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MULHERES SÓ FALAM DE RELACIONAMENTOS? Elas também andam de bike!

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Quadrinhos na Sarjeta

Quadrinhos na Sarjeta

Жыл бұрын

Esse é um vídeo de ranço, mas também a tentativa de fazer uma análise. Por que o mercado editorial parece dar mais atenção a publicações de mulheres que são (auto)biografias e histórias de relacionamento? Comento nesse vídeo o problema dessas publicações e aponto uma maneira de subverter tudo isso a partir da HQ TODAS AS BICICLETAS QUE EU TIVE de Powerpaola.
TODAS AS BICICLETAS QUE EU TIVE saiu no Brasil pela LOTE 42: lote42.com.br/
Edição: Cauby Monteiro
APOIE-NOS no catarse: www.catarse.me...
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Minhas produções acadêmicas sobre quadrinhos: unisul.academi...
#relacionamento #biografia #mulheresartistas

Пікірлер: 309
@QuadrinhosNaSarjeta
@QuadrinhosNaSarjeta Жыл бұрын
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@stephanyzamboni3258
@stephanyzamboni3258 Жыл бұрын
Eu estava com o projeto de pedalar todos os dias para incentivar e ajudar a minha cidade, Sorocaba em São Paulo, se transformar numa Copenhague. Pedalei mais de 800 dias seguidos, tudo registrado no Strava, 300 km toda semana e 15 mil ao ano. Como sou obesa, preta e pobre (apesar de hoje ter uma vida bem mais confortável), incentivei e ajudei muita gente ! A bike tomou conta da cidade. Atualmente dei um pause e estou atrás de uma forma mais decisiva para isso. Manda um Salve para a Renata Falzoni !
@euzamboni3
@euzamboni3 Жыл бұрын
@@stephanyzamboni3258 😍👏👏👏🥰
@khatemel2968
@khatemel2968 Жыл бұрын
Eu concordo totalmente. O mercado editorial sempre dá os papéis mais fodas para os homens e isso me incomoda muito. Geralmente sempre giram em torno de relacionamento e quando colocam uma personagem empoderada geralmente erram a mão e as tornam chatas, mimadas e arrogantes. Um saco!!!!!
@LucasMartins-wq8mp
@LucasMartins-wq8mp Жыл бұрын
Felizmente, essa situação está mudando. Hoje temos, por exemplo, várias séries com mulheres bem construídas e no protagonismo, como a Daenerys de Game of Thrones, a Rhaenyra de House of the Dragon, a Eleven de Stranger Things e a Rue de Euphoria 😍. São mulheres fortes, não sexualizadas, que fogem do estereotipo bobo de mulher que só pensa em homens e colocadas em posição de destaque. A Rhaenyra, por exemplo, é a protagonista de House of the Dragon e a série foca totalmente em temas importantes para as mulheres, como os direitos das mulheres e o papel da mulher na sociedade (que deve ser onde ela quiser) 🥰
@khatemel2968
@khatemel2968 Жыл бұрын
@@LucasMartins-wq8mp Concordo em parte, Daenerys bem construída?! acho que não. GOT romantizou um estupro. Muitas personagens que tentam vender como empoderadas acabam caindo no estereótipos antifeministas: depravadas, histéricas, violentas, sem controle emocional, etc. Se for para citar uma série o melhor exemplo que eu tenho é de um dorama chinês baseado em fatos reais "Story of Yanxi Palace" a personagem é tão maravilhosa, extremamente forte, inteligente, com segurança emocional, sabe se adaptar as situações. A Wei Ying Luo é um dos personagens mais incríveis que conheço. Também recomendo outras: Miss fisher's murders mysteries, Empress Ki, Secret Garden, Hiena, Happiness, todas com bons exemplos de personagens femininos.
@joseferreira6878
@joseferreira6878 Жыл бұрын
Mulher empoderada pra espelha o antigo homem fortão. Então a inovação de representar uma mulher e o jeito antigo de representar os homens?. Esse e meu questionamento saca. Se quiserem colocar um destaque igual tu disse, e ao mesmo não deixar elas chatas . A gente tem que ter outra proposta pra fazer isso.
@khatemel2968
@khatemel2968 Жыл бұрын
@@joseferreira6878 eu entendo o que você quer dizer, mas estou me referindo a outra coisa. Eu sou feminista e sempre digo estamos tão ocupadas aproveitando nossos direitos e liberdade conquistadas a tanto custo que não temos tempo para odiar ninguém. Queria ver mais personagens femininas seguras de si mesmas, divertidas, engraçadas, com auto estima e extremamente inteligentes, e cuja vida não gire necessariamente em torno de um relacionamento. Aqui tenho um exemplo a Princesa Elsa, Frozen, ela não tem um príncipe, logo taxam ela de lésbica. Tipo what?! uma mulher não pode ser feliz sozinha. Coisas assim.
@khatemel2968
@khatemel2968 Жыл бұрын
@@joseferreira6878 um exemplo do que você falou é o kdrama "Love to Hate You" da Netfix tentam embalar a protagonista como mulher "empoderada" mas na verdade ela é misândrica e o protagonista e abertamente machista, alguém pensou que seria divertido fazer um romance disso, te digo jimo puro. Detestável.
@estevaoprestes7820
@estevaoprestes7820 Жыл бұрын
Lembrei da Lara (do Irmão do Jorel) sempre andando de bicicleta e inclusive carregando o protagonista para todo lado.
@GioGio-es1cu
@GioGio-es1cu Жыл бұрын
Não sou muito de comentar em vídeos no geral mas dessa vez quero deixar claro minha admiração pelo canal e pelo Alexandre em si, se você ler isso saiba q seus vídeos são um motivo mt grande de alegria para mim e uma nova perspectiva das coisas. Sou uma garota e escritora e mesmo nunca tendo publicado nada me sentia estranha por não escrever histórias restritas em relacionamentos e biografias, e uma certa pressão que eu me colocava em adicionar esses detalhes. Fico feliz que pude ouvir alguém externalizar as coisas que achavam que era da minha cabeça. Muito obrigada Alexandre por fazer meus dias mais felizes e reflexivos
@dahlimjp
@dahlimjp Жыл бұрын
eu justamente costumo não gostar muito de obras femininas por irem muito pra esse lado de relacionamentos amorosos etc.. acho chato pra crlh e fico feliz em saber que isso está mudando e por um mundo onde mais mulheres escrevam sobre TUDO.
@valterfcarvalho
@valterfcarvalho Жыл бұрын
Siga escrevendo! Cada rascunho que fizer, mesmo que nunca publicado, será parte do universo particular que vc segue criando e em vários momentos obras maravilhosas poderão sair desse universo, independentes para o mundo, mas para você sempre parte desse seu mundo particular.
