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Tive uma primeira experiência de mestre bem frustante, acabei até desistindo da minha primeira mesa, mas após assistir seus vídeos tenho gostado mais e mais de mestre!!, muito obrigado por toda a ajuda, quando a situação aqui em casa melhorar prometo que viro apoiador!!

Aoba André, pd dá a sua opinião sobre essa história? Argumento: uma equipe da Ordo Realitas é encarregada de encontrar um membro dela que desapareceu misteriosamente investigando um orfanato abandonado onde há relatos de um culto chamado de "Arautos do Desastre" onde aparentemente raptam pessoas pra conseguirem fazer um ritual chamado "Cataclismo" na cidade de Acarandupé no Acre. Onde: Acarandupé-AC Quando: dias de hoje Quem: membros da equipe, culto e cidadãs da cidade Porque: o culto quer fazer o ritual e a equipe encontrar seu companheiro desaparecido Como: entrar no orfanato e achar seu companheiro Premissa evidente: A equipe quer achar seu companheiro desaparecido Premissa oculta: O companheiro desaparecido foi investigar esse culto e o rapto das pessoas.

Pensar argumentos e premissas dessa forma é muito mais fácil para entender de onde se sai e para onde se vai. Cria toda uma estrutura base para a história.

Estrutura Narrativa • Argumento Poucas linhas que descrevem a sua história. As 5 perguntas 1 Onde? 2 Quando? 3 Quem ? 4 Por que? *5 Como? Premissa evidente X Oculta

Tá... então aqui vai uma ideia meio maluca que eu tive uma vez. Em uma cidade estão ocorrendo ataques aparentemente aleatórios, todos envolvendo mulheres e existe a suspeita de atividade Fomori na área, isso bastou para chamar a atenção de uma matilha de Fúrias Negras, mas o território pertence aos Dies Ultima, os dois grupos já tiveram problemas no passado e por isso não foi permitido que elas entrassem na cidade, contudo uma das garou agiu sozinha e entrou as escondidas, para contornar o problema, a matilha de fúrias pediu um favor a outra matilha que estava nas redondezas (A matilha dos jogadores) para que eles entrassem na cidade e tirassem a companheira, de preferencia sem que os Dies Ultima soubessem. Meio grande, mas acho que serve.

