Moro no RJ. O meu bairro é um dos mais quentes da cidade. Colocar água (chuveirões, espelhos d'agua com jatos) sem dúvida atrairia mais gente para esse local. Mas os mesmos só tem banco de concreto e mesa de xadrez. Praças dos anos 50

O pior é que ,aos domingos, os paulistanos lotam a avenida Paulista!! Um calor horroroso, com sol a pino, e sobre os asfalto escaldante!!

A muitos anos atrás eu e uma dezena de amigos fizemos uso da praça Wendell Wilkie mostrada no vídeo para competições de downhill urbano (a foto do meu perfil demonstra o que fazíamos por lá). Chegávamos e antes de iniciar qualquer atividade esportiva, fazíamos a limpeza completa da praça com varrição, lavagem e recolhimento do lixo. Fazíamos nosso esporte e após isso fazíamos um churrasco ao ar livre ou um lanche modesto, sem algazarra, álcool ou drogas, música ou etc. Dos vizinhos recebíamos chamados da polícia e normalmente éramos convidados a nos retirar pois os vizinhos não queriam movimento na praça. Tem de acabar esse negócio que poucos tem poder de decisão sobre todos.

Veja o caso da praça Juca Mulato que a prefeitura demoliu em 2019 dizendo ser obra de contenção de enchentes. A praça se foi, as enchentes continuam. 😢

A maioria das praças que eu já vi são utilizadas por moradores de rua. É meio que engraçado, toda praça me trás uma sensação de insegurança

Cada dia admiro mais sua visão de cidade humana

No meu bairro (periférico em sp) tem uma praça central cheia de comércios ao redor, e que é muito frequentada desde os anos 60 pelo menos, pois sempre teve uma feira de rua gigante, e até hoje tem, sempre vou com meu cachorro. Acho que o Raul poderia fazer um vídeo de praças que deram certo em sp, tipo a praça do por dol sol na vila madalena ou a praça Dom José gaspar que em plena república, segue relativamente conservada e tem até samba ao vivo em um bar bem famoso ali.

Um ótimo exemplo de praça pujante, com escolas em volta e muito movimento de estudantes e trabalhadores graças aos comércios e universidades é a praça Buenos Aires. ótimo exemplo para as demais seguirem

Morei quase 20 anos próximo a essa praça e sempre estou pela região. Esta praça é realmente vazia, sem atrativos, mas creio que seja pela proximidade à outra praça, a Horácio Sabino, que é praticamente colada a ela. A Horácio tem uma alta frequência, tem equipamentos de ginástica, playground, espaço para cachorros, piqueniques, festa juninas etc.

Nasci nos anos 70 em SP e toda praça já era um ambiente vazio, que causava estranheza. Que tristeza!!! Para quem conhece metrópoles, sabe que praças realmente são lugares habitados, alegres e culturais por iniciativa popular. Eu tenho saudades de SP, mas sei bem como é o povo que poderia fazer mudanças por lá. Torço pra que SP seja mais moderna, feliz e para TODOS! Adoro seu trabalho. "Agua mole em pedra dura tanto bate até que fura"- Amém!

Pessoal perde metade do dia em transporte e a outra metade trabalhando, como que visita praça assim

Critica valida, porém a praça do início do vídeo é literalmente do lado da horacio sabino, uma das mais vivas da cidade. Faltou fazer um paralelo com o que deu certo

Ficar parado em uma praça assim é pedir pra ser assaltado, infelizmente

Eu acho que a relação do paulistano com as praças muda tmb a depender do bairro/classe social. Por exemplo, na Cachoeirinha tem uma "praça" (c/ menos de meia duzia de árvores rs), mas que sempre tá cheia de aposentados jogando e pessoas cansadas querendo descansar (não tem mto onde sentar por lá e tá tudo sempre cheio). A msm coisa qdo eu morava em Itaquera: pelo caminho, o ônibus sempre passava na frente de uma praça que, msm no começo da noite, tava cheia de crianças brincando, andando de skate, mães conversando, etc. Sinto que msm entre o paulistano, a relação com o espaço público muda a depender de que região da cidade a pessoa more.

Não há segurança para ficar em praça alguma em SP.. A chance de você estar lá é ter seu celular roubado é gigante. Uma triste realidade que nem o município nem o governo do Estado estão realmente preocupados seja na mudança das regras de zoneamento seja em deixar o local seguro com uma base ou viatura durante alguns períodos. Obrigado por compartilhar conhecimento. Sempre indico seu canal para todos. Saudades dos seus vídeos mais longos. Sucesso e sorte sempre.

Trabalhei num escritório de advocacia em SP, onde o volume de trabalho era insano, aí nos intervalos ia até a praça ao lado para fumar, mas sempre aparecia um morador de rua/adicto para me pedir cigarro e eram insistentes. Depois disso desisti de ir a praças.

A praça Horácio Sabino, ao lado da praça apresentada pelo apresentador, é super frequentada (manhã, tarde, noite). Fizeram um cachorródromo recentemente o que deixou a praça mais frequentada e viva.