@rebecaarmus
@rebecaarmus Жыл бұрын
Quando sai filme de biografia de homens eu não vejo um monte de gente se manifestando pra falar que o filme ou gênero biografico é chato, (eu pessoalmente acho muito chato), pode ser um cara famoso, um gênio, um líder, alguém que só passa a ser conhecido por causa do filme, e nesses momentos é uma obra admirável, é interessante ver os bastidores, a vida pessoal, o que tava fora da grandiosidade, quem é o homem por trás de não sei o que, como foi o primeiro amor, a noite, o casamento blablabla sobre quadrinhos em si, eu lembro quando li Retalhos e até hoje não acho que vale o sucesso que foi, achei o protagonista sem graça e até cruel. Várias pessoas estão falando de Persepolis e lembro que quando li gostei muito, mesmo sendo tudo que eu falei ali em cima, talvez por ter um fundo cultural muito diferente ou pq eu era novinha e não tinha lido nada parecido (preciso reler pra saber como me sinto agora) e Maus também é uma biografia e foi muito marcante, mas eu não tinha lido nenhuma HQ falando sobre o holocausto. Eu concordo com o vídeo, só não entendo porque no cinema saem tantas tantas tantas biografias de homens e ninguém aponta o quanto é chato e biografias de mulheres saem pouquíssimas e o pessoal já revira os olhos.
@QuadrinhosNaSarjeta
@QuadrinhosNaSarjeta Жыл бұрын
Eu também não gosto dessas cinebiografias. É quase uma sempre uma narrativa heroica. São poucas as que me agradam, e quando agradam é por algo transversal à biografia em si. Mas eu sei que sou eu sendo chato rs.
@rebecaarmus
@rebecaarmus Жыл бұрын
​@@QuadrinhosNaSarjeta qualquer dia comenta de quais você gosta na live ^w^ eu gosto muito de Hotel Ruanda, é um filme com heroísmo, mas eu não sabia nada da história, então me prendeu muito, eu fiquei emocionada com o final.
@andrenunes3247
@andrenunes3247 Жыл бұрын
A mente humana é muito louca mesmo: tipo, "consigo me identificar com um alienígena ou um ser com poderes sobrenaturais facilmente, mas não consigo me identificar tão facilmente com uma 'mulher comum'". É como se fosse um tipo de vale da estranheza: a mente aceita mais facilmente algo muito distante da sua realidade do que algo próximo da sua realidade mas que não esteja próximo o suficiente para gerar empatia.
@LARA_Souza001
@LARA_Souza001 10 ай бұрын
Procure um tmp disponível pra tu assistir um vídeo mt bom da Replay sobre o assunto síndrome de Smurfette. Talvez isso possa ajudar Tbm sobre cm vc "vê" as mulheres.
@wellingtonfeliciano6620
@wellingtonfeliciano6620 5 ай бұрын
É que se identificar com mulheres faz a gente refletir sobre nossa própria violência masculina. Muito mais fácil pensar em ETs camarões.
@j.franco1514
@j.franco1514 Жыл бұрын
tem uma questão de socialização forte também e quais são nossas urgências. De fato, muita mulher mesmo que por ""vontade própria"" acaba fazendo mais quadrinho de relacionamento porque foi o repertório que mais nos ensinaram toda vida e pra nós sair desse tema é rompimento. E dai a gente acaba sendo seduziada a falar do rompimento e cair no estereotipo de "mulher só faz quadrinho de feminismo" Esses tempo eu pensei o quanto o processo criativo do homem branco hetero é naturalmente mais amplo por ele não precisar sobre os próprios papeis sociais. Sobra mais tempo pra pensar em distopias, universos fantasticos, criar histórias que são só histórias. E isso socou minha cara quando estava em uma livraria e vi um quadrinho da Helo Delangelo e o quadrinho falava sobre... Ficar de boa com próprio corpo. Ficar de boa COM NASCER PELOS NA GENTE. E ironicamente eu tava num proto-relacionamento que eu tratei de sair logo porque o cara fazia questão de enxer meu saco por não raspar a perna. Porque essa é a nossa realidade: a gente tem que se preocupar em tirar pelo de um lugar tão bobo como a perna. Dai eu pensei: sobre o que a Helo delangelo falaria se a gente não vivesse numa sociedade tão merda que a gente tem que policiar até nossa anatomia? Porque é isso, enquanto o cara tá livre pra ter altos processos criativos, nós temos que ficar pensando em minuncias que circundam nossa vivência. E quando enfim produzimos coisas fora desses campos nossa visibilidade é menor. Meus quadrinhos são sobre existêncialismo, psicologia e um tequinho de discreto de consciência de classes. Minha personagem é uma mulher bem androgina - até porque tenho um traço convidativo a androginia. E nisso é mega comum acharem que por trás dos quadrinhos tem um homem, eu ouço demais "que legal saber que na verdade é uma mulher por trás dos quadrinhos!" por eles sairem dos "temas de mulher" e a personagem principal ser confundível com homem.
@TjmDr
@TjmDr Жыл бұрын
Isso me lembra aquelas novelas que se passam no Leblom com mulheres ricas e seus dilemas amorrosos que são verdadeiros soniferos, novelas ja são isso
@juqueryi3063
@juqueryi3063 Жыл бұрын
Aquelas novelas mexicanas que passavam no sbt
@juvenalhahne7750
@juvenalhahne7750 Жыл бұрын
Parabéns, Alexandre. Acompanha-te a algum tempo; de fato, alguns anos. Cara!, você está cada vez melhor: ouvir-te e ver e um estímulo é alegria!
@sarahghibli
@sarahghibli Жыл бұрын
Primeira vez comentando aqui^^ Eu sou escritora há mais tempo do que eu consigo lembrar e, vendo esse vídeo, eu notei que sempre estou escrevendo sobre meus sentimentos, mas traduzo eles para situações de fantasia para ficar mais fácil de lidar. As situações podem ser desde semideusas lutando contra seu tio caótico à garotos bruxos tentando encontrar um equilíbrio entre sua humanidade e sua bruxaria, mas no fundo, sempre serão várias facetas minhas tendo uma conversa sincera. Eu absolutamente amei esse vídeo e estou doida para maratonar o canal de novo, hehe!
@andrevpedro
@andrevpedro Жыл бұрын
Acho interessante, sempre que eu consigo encontrar uma mulher fazendo alguma obra, principalmente de generos que eu gosto, eu faço questão de tentar comprar ou acompanhar, principalmente pq eu gosto de tentar ver as diferenças de escrita de personagens homens ou mulheres quando saíndo da mente justamente de uma pessoa do sexo feminino. Faço isso pra não ficar bitolado ou restrito à esteriótipos que possam ser muito mal escritos por uma mídia que é predominantemente masculina.
@Lily-Alves
@Lily-Alves Жыл бұрын
Obrigada por apoiar as mulheres, André! Vc faz muita diferença!
