Fruto de um processo sócio-histórico de desigualdades no acesso à cidadania e de violência racial, o mercado financeiro (ainda) permanece excludente à representatividade de pessoas negras em quadros diretivos/decisórios. Não obstante sua quase essencialidade à atual conjuntura econômica planetária, mercado e finanças em nada refletem a pluralidade étnico-racial do país e, pior, limitam-se ao jugo das disputas por hegemonia de históricos, porque brancos, agentes. Nesta semana, ao fim de mais um novembro negro, o Canal Preto discute as repercussões da escravocracia à brasileira na formação social da pobreza negra e o vínculo ou não com os debates sobre reparações pecuniárias, dinheiro preto e coletivização da prosperidade sob a perspectiva africana.
Fontes de pesquisa: Geledés, g1 e UOL.

AGRADECIMENTO:
O Canal Preto agradece à convidada e aos convidados a disponibilidade, o apoio, a confiança e a partilha de conhecimento. Suas falas são a maior referência utilizada na e para a construção de todo conteúdo publicado ao longo da semana.
Rodrigo Faustino - Sócio-fundador e vice-presidente da Ebony English.
Wellington Lins - Professor e guia de turismo.
Dirlene Silva - Economista, fundadora e CEO da DS Estratégias e Inteligência Financeira.

#ParaTodoMundoVer: no vídeo (em plano médio), vemos, nesta ordem de aparecimento, as seguintes pessoas convidadas: Rodrigo Faustino, homem negro de pele retinta e barba em toda a extensão do rosto, veste uma camiseta em tie dye azul e branco e usa, além de uma pulseira prateada sobre a mão direita, uma gargantilha de búzios; Wellington Lins, homem negro de pele retinta, barba e cabelos com dreads à altura dos ombros, veste uma camiseta branca estampada (à frente) com um motivo em azul; e Dirlene Silva, mulher negra de pele retinta e cabelos crespos levemente tingidos em vermelho nas pontas, veste uma blusa regata preta e usa, além de óculos com armação quadrada na cor vinho, brincos de argolas e um colar prateados.
Racismo. Ou você combate, ou você faz parte. Qual dos dois é você?
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