As praças viraram sinônimo de medo em São Paulo, uma triste realidade... Obs: façam vídeos mais compridos adoro o canal 👍

Acho que temos pouco cuidado com nossas praças. "Temos", no plural, porque nem sempre é só descaso da Prefeitura (ou das empresas que "adotam", reformam e deixam pra lá); mas também é culpa nossa, de quem usa. Moro aqui na Leste "fundos" e tem uma boa praça aqui, a única em meio há vários conjuntos residenciais, muito usada. De vez em quando a Prefeitura passava aqui, reformava um trecho, deixava todo o resto da praça para mexer depois e quando resolvia voltar, o que consertou antes já estava um lixo. Por alguns anos uma rede de supermercados "adotou" e fez a mesmíssima coisa: reformou uma parte significativa da praça (não ela toda, em algumas partes eles nem mexeram) e depois nunca mais quis saber, só meteu a placa de que foram eles que adotaram e sumiram. Nesse meio tempo, a população detonou o espaço; principalmente os jovens, que passaram a lotar a praça à noite para fazer suas festas quase que diárias. No dia seguinte, levava meu filho para brincar e estava revirada, cheia de lixo e cacos de vidro, equipamentos quebrados... o ciclo persiste até hoje: consertam parcialmente, eles quebram, aí em ano de eleição voltam e consertam novamente outro trecho e aí quebram tudo de novo em tempo recorde. Sim, nossas praças são mal cuidadas. Sim, é inseguro usar dependendo do horário e região. Sim, quase sempre não há nada no entorno que leve mais pessoas para frequentar o espaço. Mas, principalmente, o povo não se ajuda. Destrói e depois cobra os demais como se eles mesmos não tivessem responsabilidade sobre o estado do local. Assim é complicado.

Um dia eu quero ser um profissional tão confiante e competente quanto você é em relação ao urbanismo.

Na verdade quem vai assaltar prefere lugares vazios mesmo. O vazio em SP provoca temor.

Observo essas praças transformadas por uma bela arborização, o que, para mim, já é suficiente. De que adianta encher esses espaços de pessoas se, muitas vezes, a falta de educação resulta em sujeira, atos obscenos e até pancadões? A beleza natural é valiosa, mas a conscientização e respeito são igualmente essenciais para preservar esses locais.🌳🚯👥

Raul sinto dizer mas Sao Paulo e uma Cidade Doente! É uma Anomalia! Compare com Buenos Aires. Veja as praças daqui de Santos aonde temos muita gente nelas. São Paulo tem que ser Repensada!

A cada vídeo que você lança, aumenta cada vez mais a minha admiração por você, Raul! Não há palavras para definir o quanto me identifico com sua visão sobre nossas habitações, movimento e urbanismo! Obrigado

Por isso gosto do urbanismo do ES. Aqui as praças geralmente são zonas centrais dos bairros e há muito movimento ao redor e também os edifícios mais altos e importantes. A que eu frequento tem farmácia, lanchonetes, padaria e academia. Na avenida de comércio popular mais movimentada da Grande Vitória, a Expedito Garcia, o centro é uma praça com playground e banquinho com mesa para os idosos jogarem baralho, e os velhinhos apostando no dominó e nas cartas já se tornou um símbolo da avenida e a prefeitura fez até mesmo um pergolado com cobertura para eles jogarem protegidos do sol e da chuva. No centro da capital, Vitória as praças também são movimentadas. A Praça Oito e seu relógio é circundada por altos espigões de escritório que eu acho muito feios, mas fica de frente para o centro histórico cheio de lojas (a parte do centro histórico que não está abandonada) e está do lado de um camelódromo. A Praça Costa Pereira possui o Teatro Carlos Gomes e o Teatro Glória e uma escadaria que a liga à Catedral. Em Vila Velha, recentemente a prefeitura fez uma reforma na Praça de Coqueiral de Itaparica, substituiu a antiga fonte que os mendigos usavam para tomar banho por um playground e construiu quadras de esporte e pistas de skate, mas mesmo antes da reforma, era um local bem movimentado, rodeado de supermercados e à noite tem uma feira bem famosa. Por falar nisso, Vila Velha quer construir uma praça rodeada de restaurantes à beira da praia. Nossas cidades não são de uma beleza avassaladora ou funcionamento perfeito, mas em quesito de uso do espaço público aqui o costume é diferente.

O único lugar da cidade de São Paulo que deu certo foi a avenida paulista. Empreendimentos, empresas, comércio, arte, tem transporte público e as pessoas conseguem chegar… o resto da cidade é uma tristeza

Tinha uma praça perto de onde eu morava no Jabaquara que ficava em frente a um colégio público de educação infantil até ensino fundamental I, onde sempre tinham crianças brincando antes ou depois das aulas, acompanhadas pelos pais. Esse é um exemplo de praça, na minha visão, muito bem colocada.