@l-carol2023-l
@l-carol2023-l Жыл бұрын
Que legal❤
@sentencanojutsu
@sentencanojutsu Жыл бұрын
Full Metal Alchemist ta ai pra provar. Até pouco tempo atrás eu não sabia que uma mulher que escreveu. Pica demais, vale a pena cada página (ou minuto se for ver anime)
@alphonseelric8719
@alphonseelric8719 Жыл бұрын
Inclusive ela adotou um pseudônimo masculino porque ficou com receio que não lessem o mangá dela exatamente por ela ser uma mulher
@michelekoi
@michelekoi Жыл бұрын
Há várias mulheres que escrevem mangás estilo Shounen e muitas vezes, se escondem com receio de que ninguém vai ler. A cultura japonesa é bem machista, um exemplo é aquela coisa de que as mãos da mulheres são mais quentes, por isso o sushi delas não é bom, algo que foi provado que não é verdade, e mesmo assim, homens ainda preferem sushimans homens. Outros mangás como Demon Slayer e Blue Period, também foram escrito por mulheres, Ken Agamatsu disse que quem criou Jujutsu Kaisen é mulher, e foi feito uma pesquisa revelando que 77% dos mangakás são mulheres.
@delimademais
@delimademais Жыл бұрын
É uma mulher que escreve! PICA DEMAIS! 😂
@user-lr2gv3vw3z
@user-lr2gv3vw3z 2 ай бұрын
​@@michelekoiolouco,77% Legal.Fiquei desacreditado da parte do sushi, sériom, por quê?
@michelekoi
@michelekoi 2 ай бұрын
@@user-lr2gv3vw3z Diminuir a concorrência. Fiquei sabendo disso quando eu fui num restaurante que tinha Sushiwoman na Liberdade, ela tem uns 80 anos, e mesmo eu comendo nos melhores redes de restaurantes do Japão, o sushi dessa senhora é INIGUALÁVEL. Ela estudou no Japão, abriu um restaurante lá, mas quase não tinha clientes. Por conta da colônia ser grande no Brasil, ela veio para São Paulo e abriu um restaurante que é sucesso, pois aqui não temos esse preconceito. Ah, ela me ensinou a receita dela de um prato que eu gosto muito o Sukiyaki
@rosaagua7792
@rosaagua7792 Жыл бұрын
Se histórias de dramas de relacionamentos feminino e biografia feminina tão fazendo mais sucesso por aí, deve ser pq é sinal da necessidade de se debater mais esse assunto ou, pra chamar atenção para esse assunto, alguma camada a ser trazida à tona. A Wanda Maximoff, criada por homens, brancos, cis, etc... vive um drama infinito, dolorido, em vários setores da vida afetiva e universal, que faz chorar e mesmo assim, a grande parte do público masculino só a vê como histérica, desequilibrada, com transtorno mental e sempre à beira de um surto. Ou seja, nem assim o público masculino se sensibiliza com o feminino como vc iniciou o discurso. Como quando disse que não basta história de relacionamento e biografia, é preciso trazer o homem pra dentro dos sentimentos e dramas do feminino, pra que aflore a empatia. Por outro lado, apesar de ser uma mulher negra, eu me identificava muito com aquela criação do Miguel Paiva, lá dos anos 1980, Radical Chick rsrsr com cabelo curtinho, independente, naquele apartamento clean minimalista. Apenas nunca bebi ou fumei e prefiro cada com quintal. De resto... 😍
@lipeare
@lipeare Жыл бұрын
Linck você deveria ler Garota Siririca obra prima dos quadrinhos nacionais da autora LoveLove6, além de NÃO ser autobiográfico é um trabalho de inúmeras camadas que aprofunda a psicologia das personagens, um trabalho muito bem feito, na minha opinião
@ManelRuivo
@ManelRuivo Жыл бұрын
garota siririca é maravilhoso!
@carlos-hk8ng
@carlos-hk8ng Жыл бұрын
É muito foda e foge de todo esteriótipos de personagens femininas de quadrinhos.
@jeanguimaraes5527
@jeanguimaraes5527 Жыл бұрын
Pelo nome imagino do que se trata
@arthurdiego839
@arthurdiego839 Жыл бұрын
Se não me engano já tem um video desse quadrinho no canal
@gabrielrocha5673
@gabrielrocha5673 Жыл бұрын
@@arthurdiego839 esse não tem não. E isso é triste.
@amigodalua
@amigodalua Жыл бұрын
Discordo com relação ao dito sobre histórias autobiográficas serem desinteressantes. Hoje é o último dia do resto da sua vida, Persepolis, Desconstruindo Una , Fun Home de autoria feminina e A Odisséia de Hakim e especialmente O Árabe do Futuro de autores masculinos estão entre as melhores coisas que li em quadrinhos me deixando bastante interessado nas trajetórias de cada um me abrindo os olhos para questões sociais e políticas que até então eu conhecia de maneira superficial. Sim, histórias individuais me interessam muito .
@psicominstrel
@psicominstrel Жыл бұрын
Uma discussão que isso me lembra é da Ursula K. Le Guin em a Teoria da Bolsa de Ficção, com toda a ideia de que nos acostumamos às narrativas de conquistas e caçadas (as narrativas das armas), mesmo que o que nos sustente enquanto espécie e sociedade esteja mais vinculado a narrativas de coleta, rearranjo e cuidado (as narrativas das bolsas). Talvez seja uma referência interessante também de ver, visto que tem ali toda uma discussão sobre essa prevalência de certos valores tidos por masculinos nas narrativas de sucesso, ainda que sejam narrativas menos próximas de nossas formas de vida.
@zakazany1945
@zakazany1945 Жыл бұрын
É uma romantização de algo que a maioria vê apenas a distância. Tipo muita gente que romantiza uma "vida mais simples no campo".
@psicominstrel
@psicominstrel Жыл бұрын
@@zakazany1945 não sei se entendi o que tu aponta como romantização aqui: as narrativas de guerra, as narrativas de coleta e cuidado ou o argumento como um todo. no caso de ser o primeiro, tendo a concordar: narrativas de conquistas criam a figura romântica (e absurda) do herói, e se sustentam na preservação dos mitos a ele atrelados. mas no caso de narrativas de cuidado, seguidamente a ênfase recai exatamente no processo trabalhoso e sofrido que implica um cuidar (ainda que também possa ser carregado de ser beleza e sutileza), e me parece que nessas a identificação se dá por outras vias, mais de uma coragem vulnerável. Teria de entender melhor qual o ponto que tu apontas como romantização aqui pra sacar se estamos em concordância, discordância e/ou produzindo uma tensão interessante pro pensamento.
@lanarodrigues1974
@lanarodrigues1974 Жыл бұрын
Comentário perfeito. É exatamente isso.
@wigney420
@wigney420 Жыл бұрын
Eu não sou de procurar por histórias escritas por homens ou mulheres, busco pelos gêneros suspense, terror, scifi, fantasia, se misturar tudo melhor ainda. Apenas "descubro" autoras e autores, e no caso de certos países eu só descubro se quem escreveu é homem, mulher etc, se eu chegar a ver uma foto ou texto que usa pronomes que indicam isso (Japão, Índia, Coreia do Sul, China, Islândia, Finlândia, Rússia e afins).
@zakazany1945
@zakazany1945 Жыл бұрын
Faço o mesmo. Não dou a mínima pro gênero, sexualidade, nacionalidade ou mesmo etnia de quem escreveu ou mesmo desenhou. Às vezes procuro depois de consumir pra ter uma ideia do que se passava na cabeça da pessoa caso me marque de alguma forma a obra.