Opa! Eu não sei se cheguei muito atrasado aqui, mas eu queria me apresentar. Eu sou um narrador que decidiu se aventurar com RPG mais "seriamente" esse ano. Meu primeiro contato com RPG, assim como muitos da minha geração (tenho 16 anos), foi através de Ordem Paranormal. Quando eu finalmente percebi o que era RPG, pelo menos em termos gerais, eu me apaixonei na hora, principalmente por esse jeito único que existe em se construir uma história, em conjunto, com os seus amigos, ali na hora saca? Apesar disso nunca pensei que um dia conseguiria jogar RPG de fato, pois naquela época eu era só um espectador de um projeto. Por sorte, eu tenho um grupo de amigos considerável aqui na minha escola, mas no começo, em 2020, eu nunca tinha conversado com eles sobre RPG ou sobre Ordem Paranormal até eu perceber que uma amiga também assistia. Resumidamente, a gente só conversava sobre Ordem Paranormal de modo que mais de nossos amigos começaram a tomar curiosidade sobre esse assunto e sobre RPG no geral, mas mesmo assim, somente eu, essa amiga e outra amiga passou a acompanhar a série de fato. Em 2021 falar de RPG entre nós ainda era muito comum e de tanto que a gente falava muitos vinham me perguntar o que era RPG, e assim, eu até o momento só assistia a uma série de RPG, eu não sabia muito sobre RPG, então eu sempre explicava como o Ordem tinha me ensinado, que era uma história em que jogadores interpretavam personagens e além de viver a história, lidavam com ela a ponto de moldar como ela é. Cheguei num momento que espontaneamente queria mostrar de modo mais "tangível" o que era RPG para esses meus amigos, mostrar o quanto eu achava legal, eu comecei levando um par de dados de 6 faces do jogo Banco Imobiliário para escola (eu sei que RPG não está intrinsecamente ligado à dados ou ao modo como eu mostrava para meus amigos, mas achei que era um jeito divertido de introduzir) e quando era oportuno ou vinham me perguntar o que era RPG eu improvisava um problema ou historinha daquelas de "se um zumbi entrasse na sala, o que você faria?" ou "o colégio está pegando fogo! O que você faz?" Daí íamos jogando, problema atrás de problema, meus amigos lidavam dando ideias, sugestões para sair desses problemas até que finalmente agiam, jogavam e eu às vezes incrementava os dados em determinadas ações para dar aquele drama e cheguei a tentar fazer um sistema de vida, sanidade e testes que nem no Ordem. Desse processo saia histórias bem ruins; curtinhas; inusitadas; desnecessariamente longas; legais, mas independente disso todas eram igualmente divertidas. Hoje eu vejo que existem infinitos jeitos de experienciar RPG, e percebi que talvez eu estivesse sim, narrando RPG desde esse momento, mas era algo simples e eu tinha ideias de juntar todo mundo e jogar uma história que não fosse improvisada (a gente chegou a se organizar, mas não rolou). Em 2022 aconteceu o anúncio do livro de regras e saiu a primeira missão do sistema de Ordem Paranormal para iniciantes, Os Espinhos da Aurora Escarlate, eu instantaneamente comecei a me organizar com meus amigos para jogar uma missão mais complexa em relação às que a gente jogava esporadicamente como antes, é claro, não iria criar minha própria história, mas pelos menos eu sabia que iria ser divertido, que eu poderia ir escalando o quão complexo ia ser as narrativas até eu ter a possibilidade de fazer a minha própria missão de Ordem Paranormal. Foi muito divertido, a gente teve problemas no começo porque tinha mais gente querendo jogar do que a missão disponibilizava de personagens, eramos um grupo de 7 pessoas, 6 jogadores e eu como narrador. (4 jogadores já acompanhavam Ordem Paranormal, aquelas duas amigas que citei e incluindo agora meu irmão e um amigo que havia entrado esse ano no nosso colégio; os outros 2 jogadores eram muito próximos da gente e já tinham jogado aquelas historinhas que eu tinha mencionado, gostaram muito, inclusive, depois da missão passaram a assistir Ordem Paranormal). A gente terminou em 3 sessões, às duas últimas mais longas, sempre comentávamos sobre elas e meus amigos ao longo das semanas me cobravam uma nova sessão quanto antes, começamos a falar de RPG como nunca e atraímos cada vez mais dos nossos amigos para perto da ideia de jogar RPG. Mês que vem foi combinado que eu iria narrar a minha primeira história autoral, e pela primeira vez eu pude compartilhar com os meus amigos o livro de regras para eles criarem seus próprios personagens, todos eles estão MUITO empolgados, entusiasmados com os personagens que criaram, modificam a ficha no meio da aula, desenham, escrevem, conversam sobre seus personagens o tempo todo..., mas tenho um problema... Talvez a empolgação tomou proporções das quais eu não calculava. Eu não queria excluir mais ninguém como eu tinha feito em Aurora Escarlate, além dos 6 players que eu tinha citado eu chamei outros 3 que iam participar da primeira missão e, naturalmente, me apareceram outros 4 JOGADORES que se interessaram pelo RPG e pediram para entrar, o maior problema de Aurora era que cada cena durava muito tempo para todo mundo agir, agora eu tenho uma história em que, mesmo que não simultaneamente, outros 8 JOGADORES vão participar, totalizando assim 13 JOGADORES... Eu tenho pouco experiência e uma magnitude muito grande para conciliar aqui, eu honestamente não sabia como seguir em frente, eu não queria desistir disso, e apesar de ser novo nesse universo, RPG já significa muito para mim, além de um meio de contar histórias e se divertir, me une aos meus amigos de uma forma única. Eu fiquei esse mês inteiro com uma crise criativa muito pesada, mas hoje decidi que 13 pessoas querem experienciar algo divertido que depende principalmente de mim. Eu já seguia seu canal, pois acompanhava as atualizações do sistema do Ordem, eu adoraria dicas de como narrar missões com tantos jogadores, mas seu conteúdo já tem me sido extremamente útil e eu só tenho a agradecer! Espero ter outras mais experiências com RPG Sinto que me estendi desnecessariamente, peço perdão pelo tamanho da mensagem.