Uma sugestão seria fazer um vídeo sobre as praças bem frequentadas. Um exemplo é a Praça Buenos Aires, na Av. Angélica. Outra é um espaço livre na Rua Virgílio de Carvalho Pinto, em Pinheiros. Esse espaço liga duas ruas, parece um lote que sobrou e é muito usado e bem conservado pelos moradores

Vendo os comentários, dá pra perceber como as pessoas no Brasil enxergam as consequências, mas não as causas. Temos um problema crônico de falta de emprego e moradia, e as praças, que eram pra ser ambientes de convivência da comunidade local acabam virando refúgio pra quem não tem mais pra onde ir. Aliado isso ao interesse de estimular espaços de consumo, como shopping center, e temos o abandono desses locais que deveriam ser o coração das comunidades locais

Praças são mais um conceito de países mais frios onde as pessoas saem pra curtir o pouco de calor e sol que têm. No Brasil a ultima coisa que as pessoas querem é mais ficar suando sob sol e calor na cabeça depois de ter tido sol calor e suor a semana inteira. As pessoas querem ar condicionado netflix e ifood no fim de semana.

Conheci Santiago no Chile esse ano e fiquei no bairro Las Condes. Uma grande surpresa, que ilustrou tudo que você fala nos vídeos. Prédios distanciados, com térreos vibrantes, todos interligados por praças e restaurantes. Estacionamento no subsolo é muito urbanismo para pedestres. Me senti dentro das ideias do canal. Não pare que se me conscientizou, certamente irá conscientizar muita gente!

Raul está certíssimo com a reportagem, Praças vazias ao meu ver: fenômeno brasileiro atual- é uma questão cultural, pessoas agora vivem grudadas em celular, geração pós 2000 não tem interesse, mesmo sendo muitos moradores dessas regiões já tendo viajado para o dito 'primeiro mundo' e sabendo como são ótimas as interações em ambientes coletivos! Temos que pensar que tem a Questão Cultural, de climas frios e verão/primavera lá no Hemisfério Norte sendo oportunidade de se usar roupas leves, Ibirapuera tem atrativos para jovens e população baixa renda/classe média que não tem áreas verdes como Grajaú, Jd São Luiz, Yervant...essa praça de Pinheiros é reflexo da sociedade dos anos 60/70/80/90 quando essas áreas eram de classe média e havia uma necessidade de espaços coletivos de convivência, época anterior a explosão dos Shoppings (anos 90) bem como altas taxa de natalidade(média 3 filhos por família).😢 O fenômeno também se vê em cidades como Belém, Goiânia...é cultural do brasileiro não gostar de praças como ambiente de socialização 😢

Na Vila Prudente, perto do metrô, tem uma praça (até pequena) que fica em frente a uma UBS. Tem barraca de cachorro quente, fluxo constante de pessoas (mas não fica lotada), parquinho para criança que sempre é utilizado e equipamentos de ginásticas que basicamente são usados pela terceira idade. Muita gente vai passear com cachorro ali. E também há uma escola do lado. É incrível a vida que aquela simples praça tem. Até que está bem cuidada. Perto de onde eu morava antes, em Diadema, havia uma praça que era até que movimentada porque havia uma quadra esportiva. Muitos adolescentes e jovens adultos iam lá jogar. Bem no passado havia também um parquinho de criança (no qual brinquei na infância), mas que infelizmente foi removido. Há também equipamentos de ginástica e tal. Antes da pandemia minha mãe às vezes ia lá de manhã pois havia um professor (creio que da prefeitura) que dava aula de alongamento na praça.

O problema que insegurança preocupa maioria da população. Não somente os moradores de ruas, mas os assaltantes também que muitas vezes esperam sua vítima. Não adianta só tentar mudar o bairro, se a segurança, falta de educação também de quem quer frequentar mudar sua forma também. Aqui em Balneário Camboriú por exemplo esses dias o que tem prendido bandidos vindo de SP e RJ. Se mudar algo nesses bairros a segurança tem que ser o primeiro foco antes de tudo. O segundo é a falta de educação da própria população com seus sons altos e imundos que ficam jogando lixo no chão e inundando a cidade. Aqui mesmo em Itajaí onde moro era uma cidade exemplar a 15 anos atrás. Agora vem uma parte da população de outros estados trazendo sua cultura porca que acaba muitas vezes sendo desagradável para própria população. Então não adianta nada abrir espaços e a população continua com sua cultura porca e os bandidos tomando conta.

Tem mudar o código penal brasileiro. A pessoa nao pode ser morta por causa de celular ! O Estado tem mandar um recado aos criminosos. Se você roubar, vai ficar 30 anos na cadeia. Quem é doido que vai ficar numa praça dessa? Vem um sujeito de moto é te assaltar .

minha referência de praças públicas é a Buenos Aires do final dos anos 1990, quando pouca coisa podia ser melhor do que amanhecer o dia jogando conversa fora com los hermanos nas muitas praças portenhas. Nos anos em que morei em SP, lembro-me de que em 1991 frequentava o Horto quando eu morava em Santana, em 1992-1997 frequentava o Parque da Aclimação quando eu morava perto do Metrô São Joaquim e no começo dos anos 2000 frequentava o excelente Jardim Botânico quando eu morava perto do Metrô Conceição. Sempre que pude, aproveitei os parques com acesso não tão fácil, mas as praças não me pareciam convidativas ou acolhedoras, talvez porque os paulistanos não se sentem seguros, não querem conviver em espaços públicos, ou não são incentivados a utilizá-los. Como a garoa já não existe, talvez o aquecimento global os obrigue a mudar de ideia.