@UKERU00
@UKERU00 Жыл бұрын
Sobre se existe ou não preferência ao romance como genero, eu recentemente vi um video de uma autora reclamando do webtoon (plataforma digital que postam quadrinhos e que alguns autores mais populares ganham grana do site) e uma das reclamações que ela tinha era justamente por o site so focar em fazer os romances mais populares porque segundo um artigo que ela achou é o genero que mais tem leitura na plataforma, então é quase certeza se aplica aos quadrinhos tradicionais. Outro ponto que é interessante comentar é que eu pessoalmente acredito que isso acontece mais quando a maioria das pessoas que consomem algo é mais jovem, acredito que conforme ficamos mais velhos ligamos cada vez menos pra romance e varios tipos de interesses surgem. Por ultimo, eu acho engraçado como um dos lugares que vejo mais autoras escrevendo algo interessante independente de genero são nos mangás japoneses, voce ve que vai desde shonen bem popular como é o caso de D.GrayMan (da Katsura Hoshino) até um manga que trata de ansiedade social com tons de comedia como bochi the rock (da Aki Hamaji).
@rebecaarmus
@rebecaarmus Жыл бұрын
Não sabia q bocchi era feito por uma mulher, eu fiquei muito apaixonadinha pelo anime, pra mim é o Komi-san que deu certo
@thiagobatistadealmeida6131
@thiagobatistadealmeida6131 Жыл бұрын
@@rebecaarmus demon slayer também é de autoria feminino. baita shonen de lutinha com fanservice e sangue típico de obra masculina.
@userless7517
@userless7517 Жыл бұрын
não sei vc mas esse comentário destruiu toda argumentação posta no video que pra mim pareceu muito uma visão de uma bolha fechada, e eu não faço essa resposta com tom de querer humilhar ou falar que tá certo ou errado, mas que faz mais sentido pra mim de acordo com o que eu observo também.
@alinemartimiano1108
@alinemartimiano1108 Жыл бұрын
Obrigada Linck por esse tipo de vídeo, cara vc consegue me levar a lugares que dificilmente eu conseguiria chegar sozinha, sou muito agradecida por tu fazer esse trabalho tão empenhado. Não vejo a hora de poder me tornar membro do canal, pra fortalecer esse seu trampo espetacular.
@ssfsergio
@ssfsergio Жыл бұрын
O jacaré me lembrou Peter Pan, onde o crocodilo com som do relógio que engoliu do capitão gancho, simboliza o tempo passando. As bicicletas me lembraram do livro Nosferatu de Joe Hill, onde a protagonista também usa a bicicleta pra fugir da realidade.
@bellemp3
@bellemp3 Жыл бұрын
Meu sonho é assistir um filme ou série que a personagem não se envolva com ninguém romanticamente. Uma mente feminina tem tanto a acrescentar... infelizmente as pessoas limitam demais mulheres no audiovisual
@leticiapimentel830
@leticiapimentel830 Жыл бұрын
Eita, minha HQ aí kkkk
@vivergodamn
@vivergodamn 10 ай бұрын
Eu pensei que aquele filme "Que horas eu te pego" seria uma boa para ti, mas acho q nn se encaixa nisso. Mas é divertido ein, eu curti
@bakunindumetal
@bakunindumetal Жыл бұрын
Falando sobre mulheres e bicicletas deixo a sugestão de leitura/análise: Paper Girls de Brian K. Vaughn (autor de Leões de Bagdá e Saga). Esse autor escreve nessa pegada q vc falou no vídeo: ele fala sobre mulheres, pessoas oprimidas do Oriente Médio, mas usando de metafóras para nos emocionar, já q ele é um homem branco e americano. Para não perder o costume: quando vc vai falar de Despossuídos por aqui?
@fornieve9471
@fornieve9471 Жыл бұрын
Finalmente alguém falou. Você é um grande comunicador Linck, difícilmente eu conseguiria me expressar igual você faz nos vídeos sobre opniões desse tipo
@natatotti
@natatotti Жыл бұрын
Para entender o mercado, tem que entender o público. A questão é: o público está afim dessas obras mais líricas? As obras literais não são mais interessantes as mulheres? Afinal, quando olhamos através de como as mulheres ocupam os espaços, até mesmo na política, mulheres são uma minoria isso quando não são mal representadas ou desrespeitadas. Acho que falta espaço para obras mais experimentais escrita por mulheres. O gênero autobiográfico funciona muito bem com o formato de quadrinhos mas do que os outros.
@MultiMarat
@MultiMarat Жыл бұрын
A resposta é um grande "depende". Há muitos leitores homens que gostam de histórias de relacionamento. Há leitores homens que sentem falta de histórias de relacionamento masculinos - que não ficam só no mundo tosco da broderagem, podem ser sobre pai e filhos, casal, trabalho, amizade, juventude, velhice - há uma quantidade bem grande de possibilidades, sem que se precise recorrer à fantasia como muleta. Depende de cada leitor se identificar ou não com esse tipo de narrativa, e não um dogma, um manual para agradar o público. Um filme como Nomadland vai me interessar, para o professor Alexandre vai ser chato. Então, depende.
@wellingtonfeliciano6620
@wellingtonfeliciano6620 5 ай бұрын
Eu sinto muita falta de histórias de relacionamento que não sejam apenas sobre romance. Poxa, romance é massa, é gostosinho, mas existe amizade, existem relações afetivas diversas que não necessariamente envolvem o sexo.
@leavemealone802
@leavemealone802 11 ай бұрын
Eu ainda nao acabei o video, mas quero comentar a pergunta inicial Eu nasci mulher, e eu amo histórias de relacionamentos e auto biográficas. Meu genero favorito de ler é cotidiano Porem, eu confesso que nao leio muito esse tipo de historia feito por mulheres, pois a grande maioria que eu li, não fazem nada de diferente ou tocante Tem diversas escritoras femininas aqui no Brasil que eu amo, e fazem um trabalho muito bom. Mas ja tem um tempo que eu não compro HQ feitas por mulheres, simplesmente pq pra mim elas sao todas iguais. Nao entendo pq, de verdade. Eu sinto que ha uma super produção de arte, mas que no final, tudo parece a mesma coisa
@chackal7596
@chackal7596 Жыл бұрын
Lembrei da cena de "Trainspotting" (1996), quando aparecem dois grupos de pessoas conversando, um só com homens, outro só com mulheres. No primeiro, conversa-se sobre o outro grupo; no segundo, vice-versa. Quando os dois se encontram, perguntou-se: sobre o quê vocês conversavam? A resposta dos caras do primeiro grupo foi "FUTEBOL", das moças do segundo, "COMPRAS"! 🙊 🙈 🙉
@leandrofrealdo4814
@leandrofrealdo4814 Жыл бұрын
Temos Hiromu Arakawa Autora de Full Metal Alchimist, um dos melhores shonens de todos os tempos
@amendoboboyeah8388
@amendoboboyeah8388 Жыл бұрын
Em contra partida nos mangás há as autoras de shounen que cagam pra isso como autoras de fullmetal alchemist, demon slayer, jujutsu kaisen (talvez seja mulher) e entre outras.
