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Em sua "Crítica da faculdade de julgar", obra na qual Kant apresenta sua estética, o filósofo define o gênio como um "favorito da natureza", no sentido em que, se tratando de belas artes, apenas a originalidade, somada à ingenuidade, pode resultar em algo revolucionário do ponto de vista estético. Algo que, além de novo e digno de imitação, afirma-se como modelo e configura uma mudança paradigmática em seu campo. O gênio é, portanto, como um veículo através do qual a própria natureza cria e dita novas regras. Ele próprio, segundo Kant, não seria capaz de compreender o seu processo, menos ainda de ensiná-lo. O gosto, diferentemente da genialidade, assume este papel disciplinador, corretivo, que estabelece parâmetros em meio aos quais o artista genial pode polir suas belas obras. Neste vídeo, eu apresento as considerações kantianas sobre o gênio e sua relação com o gosto conforme expostas na sua terceira crítica, assim como a importância delas para a arte e estética modernas. O movimento "Sturm und Drang" (do qual fizeram parte Goethe e Schiller) e o Romantismo Alemão encontraram em Kant um poderoso aliado na defesa da autonomia da arte moderna e seus gênios com relação às amarras do classicismo.
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Vídeo sobre a "Crítica da faculdade de julgar": • Immanuel Kant: Crítica...
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