Moro pxo a praça Inácio de Tolosa, na zona leste de São Paulo, bem pertinho do Pq. do Carmo. A praça é bem movimentada todos os dias. Tem bastante árvores e comércio ao redor. Mas infelizmente, junto com os comércios veio também o excesso de lixo abandonado pelos consumidores e usuários da praça. No fim de tarde de domingo e na segunda pela manhã, praticamente não se consegue saber o que é grama ou o que é lixo. O povo infelizmente não está preparado para dividir espaço público. Enquanto um zela, nove destrói! Grande abraço e sucesso para o canal!

adoro seus vídeos pela sinceridade que não não encontro em nenhum canal de urbanismo e arquitetura.

Perfeito o vídeo, Raul. Aqui no Morumbi ocorre exatamente esse fenômeno. A única exceção é a Praça Vinicius de Morais, em frente ao Palácio dos Bandeirantes (sempre cheia!) Enquanto muitas praças são vazias, pontos inesperados se tornaram praças na prática. Exemplo: Avenida George Saville Dood, que passa por baixo de um linhão de alta tensão e cercada de belas casas de alto padrão. Local arborizado e sempre com gente andando, exercitando e com carrinho de água de coco nos fds.

Raul, aqui em Parelheiros, tem um pq Linear.... vive cheio de crianças e familias...inclusive a noite !!!

Tem uma questão cultural muito forte também. Aqui em porto alegre há muitas praças e parques, inclusive em bairros carentes (óbvio, como diferentes níveis de infraestrutura pela cidade) e as pessoas frequentam, tomam seu chimarrão, leva cadeira de praia, conversa e tal. Mas existem pessoas que simplesmente não frequentam por preguiça, meu irmão é um exemplo kkkk mora do lado de um pequeno parque bem estruturado, com quadras, pista pra correr e bastante passeio pra caminhar e prefere ficar enfiado no computador. Se puder, seria legal um Porto Alegre nas alturas, analisando oq tem de ruim ou bom por aqui. Abraços

Raul aqui em SP, na "periferia" (aspas pq é na Vila Matilde) tem um exemplo perfeito de uma praça muito bem utilizada, uma antítese desses cantos sombrios do jardins: A Praça do Toco. Famosa nos anos 80 por suas baladas, era o point de diversão noturna da ZL, mas infelizmente a balada fechou...Só que ao invés de seguir o caminho da desgraça, a praça se reinventou, renovou seus comércios e manteve um constante Fluxo de Pedestres (Crianças, Velhos dos Dominós, adolescentes, etc.) e acredite não tem morador de rua, dependente químico ou sequer uma taxa grande de assaltos. É uma Praça que conseguiu se consagrar. A Silvio Romero é outra praça bem utilizada, mas atualmente é mais correto chamar lá de Largo que Praça pela escassa quantidade de árvores.

Parque Augusta é cercado e tem sempre segurança em cada parte.

Por que motivo as pessoas não usam praças nas grandes cidades? SEGURANÇA PÚBLICA!

O celular aliado a tecnologia, fez com que se perdesse a cultura ou o costume de frequentar praças. Moro em uma cidade de porte médio no interior de SP com muitas praças e, apesar de serem bem cuidadas as pessoas não frequentam mais. Raramente se vê alguém frequentando esses espaços, principalmente nos finais de semana.

Cheia de moradores de rua, muito sujas e absurdamente inseguras muito infelizmente

Eu sou do interior, mas morei alguns anos em São Paulo. Eu sinto que as praças são desprezadas pela maioria da população. O paulistano torce o nariz para esses espaços públicos infelizmente.

Campinas, minha cidade, tem excelentes exemplos tanto de praças vivas como desertas, e é interessante notar como é o entorno da praça (escolas, restaurantes, edificios sem muros na frente, mercados de bairro) que traz essa vida, muito mais do que apenas a localização. Me da uma satisfação ver tantas praças do centro de Campinas com quase nenhum banco livre, sendo utilizadas de verdade por uma variedade de pessoas e grupos tal qual em tantas praças de capitais europeias (e tão poucas da capital paulista).

Lembrei Brasília, que em que pese todas as críticas dos urbanistas, possui áreas públicas verdes abundantes e bem utilizadas em suas superquadras.

Se o senhor for no parque do Jardim das Perdizes numa quinta a noite, estará lotado, feira livre, musica, segurança, banheiro limpo! As pessoas vão aonde se sentem seguras. Vá na praça Luiz Gonzaga no Taboão da Serra ou na Cohab 1 em Itaquera

A praça do Jardim Paulistano eu frequentei durante 2016 a 2020. Tem movimento durante a semana do pessoal que trabalha na região. E sempre via gente com criança lá. Parece que agora mudou. Um exemplo de praça com movimento é o Parque Severo Gomes (que é mais uma praça grande que foi transformada em parque) e que a associação do bairro dava uma movimentada. Na Pompeia lembro de uma praça a Homero Silva que o pessoal tentou dar uma revivada, inclusive com multidão de limpeza e pintura. Um amigo inclusive fez o casamento dele lá. Foi muito bonito e legal ocupar o local com um belo piquenique