@irinaiturri
@irinaiturri Жыл бұрын
bem lembrado. É como se autoras mulheres precisassem entrar em um segmento orientado pro público masculino pra poder fazer obras de assuntos bem diferentes do que se espera que elas façam
@caixadeareia6621
@caixadeareia6621 Жыл бұрын
Diretores pra mulheres: sigam a receita de sempre, confia que dá certo Diretores pra homens: vamos inovar! Fazer algo que ninguém jamais viu! Vamos representar as minorias e ganhar muito dinheiro! Resultado: Forspoken
@herrisouza
@herrisouza Жыл бұрын
Mais esse jogo ñ foi criado pelo um mulher
@caixadeareia6621
@caixadeareia6621 Жыл бұрын
@@herrisouza não foi mesmo, mas tentaram usar a imagem feminina (sem nenhum tipo de aprofundamento orgânico, diga-se de passagem) como uma forma de lucrar. Detesto o termo lacração, mas acredito que foi o que fizeram com esse jogo. Tentaram trazer assuntos em alta da pior forma possível, muita gente criticou a forma como fizeram a protagonista, muita rasa e que muda de 8 a 80 do nada. Me faz perguntar se esses diretores tem alguma noção dos temas que tentaram trabalhar
@herrisouza
@herrisouza Жыл бұрын
@@caixadeareia6621 parece que indústria dos games está seguindo mesmo caminho de hollywood 🤷‍♂️
@Adacape
@Adacape Жыл бұрын
nossa, essa análise me virou do avesso...vou precisar ver mais vezes para pegar todas as "camadas". Muito bom!
@lanarodrigues1974
@lanarodrigues1974 Жыл бұрын
Eu concordo em partes com seu vídeo. Acho que se existem muitos quadrinhos sobre temas de relações e considerando que a maior parte do mercado editorial de quadrinhos é controlada por homens, não seriam os homens os incapazes de ver as mulheres como produtoras de outras narrativas que não sejam os relacionamentos? Afinal, a verba fica na mão de vocês. Eu compreendo sua indignação de dizer que teme pelo futuro das nossas meninas, que são tolhidas de gostarem de outros temas que não sejam os relacionais. Eu fui uma dessas meninas e foram 31 anos de muito trauma e preconceito por parte da sociedade por gostar de "coisas de garotos"...maaaaas, acho que cabe também aos homens uma autoanalise do porque essa fixação com histórias "de guerra" Acho que bom seria se a gente conseguisse levar as histórias de aventura pras meninas e as histórias de relações pros meninos, por que essas desvalorizaçao do relacional criou uma geração de homens que são completos analfabetos emocionais, que não sabem lidar com si e nem com as mulheres da própria vida.
@il7431
@il7431 Жыл бұрын
Verdade! Uma boa coisa pra se refletir e pensar
@blackmoon2128
@blackmoon2128 8 ай бұрын
"Histórias de mulheres são chatas" - Disse algum nerdola enquanto lê Demon Slayer e Full Metal Alchemist.
@ambardrachi5610
@ambardrachi5610 Жыл бұрын
Lembrou até o Abujamra esbravejando no Provocações : "Eu não aguento mais documentários !"
@cinthiamendes8922
@cinthiamendes8922 Жыл бұрын
gostei muito do hq apresentado. isso me lembro q ate os 12 anos eu amava andar de bike, mas sofri um assedio pesado. é bobo pra um homem mas é libertador pra caramba andar de bike as vezes sendo uma mulher .vou comprar :)
@tiagoc.martins7725
@tiagoc.martins7725 Жыл бұрын
Boa crítica ao mercado. Alguns artistas também terem e amam a automonumentalização. A autonomia é o ponto... Lá na infância, vencer a gravidade e fazer os primeiros 10 metros sem rodinha é uma repetição atualizada do primeiro metro que os bebês fazem. Historicamente a bicicleta empoderou não só as mulheres, mas as crianças também. O Hobsbawm tem um trecho ótimo sobre isso: “Até mesmo a forma de transporte que nos libertou era barata, pois nós, ou nossos pais, seguimos o conselho dos anúncios na traseira dos ônibus londrinos de dois andares: “Desça desse ônibus. Ele jamais será seu. Compre uma bicicleta por dois pence por dia”. Com efeito, com poucas prestações semanais podia-se comprar a bicicleta - no meu caso uma brilhante Rudge-Whitworth, que custava mais ou menos cinco ou seis libras. Se a mobilidade física é condição essencial da liberdade, a bicicleta talvez tenha sido o instrumento singular mais importante, desde Gutenberg, para atingir o que Marx chamou de plena realização das possibilidades de ser humano"
@ivyjmarinho
@ivyjmarinho Жыл бұрын
Power Paola 🤔, acho que você já falou dela no canal 👍🏿 (vírus tropical? não lembro🤷🏿‍♂️). [Ah! A melhor HQ em publicação no mundo hoje é a série que vem sendo escrita e desenha por duas mulheres: MONSTRESS de Marjorie Liu e Sana Takeda]. Belíssima resenha, grande quadrinho👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿.
@ogabrielnauta
@ogabrielnauta Жыл бұрын
Eu só não concordo com o fato de quadrinhos realistas de romance não poderem abordar coisas interessantes e serem alegorias para diversas coisas, jabe austen é aprova disso e temos muitos exemplos disso em mangas como a girl on shores, sing westerday for me, kuzu no honkai, nana, paradiase Kiss e etc...
@jairosouza8134
@jairosouza8134 Жыл бұрын
o catalogo da lote42 merece maior atencao. Muito quadrinho bom!
@espectrocinza
@espectrocinza Жыл бұрын
Linck, eu corto um dedo do meu pé para q tu assista FLEABAG. é uma das melhores coisas que eu já assisti na vida e desconheço quem tenha visto até o fim sem ter se apaixonado. é uma série curtinha e muito bem criticada e tbm premiada. foi roteirizada, dirigida e atuada pela PHOEBE WALLER BRIDGE. ela havia feito uma peça e dps adaptou pra TV. ela é brilhante.
@zakazany1945
@zakazany1945 Жыл бұрын
Quem diria que ia te ver aqui. Tempo que não via ou lembrava do teu canal. Nem lembro o porquê parei de assistir
@espectrocinza
@espectrocinza Жыл бұрын
@@zakazany1945 então, volta pq tá com muuuuuuito conteúdo novo!
@iguiweber
@iguiweber Жыл бұрын
AMO Fleabag!!!! Já vi umas três vezes e consegui chorar vendo a crítica da Isabela Boscov e relembrando da série. É foda!!!
@espectrocinza
@espectrocinza Жыл бұрын
@@iguiweber eu vi duas e com certeza verei novamente! é uma obra prima!
