORQUE muito não é descoberto. Acredito que o Brasil esteja mais perto da Somália sim

Discurso de Soça

concordo, mas é difícil conceitual isso para uma linha anarquista