No interior de sao Paulo alguns municipios com o status de estância turística tentaram até com politicas de crédito estimular a geraçao de riqueza dentro dessas praças de bairro,gerando assim iniciativas de microempreendedores abrindo comercios alimentícios por exemplo,auxiliados pelo advento dos mecanismos de delivery como uma forma de descentralizar as vendas,mas mesmo assim a maioria dessas praças acabaram tendo seus comercios fechados por baixa demanda,eu concluo que isso é um problema econômico em estrutura,pois a populaçao media tao pouco tem pra sobreviver,quanto mais pensar em lazer,o estado tenta artificialmente aquecer o mercado através de politicas de crédito e nao soluciona a base do problema,pelo contrario,adota políticas que seguem exatamente pro rumo contrário do progresso,como o aumento dos tributos,que hj nos fazem o país mais caro do mundo e sem retorno 😂 👏 esse país é incrível

Parabéns, excelente vídeo! Uma sugestão para repovoar as praças com usuários seria, além das soluções aventadas no vídeo, o poder público promover eventos (esportivos, artísticos e de lazer) nesses espaços. Esses eventos estimulariam as pessoas a verem as praças como lugares diferenciados e atraentes.

Uma coisa que eu noto aqui no, é que geralmente a prefeitura divulga muito que irá haver uma praça em tal lugar. Por exemplo em Viana, eles anunciaram as praças uns dois anos antes. Aí cria uns pontos de ônibus no local da praça e reformam as calçadas. Quando já estão fazendo a praça, surgem alguns comércios simples e dps que inauguram, a praça geralmente tem um local de esporte, pergolados, um playgroud e mesas e banquinhos de concreto. Não dá para negar que praças valorizam o local e por isso geralmente ali ficam as casas mais bonitas ou os maiores edifícios do bairro.

Praça é reduto de NOIA. Aqui no Brasil noia ta cheio de direitos

Aqui em SP, quando a praça começa a ser muito frequentada, vem a prefeitura e coloca grades, como é o caso da Praça do Por do Sol no Alto de Pinheiros 😢

Quanto chegamos nessas praças e deparamos com o fedor das fezes humanas, a vontade que dá. é de nunca mais voltar a frequentar!

Semana passada estava passando do lado de uma praça na esquina da rua maria paula com a rua santo amaro, a praça estava lotada de crianças brincando, um cara saiu correndo dessa praça e estourou o vidro do meu carro e levou o celular. Ou seja, praça em sp é sinônimo de casa de bandido

Você é um cara que é muito inteligente e visionário, a cidade de São Paulo precisava de um cara como você para esta na prefeitura

Amo o conteúdo desse canal! Sou arquiteta e urbanista. Muito obrigada, Raul e colaboradores!

Não é só são Paulo. Interior do Rio é a mesma coisa. Aqui tem até cachoeira em parque público e as pessoas não utilizam. Acho que houve uma Desvalorização de tudo que seja público nas últimas décadas. Por isso os shoppings lotados de gente andando e as praças, vazias.

Entre tantas observações interessantes sobre as praças paulistanas, a carência de praças em regiões periféricas é um ponto muito relevante. No meu bairro Mirandópolis, na Saúde, um trecho transformou-se em playground, muito frequentado e outro numa área para os cães também bastante utilizado.

Raul, seria bacana você dar uma olhada no uso das praças em Vitória ES, as pessoas usam muito as praças e parques. Na região da Praia do Canto, existe um complexo de praças à beira mar, estilo aterro do Flamengo, porém as pessoas usam muito, seja para prática de esportes, ou feirinha de artesanato, na região de Jardim da Penha, as praças são na verdade rotatórias que são muito utilizadas, pois tem muitos comércios no entorno, inclusive supermercado, na região de Jardim Camburi que é o bairro mais populoso, o entorno das praças é muito usado para as feiras livres e concentração de barraquinhas de comida, food truks, barzinhos. Esse bairro é bem interessante, ele é comprido e estreito, a parte mais curta fica de frente pro mar, e as praças ficam distribuídas em diversos pontos desse retângulo e cada uma tem uma programação especial em um dia da semana, ex; na sexta pela manhã, tem feira livre na praça da bocha, na praça da igreja católica tem food truks de quarta a domingo à noite, na pracinha da Estácio tem food truks de terça a domingo e feira de orgânicos no sábado pela manhã, tem uma que tem o chorinho de domingo. Esse modelo de agendas de integração comunitária e ter comercio no entorno das praças é muito antigo aqui, vem de antes dos anos 70, e deu tão certo, que até os shoppings pediram feiras de produtos orgânicos em alguns dias da semana para melhorar o movimento, e a urbanização da orla vem seguindo esse modelo de criação de praças voltadas para pratica de esportes e comércio de comidas, desde ambulantes, food truks até restaurantes de chefs, que está sendo o caso da requalificação dos quiosques da Curva da Jurema e da Praia de Camburi. Esse modelo se repete em vários municípios do estado.