@kronsjdr
@kronsjdr Жыл бұрын
Sobre quadrinho escrito por mulher, descobri da própria editora Lote 42 por puro acaso a hq A Mão do Pintor, de Maria Luque, onde ela conta sobre um pintor chamado Cándido López cuja obra descobriu por acaso debaixo de sua cama uma delas e assim pesquisou sua vida e fez essa hq que possui sim um pouco de biografia fantasiosa, pois ela conversa com o próprio fantasma do pintor enquanto relata sua história. Recomendo demais.
@ppaladino
@ppaladino Жыл бұрын
Reitero a recomendação
@aaednnrf
@aaednnrf Жыл бұрын
Adorei Paper Girls, que também foi feita por homens e que apresenta personagens femininas super legais! E achei a análise de "Todas as Bicicletas que eu Tive" incrível. Vou comprar :) Obrigada pela indicação!
@PedroHGomes-tk8fn
@PedroHGomes-tk8fn Жыл бұрын
Alexandre, obrigado! Além de nos fazer conhecer uma história tão interessante e rica de símbolos. Mas também porque o vídeo ajudou-me a trazer inspiração pra uma narrativa de RPG.
@thiago-2316
@thiago-2316 Жыл бұрын
Olhaí, esses dias estava pensando nisso, mas não me debrucei no assunto. Entendo que muito dos quadrinhos autobiográficos e sua relação com mercado advém de duas frentes. A primeira é a oportunidade de tratar um tema mais sério, como uma infância traumática em meio a uma guerra civil, vamos supor. O mercado recebe algo assim como: "Olha, é um quadrinho, mas tem um tema sério." Muitas vzs, a "seriedade" dos quadrinhos é validada por retratar histórias reais, o que exacerba o preconceito que a mídia ainda sofre. A segunda vertente é a comunicação facilitada com certo público leitor. Como as pessoas tendem a uma uniformidade incrível em seus pensamentos hj em dia, muito reforçado por algoritmos de redes sociais e por aí vai, não é de surpreender que um autor consiga, ao representar sua vida mundana, seus medos e angústias, na verdade, retratar a imensidão de leitores. Principalmente quando se fala de traumas, inseguranças e depressão, o retrato de um recorte considerável do público leitor jovem/adulto. Dito isso, estou curioso para partir para o vídeo e ver como será trabalhada, especificamente quanto às autoras e sua entrada no mercado nacional fora do ramo autobiográfico.
@magademoraes7332
@magademoraes7332 Жыл бұрын
Eu concordo com você. E ultimamente a onda foi a onda LGBT das meninas
@guilhermepelodan3618
@guilhermepelodan3618 Жыл бұрын
Uma aula provocativa e ousada, de um intelectual importante para a cena cultural brasileira. Também uma discreta aula de roteiro! Parabéns pelo trabalho crítico, tocando com sensibilidade temas que a maior parte da sociedade ainda não sabe, ou não quer desenvolver a partir de um panorama embasado (para além dos clichês). E tudo isso em um pequeno vídeo de 20 minutos! Uau!
@tiagoc.martins7725
@tiagoc.martins7725 Жыл бұрын
Advertência: ler esse quadrinho sem ser uma pessoa vidrada em bicicletas é como chupar bala com papel.
@Sodebayashi
@Sodebayashi Жыл бұрын
Fodeu pra mim então. Não sei nem andar de bicicleta kkkkkkk
@tiagoc.martins7725
@tiagoc.martins7725 Жыл бұрын
A vida é muito curta pra não pedalar e não ter gatos.
@nathanwolfhein6997
@nathanwolfhein6997 Жыл бұрын
Vc leu? Pq do jeito que o linck falou parece que é bem fácil ignorar essa tecnicidade do mundo ciclista pra absorver o resto da história
@ppaladino
@ppaladino Жыл бұрын
Porra nenhuma, eu não ando e continuou interessante
@herbert6407
@herbert6407 Жыл бұрын
Kkkkk
@leticiapimentel830
@leticiapimentel830 Жыл бұрын
Sem nem de tiro forças para continuar com minha HQ. Porque eu sinceramente, não creio que vão amar, se eu não falar de romance. Mais como eu faço pq eu não consigo parar, eu simplesmente continuo.
@luisemior6525
@luisemior6525 3 ай бұрын
Que vídeo ótimo. Pois então, arte na sua melhor versão nos faz sentir na pele dos personagens.
@wallysampaio92
@wallysampaio92 Жыл бұрын
Ae linck, fala também sobre perfect BLUE algum dia
@viktor65772
@viktor65772 Жыл бұрын
Plot twist: toda essa crítica e polêmica foi pra dar visibilidade ao Linck falando de um quadrinho que ele gostou muito. Espertokkkk muito esperto kkkkk
@peterancapscomunista6156
@peterancapscomunista6156 Жыл бұрын
Marketing negativo é poderoso
@marcelinojunior4602
@marcelinojunior4602 Жыл бұрын
Esse vídeo acentuou demais o seu triângulo da tristeza. E isso não tem nada a ver com o 'metachorando'. Rsrsrs...excelente trabalho.
@schopenhauel3544
@schopenhauel3544 Жыл бұрын
Agora eu lembrei de um livro que li quando criança, de um cara que não sabia andar de bicicleta, e por conta disso, todas conquistas e situações importantes da sua vida se conectam com esse problema. Ele é bem divertido, até. E ele era curtinho, sua arte também era bem bonitinha.
@mariarita5979
@mariarita5979 Жыл бұрын
adoro o quanto que ele fala umas coisas que eu sempre pensei, mas ele elabora e diz de uma forma inteligente e eu só bostejo quando tento falar alguma coisa...
@ismaelsobrino5361
@ismaelsobrino5361 Жыл бұрын
Melhor vídeo dos últimos meses! "Par l'imagination nous abandonnons le cours ordinaire des choses.," Bachelard.
@May8Day
@May8Day Жыл бұрын
Muito válidas as colocações, apesar de eu achar que tem sim muitos que se interessem por essas histórias de vida, ou não seriam tão populares como são, não apenas por representatividade, mas por sintonia/empatia mesmo e por verem que mais pessoas passam pelo que passam. Certamente esse modo mais poético é uma experiência a parte que provoca reflexões, no final das contas tem espaço para tudo, seria bom talvez ver se equilibrar melhor.