Fala André, beleza? Comecei a jogar RPG em 2021 como jogador e hoje vou mestrar minha primeira sessão com uma história minha. Essa playlist me ajudou muito a "incrementar" a história. Estou bem empolgado, espero que eles gostem! Obrigado pelo conteúdo incrivel e pelas dicas daqui e do TikTok, que foi onde te conheci.

Muito bom!

Ótimo projeto, parabéns pela iniciativa!

Vc é foda André! Adoro o conteúdo informativo q vc posta por aqui, tudo grátis ainda por cima. Me ajuda bastante como jogador de RPG, e sinto que tô até tô conseguindo ajudar meu mestre, que tá mestrando pela primeira vez

Fiquei motivado a criar uma história RPG, não sabia que tinha a maneira correta de escrever uma história

ideia ousada: A região se chama A Hékerah, onde duas principais cidades estão em guerra: Lancenar e Gronthor. Antigamente, os Eladrin comandavam a região, mas seu poder foi contido por uma maldição. Reis bruxos comandavam Lancenar nessa época e tinham seus poderes cedidos pelos Eladrin, somente um deles ainda vive. Argumento: Um grupo de heróis que pouco se conhecem acabam se unindo em uma pequena aventura em meio à guerra entre Lancenar e Gronthor, aventura essa que está secretamente sendo dada pelo antigo rei-bruxo de Lancenar. Após serem enganados, libertam o poder dos elfos Eladrin no mundo novamente. Decidem rever suas memórias para encontrar nelas a fraqueza para impedir essa ameaça. A campanha contará essas memórias, desde um pouco depois deles terem entrado na aventura do rei-bruxo. Evidente: O grupo já estava unido em uma missão, mas eles não lembram qual é, nem se lembram dos últimos dez dias. Eles estavam em busca de um certo alguém, chamado Eridnae, mas não sabem o porquê. Eles sabem que estão juntos por algum bom motivo. Oculta: A missão do grupo é destruir o pergaminho mágico que sela a maldição contra os Eladrin, mas o que é dito a eles é que na verdade o pergaminho registra os fios do destino das moiras tecelãs, que ditam que a guerra entre Lancenar e Gronthor levará toda a A Hékerah à ruína, então destruí-lo salvaria A Hékerah. Eles não se lembram dos últimos dez dias pois estão revivendo suas memórias, ou seja, jogando o “passado”, e a condição para essa magia é não lembrar dos últimos dez dias enquanto estiverem na memória do último mês. Eridnae é o único sacerdote vivo que participou do ritual de maldição contra os Eladrin, assim somente ele pode abrir o portão do Tártaro, onde reside o pergaminho. Eles estão juntos pois…

Cego começando a maratonar as dicas aqui pra começar uma campanha de hell hunters, gosto muito dos seus vídeos, continue.

Muito obrigado, André, eu to com a minha primeira sessão marcada e estava me perdendo muito na estrutura da narrativa, com muitas pontas soltas, agora, focando no básico com uma estrutura, ficou muito mais fácil.

uma coisa que eu fiquei em dúvida, Eu como mestre preciso apresentar a sinopse da aventura, no exemplo do vídeo a invasão a laboratório e qual o objetivo deles lá, antes deles criarem seus personagens ou antes da Aventura em si começar? porque o jeito que eu ja fiz uma vez é: Os jogadores criam seus personagens e seus backgrounds e eu apresento a "missão" deles dentro da mesa e não antes, na minha cabeça faz mais sentido porque eles não são meio que "spoilados" como se fosse um mini metagaming, e com isso eles descobrem dentro do roleplay assim como seus personagens

Muito obrigado!

Top!