A praça da Vila Carioca/Vila Nova Independencia era bem abandonada, mas pós pandemia ganhou - reforma na quadra de futebol - 3 quadras de areia (2 grandes e uma pequena) - pistinha de skate - brinquedos infantis E todo domingo tem uma feirinha Essa parte esportiva pode chamar muita gente e render um fluxo melhor de pessoas. Mas tem q ter programa de conservação tb.. muitas praças aí do vídeo tinham sim bastante lixo. E tb tem a percepção neurótica de segurança do paulistano: são todos os pais q deixariam seus filhos sairem sozinhos pras praças? E dá pra condenar oa que não deixam, pensando realisticamente? Sobre o comércio, é uma boa ter mais ao redor das praças, mas na realidade capitalista é mais fácil alguém perceber movimento pra investir nos arredores do q investir nos arredores pra aumentar o movimento

Eu acredito que o problema dessas praças é justamente o tipo de moradia que tem no entorno dela. Geralmente as praças onde vejo que no entorno são casas, essas praças geralmente são vazias. Quando no estorno são prédios, eu costumo ver bastante gente nelas. Um exemplo é a a Nossa Praças (sim, esse é o nome dela kkkkkk), ela fica aqui na Chácara Sto Antonio bem embaixo da ponte Laguna ao lado da Marginal Pinheiros. No FDS ela é lotada e no entorno tem bastante prédios residenciais. Acho que é melhor convencer alguém que mora num apt pequeno ou studio de 30-40m2 a sair, respirar um ar puro e curtir uma praça do que alguém que mora num casarão grande e provavelmente com muito mais conforto que num apt studio.

É o medo, ninguem quer arriscar sentar em um banco de praça para ler ou ouvir música, infelizmente a violência endemica da nossa sociedade está moldando nossas cidades para serem prissões.

Excelente video como sempre. Numa proxima oportunidade, talvez valha a pena mostrar como a praca Pereira Coutinho na Vila Nova Conceicao funciona bem do ponto de vista coumunitario. Certamente e' uma exceçao, mas vale a pena destacar um bom exemplo a ser seguido. Abs

Quando fui visitar são Paulo fiquei chocado com a falta de acessibilidade ao parque Ibirapuera. Lindo mas longe do metro/ trem . Aqui no rio rio uma das ideias que tem vingado é aquela aplicada no parque de madureira( modelo que deveria ser seguindo em todo o Brasil pela sua qualidade) , um espaço espetacular. Mesmo com a influência perniciosa das comunidades no entorno há horário pra abrir e fechar além de uma incipiente mas presente guarda municipal. O resto tem relação com a população mesmo... Se as pessoas não abraçarem o parque ele degrada e e esquecido.

Uma pena as praças não serem usadas e não terem atividades para os mais velhos e os mais novos. Sou do grupo dos mais velhos e sinto falta de espaços livres para poder ficar lendo, em segurança. Como não o tenho, uso a área livre de um colégio de Pinheiros, o Fernão Dias. Lugar lindo.

Excelente vídeo. Dois pontos: - Tem algumas pequenas praças na região onde eu moro e elas vivem com pessoas todos os dias. Um dos pontos que ajuda a manter essas pessoas nas praças é as casas em volta com portões vazados que ajudam a dar uma sensação de segurança pro morador da casa e pro visitante da praça, com os outros sendo pequenos comércios e brinquedos para crianças, por mais simples que sejam. Quem chega do trabalho, sempre conta com a presença de gente na rua, o que traz segurança. Essa moda dos muros altos e câmeras que não assustam ninguém tá destruindo a cidade e deixando quem necessita andar na rua mais vulnerável. - O grande número de condomínios na cidade também é responsável por não só tirar essas pessoas das praças ao redor, mas também pela falta de oferta de piscinas públicas, já que não há uma demanda fora dos bairros pobres. A cidade perdeu muito e vai perder ainda mais com esse Plano Diretor feito quase que exclusivamente pra quem já nem aproveita mais a cidade, sem falar que agora estamos, aqui na periferia, tendo que lidar com cada vez mais mini-prédios de quitinetes apertados sendo construídos a torto e a direito, acabando até com a privacidade das casas do entorno e impermeabilizando ainda mais o solo.

Primeira coisa que estranhei quanto cheguei em São Paulo, praças vazias. Na minha cidade, qualquer pedacinho de praça é movimentando. Principalmente de ambulantes, que bem ou mau, ajudam a trazer movimento para elas.

AS PRAÇAS DE SÃO PAULO TEM OUTRO PROBLEMA TAMBEM, SE PESSOAS DA PERIFERIA VÃO USAR AS PRAÇAS OS MORADORES JÁ FICAM COM MEDO E CHAMAm a POLICIA. acontece muitas injustiças e quem tem dinheiro é quem manda. o povo tem medo de usar essas praças, pois os moradores ao redor delas , eles preferem deixar as praças assim mesmo e ficarem em suas casas fechadas, não querem se misturar com os outros. eu tenho medo de utilizar uma praça paulistana, pois os moradores ve uma pessoa diferente deles, negra ou morena e já acha que é bandido. só pode frequentar essas praças os brancos ou filinho de papai as babas com os carinhos de bebe e mais nada. o povo tem medo de frequentar essas praças , pois essas praças estão abandonadas justamente para o povo não usar mesmo é de proposito, mas estão todas vigiadas, monitoradas dia e noite, vai lá usar quem não mora no bairro para ver o que acontece. infelismente o desejo de continuar assim é maior do que deixar o povo frequentar essas praças. na verdade se pudesse nem praça existiria pértoi de suas casas só para o povo não se aglomerar. as pessoas não assistiam o sai de baixo, aquilo de o caco antibes paulistano não gostar de pobre é real, tem horror a pobre. imagine essas praças cheias de pessoas não ricas frequentando, os moradores iam infartar. eles acham que a praça pode se encher dde mendigos, ladroes e maconheiros, por isso não querem o povo circulando. é só fazer um teste, faz um teste para ver, começa algum grupo frequentar as praças para ver, logo a policia baixa e manda todo mundo circular,, ir procurar a sua turma em outro lugar. os donos dessas praças são todos os cacos antibes da vida, a separação sociel é real. se melhorarem as praças vão deixar um ou outro pobre negro frequentar só para disfarçar, mas no geral vão limitando a circulação de pobres nas regios centrais. eu morei muito tempo em pinheiros, vila madalena e sei do que estou falando.