@NPC_Paulista
@NPC_Paulista Жыл бұрын
Já assistiu A outra história americana? Acho que seria um bom material pra vídeo, nunca conheci ninguém que viu esse filme e revendo ele ontem fiquei curioso pra saber mais opiniões sobre ele
@danielszentefonseca7267
@danielszentefonseca7267 Жыл бұрын
sobre essa questao de ser capaz de sensibilizar a todos com as historias de um grupo especifico teve recentemente um otimo exemplo, que foi no last of us. eu ainda nao assisti hahaha mas teve tanto impacto na sociedade que ate meus colegas de trabalho mais machoes estavam sensibilizados pela historia de um casal gay da serie, tenho ctz que esse episodio mexeu em lugares que nenhuma palestra de conscientização promovida pela firma conseguiria
@bkd_vai
@bkd_vai 9 ай бұрын
Adoro seus vídeos sobre mulheres e erotismo!!! Vc devia ler Sweet Paprika, é uma obra que reflete muito a sexualidade feminina e a repressão que as mulheres enfrentam. É uma HQ incrível ❤
@magademoraes7332
@magademoraes7332 Жыл бұрын
Se for assim, tô ferrada e não vou publicar nunca a minha hq baseada sobre mitologia erótica e violenta politicamente incorreta
@irinaiturri
@irinaiturri Жыл бұрын
justamente por esse viés limitante de mercado que valeria ainda mais a pena publicar uma HQ diferente como a tua
@herrisouza
@herrisouza Жыл бұрын
🤔🤷‍♂️
@magademoraes7332
@magademoraes7332 Жыл бұрын
@@irinaiturri obrigada!!!!
@ricardoms2072
@ricardoms2072 Жыл бұрын
Sei lá, mano, n sei se concordo MT n. Na questão de identificação, não na das preferências editorias (n tenho conhecimento pra poder falar). A gente consegue se identificar com as paradas mais loucas e fantasiosas, mas n consegue com a vida de uma mulher? Pra mim n faz sentido
@wellingtonfeliciano6620
@wellingtonfeliciano6620 5 ай бұрын
Pois é. Adoro uma história cheia de alegorias, metáforas e não sei o que, mas acho que é preciso que a gente se sensibilize pra histórias que se aproximem da nossa realidade.
@NUCLEARDASH
@NUCLEARDASH Жыл бұрын
Você e o ilha kaijuu carregam o conteúdo de quadrinhos br nas costas, muito grato por mais uma aula.
@fabriciosilva9206
@fabriciosilva9206 Жыл бұрын
Envolvendo bicicletas... tenho pra mim que Golden Boy é uma obra que o Linck ia amar o tema..
@joaocezar
@joaocezar Жыл бұрын
Irmão, que texto maravilhoso! 🫠
@luisemior6525
@luisemior6525 3 ай бұрын
obrigada pelo trabalho QnS.
@NomadePlayFGC
@NomadePlayFGC Жыл бұрын
hahaah Meu professor Pietro Antognioni aparece na primeira Foto do video hahahaha Grande Desenhista e artista!
@jeanguimaraes5527
@jeanguimaraes5527 Жыл бұрын
Eu não olho se é homem ou mulher, aliás tem muita mangaka japonesa de extrema qualidade, tanto de traço quanto de roteiro. No ocidente tem isso de ficar “olha eu sou mulher”, “olha eu sou gay”, “olha eu sou trans”. Laerte é minha cartunista preferida e tanto faz se é homem ou mulher, quero ler, não quero s3x0
@vicampos701
@vicampos701 Жыл бұрын
Queria fazer um quadrinho de shounen de porrada, terror, mas amo um romancezinho 🙏
@lbentosoares4
@lbentosoares4 Жыл бұрын
Mescla as duas coisas e vc tem uma obra magnifica ^^
@irinaiturri
@irinaiturri Жыл бұрын
pode fazer um shounen de porrada e terror mas com alguns romances
@aruba55
@aruba55 Жыл бұрын
Rumiko Takahashi mescla essas coisas muito bem.
@ladytrelena
@ladytrelena Жыл бұрын
Rayearth é um bom shonen de porrada com um romancezinho
@robertavillar
@robertavillar Жыл бұрын
Leia Rumiko Takahashi!
@michelekoi
@michelekoi Жыл бұрын
Há várias mulheres que escrevem mangás estilo Shounen e muitas vezes, se escondem com receio de que ninguém vai ler. A cultura japonesa é bem machista, um exemplo é aquela coisa de que as mãos das mulheres são mais quentes, por isso o sushi delas não é bom, algo que foi provado que não é verdade, e mesmo assim, homens ainda preferem sushimans homens. Outros mangás como Demon Slayer e Blue Period, também foram escrito por mulheres, Ken Agamatsu disse que a autoria de Jujutsu Kaisen é de uma mulher, e foi feito uma pesquisa revelando que 77% dos mangakás são mulheres.
@LARA_Souza001
@LARA_Souza001 10 ай бұрын
🎯
@CherrieScene
@CherrieScene Жыл бұрын
Eu n tenho muito contato cm quadrinhos mas nos livros msm eu sinto falta das mulheres terem uma abordagem maior em temas q n sejam seus relacionamentos principalmente amorosos, e ainda mais no terror q é o meu lance, pouquíssimas vezes eu conseguir ter acesso a livros realmente bons de terror pesado q foram feitos por mulheres, mas tb os q chegaram até mim tem um peso q realmente vale apena.
@jeremiasremix
@jeremiasremix Жыл бұрын
Eu já vinha notando uma certa fixação da indústria em histórias escritas por mulheres q têm esse tom afetivo(?) difícil de descrever. Esses dias fui ver Station Eleven e algo tava mt deslocado alí, td era simplesmente mt chato, previsível e melodramático. Era óbvio q td ali era sobre relacionamentos e subjetividades. Fui ver qm escreveu e era uma mulher. Me lembrou por antítese de Girl's last tour, tbm escrito por uma mulher e C tons sentimentais bem mais profundos, nem por isso brega ou entediante.
@Allanfranc
@Allanfranc Жыл бұрын
Genial, Alexandre! Obrigado pela reflexão/análise de obra/rant.
@StoriaRPG
@StoriaRPG 7 ай бұрын
Cara, esses vídeos são bons de verdade.
@lucasrodrigues-lv8oq
@lucasrodrigues-lv8oq Жыл бұрын
A primeira metade do video é perigosa hahaha. Mas muito bom a ideia de que se distanciar de si pra si descrever ajuda. Mas no começo uma pessoa sem paciencia, anciosa e rasa podia entender que vc disse: "Maiorias escrevendo sobre minorias contribuem pra igualdade" (oque vc nao fez) e ai a pessoa ia a fechar o video
@mauriciosd9
@mauriciosd9 Жыл бұрын
Liga um ventilador aí bicho. Tu tava num suador kkkk
@ritireter1784
@ritireter1784 Жыл бұрын
Ninguém se importa com a sua felicidade, sua tristeza muito menos.
@nivaldowesley666
@nivaldowesley666 Жыл бұрын
essa doeu mesmo, a minha bicicleta!
@wellingtonfeliciano6620
@wellingtonfeliciano6620 5 ай бұрын
Eu comecei o vídeo e fiquei "caralho, lá vem uma crítica reaça!" Aí reparei que na verdade o que se critica é talvez essa uniformização forçada das narrativas que vem de mulheres, pessoas negras, pessoas LGBT, pessoas indígenas e outras minorias. Não é que só existam histórias de mulheres apaixonadas, de negros sendo violentados e "superando" o racismo e por aí vai. É que no mercado editorial, sempre empurram essas pessoas pra esse tipo de história, independente da vontade delas. Enquanto ao homem branco se dá a liberdade de meter o loco, às minorias resta a prisão da representatividade, sempre nos mesmos moldes. Duvido que se pararem de encher o saco das mulheres a sempre trazer o MESMO tipo de história elas vão ficar na mesma forma água com açúcar de falar de amor.