Fala André! Me inscrevi no teu canal recentemente. Narro/jogo desde os 16 anos, mas é sempre bom estudar o basico. Vê o que tu acha: Os Personagens são adolescentes que tão indo num programa de ferias sobre a imigração japonesa, na casa do avô do NPC, numa cidade de Minas, num vale. Tudo vai bem até que um guri de ferias na casa de parentes some; As pessoas de XXXX parecem saber o que é, mas não falam. O velho japones no entanto diz para não sairem da casa após o por do sol... Onde? - Na cidade de XXXX em Minas Gerais, sitio do jiichan (avô) Satoshi Quando? - Hoje em dia Quem? - O grupo, o jiichan, o sequestrador Porque? - Algo esta sequestrando as crianças e ninguem faz nada, cabe ao elenco investigar

A minha ideia era fazer uma campanha NEX 0%, focando em adolescentes descobrindo o paranormal, eu queria introduzir uma criatura que existe na vida real em mitos e folclore, eu amo essa de incluir a vida real dentro do jogo, e eu escolhi o Boitatá, eu criei a criatura e pensei em um plot, to começando a fazer a história já, aqui ta o argumento, alguém teria alguma dica ou sugestão do que eu poderia fazer a mais? Argumento: Santa Salete, uma cidade do interior do estado de São Paulo no ano de 2018, uma floresta próxima pegou fogo, sendo completamente incendiada, restando poucas coisas, um grupo de adolescentes decidiu explorar essa floresta, descobrindo algum tipo de altar para um tipo de Deus desconhecido, junto da floresta, um hospital também entrou em chamas, pois estava próximo a floresta, um dia depois desta queimada, o diretor da escola desses adolescentes foi encontrado incendiado dentro da escola, causado por um grupo de cultistas que eram compostos de importantes religiosos da cidade, 3 religiosos de renome, que estavam prestes a fazer um ritual para invocar uma criatura que chamavam de Deus, os adolescentes sendo os únicos que sabem dessa informação decidem tentar parar eles, tentando acabar e impedir essa invocação paranormal para tentar salvar seus parentes e pessoas amadas.

oi então eu tentei fazer isso das premissas mas nao sei se fiz da melhor forma, para quem poder dar concelhos de como melhorar, eu aceito :3 *premissa evidente um acidente de carro aconteceu na cidade de Carlton, informações levam a querer que tenha sido um evento paranormal que o causou, uma equipa da ordem foi enviada para descobrir mais sobre e parar a manifestação. *premissa oculta fugir da culpa, medo ou traumas leva a criação de manifestações paranormais, que têm atornentado e matado as pessoas da cidade de Carlton.

Seria possível a premissa evidente ser uma meia verdade? Por exemplo, os jogadores ouvem boatos sobre que o primeiro príncipe que está sequestrando pessoas para rituais, já que um dos jogadores foi sequestrado decidem investigar, porém mais tarde descobrem que na verdade foi o segundo príncipe que fez isso e colocou a culpa em seu irmão

Estava pensando em mestrar uma aventura q tenha um lich como vilão oq acham do seguinte argumento: Um lich cria um tirano de ossos para dominar as terras mortas e ordena q ele acabe com o reino da luz para q ele possa voltar ao plano material e dominar o mundo o tirano usa infiltrados e doenças para enfraquecer o reino para um futuro ataque direto.

Opa André, tudo bem? Obrigado pelo conteúdo, muito legal esse trabalho que vem fazendo. Fiquei com uma dúvida e ficaria feliz que a tirasse kkkkk Essa preparação que foi mencionada no vídeo, no caso de uma campanha maior é feita por mesa ou da história inteira? No caso, você prepara a história final inteira ou só a premissa e deixa o jogo fluir?

Tem problema uma aventura ter várias premissas? Claro que terão as que serão principais, tem problemas terem algumas como extras, (tipo algum segredo de uma vila,NPC, rei etc?)

Olá, eu gostaria de saber se o "Quem" e só especificado para pessoas pode ser um objeto por exemplo.

Eu não entendi muito bem qual a diferença entre um Argumento e uma Premissa Oculta. Elas não são basicamente a mesma coisa?? Pq eu meio que faço o Argumento, e tiro informações pra fazer a Premissa Evidente e entregar aos jogadores. Pra mim, todo o restante que seria a premissa oculta faz parte do Argumento. É isso ou tem diferença??

Opa

Muito bom!