Aqui onde eu moro em Santo André tem o parque central, que por muito tempo ficou a Deus dará kk, ele foi reformado pela prefeitura e constantemente tem eventos para todos os gostos, shows, comida, datas comemorativas para adultos e crianças. O parque sempre tem muita gente frequentando. Os eventos acontecem de fim de semana, mas o parque se mantém vivo de segunda a sexta porque todos acabam pegando gosto.

Excelente análise, Raul! Obrigado por trazer um olhar mais amplo e crítico aos pontos que precisam ser melhor pensados (e cuidados) na nossa querida São Paulo, é uma pena que as praças estejam a cada dia mais vazias e sem uso pela população. Essa "infestação" de novos condomínios residenciais com muros altos contribui também para agravar ainda mais o esvaziamento das ruas. 🌳 🌴 🤔

Caro Raul, acho uma pena isso. Nos anos 1960/70 trabalhei no centro de São Paulo. Havia movimento nas pracas da Republica, e outras. Tinha vida!

Em Lima as praças costumam ser locais de reunião após terremotos, então são pontos essenciais dos bairros, inclusive os mais pobres. Por isso, são dezenas. Mas não servem só para isso. Elas têm feirinhas, shows pequenos e são pontos de encontro de idosos e adolescentes para dançar. Quem já foi à Praça Kennedy, em Miraflores, certamente viu dezenas de casais de idosos dançando bolero sábado à tarde. Em Lince, aos domingos, centenas de adolescentes se juntam para dançar K-pop. É um baita evento.

Acho que a resposta foi dada, paulistano de classe média alta tem horror à possibilidade de dividir o mesmo ambiente com pessoas de classes diferentes. Morei a maior parte da vida na zona leste. Vá à Praça do Shinquichi na Vila Curuçá numa tarde de domingo ensolarado ou na Praça Fortunato da Silveira em São Miguel Paulista, elas estarão cheias de gente, crianças brincando, adolescentes jogando futebol.

Estou morando em Milão e todas as praças são utilizadas, a vida aqui é na rua, diferente de nós brasileiros que vamos ao shopping ou algum lugar fechado. Aqui é muito.mais.democrático e por mais incrível que pareça, mais simples.

Primeiramente preciso parabenizar pelo belíssimo trabalho, imagens, som e comentários. Tudo ótimo do começo ao fim. Sobre as praças e o centro abandonado, o problema está na falta de segurança que é gerada pela impunidade. Assaltos e arrastões a qualquer hora do dia, com os locais cheios de pessoas, não são incomuns. Para o cidadão sobre ficar confiando em casa ou no trabalho para reduzir a possibilidade de virar estatística da violência..

Ao assistir estes vídeos aprendo a pensar....o que anda faltando....bons técnicos, urbanistas, paisagistas, comunicadores, engenheiros qualificados, equipe mutidisciplinar, administradores competentes que não tenham foco somente na sua carreira política a qualquer custo e formem equipes de alta qualificação

Fzr oq numa praça dessas man kkk noia,cheiro ruim,risco de ser roubado,nao oferece um lazer dahora,da é medo de ficar moscando num lugar desses kk,fica 10 minutos na praça e chega alguem c uma historia loca é smp assim

Na Praca Vinicius de Moraes, em frente ao Palacio dos Bandeirantes, há bastante movimento nas manhãs e aos finais de semana. É bacana de ver!!

Raul, quem conhece jane jacobs tem um olhar totalmente diferente sobre as cidades. Nasci em porto alegre, final dos anos 70, numa região central. Minha infância foi nas inúmeras pracas e parques, que eram bem utilizados, como vc fala, de manhã até a noite, de domingo a domingo...vim para o interior de São Paulo em 2005 e nao temos praças...as pessoas nao usam as pouquíssimas que tem. Parquinhos? Só nos condomínios...aonde erramos nesse trajeto...sua pergunta está ecoando...

Você poderia dar uma olhada na "Nossa Praça" na Chácara Santo Antonio, ela é completamente o oposto do que você falou no video! Praça cheia de vida, aos fins de semana, feriados e até no horario do almoço, a praça fica lotada!

mais um conteudo de qualidade, parabens pelo estudo aprofundado que vc faz da nossa cidade

Como sempre, sensacional !!! Seus vídeos já se tornaram FUNDAMENTAIS !!!!

Um problema das praças em São Paulo é não ter um café, comércio ou lanchonete, e muitas estão em bairros residências, onde ninguém anda a pé e tem o acesso de certa forma restringido. Resumindo, são escondidas.

Só você mesmo para olhar SP dessa forma, obrigado! Sempre fiquei muito incomodada com as praças vazias, sem nenhum movimento sociocultural ou meo utilização social.

Raul, que trabalho incrível. Não consigo visitar SP sempre, promete que vai passar por mais praças e pontos menos conhecidos da cidade? Abraço.

Sou morador de Guarulhos e aqui ocorre o mesmo. Há uma enorme praça na Avenida Otávio Braga de Mesquita, bem semelhante a esta da introdução do vídeo. Fora a Praça das Pedras. Lamentável.

Insegurança. Embora não seja paulistano, dá para imaginar o porquê da população de São Paulo não usar suas praças. E olhe que o Estado de São Paulo ainda tem, em estatísticas, alguns dos melhores índices de segurança do país. Acho que as praças preferidas dos paulistanos são as de alimentação dos shoppings 😊.

No Interior, a situação não é diferente, e até pior. As praças em bairros nobres são locais ermos, mesmo os em bom estado

Olá Raul, mais um excelente vídeo, parabéns. Como morador de Pinheiros, rua João Moura, gostaria de comentar que realmente a praça General Oliveira Alves é muito pouco frequentada talvez o motivo seja a proximidade com a Praça Horácio Sabino que nos finais de semana tem um grande movimento. Muitas famílias, cachorros, muita garotada. Duas praças tão próximas, será que não houve um erro de planejamento?

Existem muitas praças bem frequentadas na Vila Leopoldina, curiosamente, e é o que faz dele um dos únicos bairros ainda habitáveis (aliás, em contestaste com o desastre dos condomínios da parte de baixo do bairro). Em comum há casas sem muros altos, walkability, comércio próximo ou food trucks, mistura de públicos e sensação de segurança com muita iluminação e áreas abertas. Eu inclusive faria uma licitação para comércio em praças maiores que poderiam manter e explorar esses espaços, experimentalmente.

Ponto número 1 é que no Brasil possuem poucas praças que tem chafariz.

Meu comentário vai no sentido de uma questão histórica. Na região sudeste há uma melancolia, uma saudade de tempos e lugares inexistentes. O rico brasileiro não gosta do Brasil. É um ressentido e sem desejo de criar uma relação comunitária com seu entorno: tem medo, é racista contra seu próprio povo. Com uma mentalidade dessas, esses lugares vão continuar vazios. Acredito que o povo da periferia de SP seja muito mais vivido e com gnt alegre apesar dos perrengues.

Eu ia visitar a minha avó lá na Moóca e ela sempre levava a gente no parquinho perto da casa dela, agora moro com ela e sempre passo ali mas o movimento é bem menor

Muito bom que você está focando mais em Walkabilidade. O povo brasileiro é completamente ignorante sobre esse tema, entretanto é exatamente walkabilidade a chave e o antídoto para as cidades INABITÁVEIS que se tem hoje. Vivemos em infraestruturas construídas para carros, e para o lucro de políticos criminosos e suas empresas. Fazendo uma análise do espaço dos nossos bairros chegamos à conclusão que estamos cercados de verdadeiras pistas brutais onde ninguém quer passar nenhum tempo, e o que se observa é que de fato ninguém o faz. Ninguém quer viver em lugares poluídos, barulhentos, inabitados, disconectados, e portanto perigosos. Os pontos verdes das nossas cidades são construídos para serem visitados de carro. Isso é compreensível, pois são imaginados por indivíduos que vivem dentro de um carro, e vêem a cidade de forma abstrata e autística. Daí observamos que a maioria do espaço é asfaltico (asfalto é tóxico ao longo de todo o seu ciclo de vida), observamos que carros podem usar qualquer lugar para chegar a todo e qualquer outro lugar (Tráfego Tru), e o zoneamento é feito é claro para se chegar aos lugares dentro de um carro. Essa é a razão da morte das nossas cidades, comunidades, da nossa cultura, taxa de natalidade etc, porque ninguém realmente quer viver em tais lugares. Temos um estado psicopático que se beneficia da alienação das cidades construídas para carros. É perfeito para eles, que têm empresas de asfalto, postos, concessionárias, etc, porém um inferno para a maioria. Tudo está funcionando conforme o planejado, eles governam para eles e não para nós. Os problemas são LUCRO pra eles, por isso os problemas são deliberadamente mantidos. ORDO AB CHAO

Sou do extremo sul, periferia de SP e o sonho era ter mais praças e parques ...por aqui quase não tem... o que tem não tem manutenção e eu sempre me questiono pq equipamentos fitnes em locais que a gente não tem nem onde caminhar. Meu ponto é as praças estão em locais onde as pessoas "não precisam" tem ali seu condomínio sua bolha.

Moro em São Miguel e tem uma praça maravilhosa. Cercada de uma Universidade, subprefeitura, bares, lanchonetes, centro gastronômico, praticante de esportes em todos os turnos do dia, eventos todos aos finais de semana, exposição de carros antigos, rock, festa do bairro. É maravilhosa.