@rafuslb
@rafuslb Жыл бұрын
se já tá com esse ranço todo de quadrinho autobiográfico, calcule o que você acha do cinema nacional, principalmente em questão de documentário
@isacferraz706
@isacferraz706 Жыл бұрын
Você gosta de Fleabag ? eu amo!
@comentarioJ
@comentarioJ Жыл бұрын
Eu mesmo nem ligo pra quem é o autor, eu vou consumindo a coisa e bola pra frente
@maristelarainerimazzucatto8152
@maristelarainerimazzucatto8152 4 ай бұрын
A predileção do mercado lembra a predileção do mercado em American Fiction
@carlosrandolfo1287
@carlosrandolfo1287 Жыл бұрын
Agora sim, voz clara e moderada
@Magosonserino
@Magosonserino Жыл бұрын
Esse vídeo para mim é muito interessante para mim, pq eu sou uma pessoa que pouca empatia. Não é que eu não queira ter, mas pq tenho uma condição psicológica que não me faz ser tão empático. História sobre o dia a dia de pessoa X, Y ou falando de um problema A ou B que não está dentro da minha vivência não me causa nada e cai logo no esquecimento.
@DiegoADubiela
@DiegoADubiela 2 ай бұрын
No fim das conta o que importa é só uma coisa, se vende ou não vende…
@aldma1709
@aldma1709 Жыл бұрын
Então acertei o quadrinho, quem diria .... Professor, faz a análise do mangá bibliomania, por gentileza?
@bartelega
@bartelega Жыл бұрын
No Brasil lembro de Ciça ( O pato ) e Priscila ( Animal ) e mais uma que esqueci...
@xereta1123
@xereta1123 Жыл бұрын
falando nisso, eu ando incomodada sobre como na última década ficou popular obras sobre paternidade em obras de ficção, tipo the last of us, mas em compensação ninguém fala das mães, seja mãe mesmo ou de mulheres se apegando por crianças da mesma forma que os homens nessas obras, alem é claro da maioria das obras de ficçao ter protagonistas masculinos e as poucas com protagonistas femininas só conhecem 2 tipos de mulheres, eu acho isso tudo lastimavel pois no mundo todo as maes sao quem ficam em peso cuidando dos filhos mesmo quando nao querem, enquanto os homens abandonam ou cuidam mal até quando ficam, homem que se importa com os filhos e entende sobre ser responsável é raro em comparação com as mães, mesmo assim quem as mídias dao quase toda atenção costuma ser os pais
@leandromouli
@leandromouli Жыл бұрын
Eu já li muitos shoujos e também me incomoda quando a história se foca apenas nos relacionamentos. A epítome da chatice pra mim é Kimi ni Todoke. Eu gosto mais quando tem algum elemento a mais. Tem Shoujo Kakumei Utena, p. ex., é cheia de alegorias e simbolismos referentes à adolescência, tem Rosa de Versalhes que é uma ficção histórica que se passa na época pré-Revolução Francesa
@eduardoreis7147
@eduardoreis7147 Жыл бұрын
Essa discussão me faz lembrar de uma conversa com uma amiga, onde a questão era: o cinema é arte ou indústria? Claro que isso é uma provocação, mas acredito que existe uma questão. Muitas vezes o mercado do entretenimento força uma ampliação do público consumidor, o produto deve incorporar obrigatoriamente homens, mulheres, crianças, homossexuais, heterossexuais, negros, brancos, indígenas, etc. Ou seja, a obra deve agradar a todos, incluindo questões bem genéricas para dar espaço ao maior publico possível. Afinal, a busca é que a obra venda, então quanto maior o mercado consumidor melhor, pois o objetivo é o lucro. Será que isso é realmente arte? Nesse caso o produto se acomoda ao público, sendo moldado por ele, não influência e sim é influenciado pelo público. A arte na verdade deveria afetar o público de algum jeito e não ser afetado por ele. Nesse sentido, temos produtos culturais que na verdade são apenas peças de uma indústria e não arte. Antes que me digam que arte é tudo e que portanto pode inclusive abarcar produtos industriais, quero colocar que quando algo não tem uma definição específica, então passa a não representar nada. Ou seja, se arte é tudo, então a arte não existe.
@sanctusviana
@sanctusviana Жыл бұрын
Excelente comentário. Vai de encontro ao que Lobão defendeu certa vez na Transamérica sobre a relação do artista com o público. Pra ele, "artista não é um entretenedor, ele sempre está à frente do tempo do público, constantemente desafiando o público com sua arte". Porque se não for assim, a pessoa será apenas mais uma repetidora do que o público já conhece e espera em vez de surpreender o público com uma proposta inesperada. Aliás, na música esse tipo de coisa que Alexandre aborda no vídeo sobre as "coisas nichadas" é mais visível.
@danizinha7017
@danizinha7017 Жыл бұрын
Adoro os vídeos desse canal. São críticos, me fazem pensar em várias coisas e não me irritam, kkkk
@ericosilveirapretodeolivei6579
@ericosilveirapretodeolivei6579 7 ай бұрын
Tem um fundo acadêmico nisso também. Ando acompanhando mais de perto produção de tcc e dissertações de artes visuais, tanto literatura quanto bacharelado, e pedagogia. Existe um tendência bastante forte em narrativas orais, história oral, mas voltando-se muito para narrativa e história de si. Historia de vida de professores e autopoiese. Não sou contra, mas também não acho a coisa mais relevante do mundo. Parece um romance de formação de si que quase ignora todo o resto: de metodologia a fundo social. Para além, fica a frase engraçada de menino Bakhtin: pretender uma autobiografia é tão absurdo quanto tentar se levantar puxando o próprio cabelo.
@guidascandongas
@guidascandongas Жыл бұрын
Um dos melhores vídeos que eu já vi do canal!
@IWHDBWODHDB
@IWHDBWODHDB 11 ай бұрын
Nossa mas essas histórias de mulheres de classe média falando de sua rotina e vida nem eu aguento, e eu sou mulher
@VogueRoover107
@VogueRoover107 Жыл бұрын
Olha, tenho que falar: eu sou escritora também, mas prefiro ficar pouco conhecida do que ficar famosa por uma obra que não reflete a minha real essência. Me recuso a cair nesse padrão mecânico e chato de entretenimento que define o que a artista tem que produzir pra ser considerado publicável ou preferível.
@ReikaEin
@ReikaEin Жыл бұрын
eu só tenho uma resposta FULL METAL ALQUIMIST, é interessante você trazer esse assunto..
@jorgeluizmachado2617
@jorgeluizmachado2617 Жыл бұрын
Parabéns pelo vídeo. Uma baita reflexão!
@teruhashipleasenocrimefav5815
@teruhashipleasenocrimefav5815 Жыл бұрын
fico pensando naquele video seu sobre aquele manhwa de terror com todo mundo desenhado como gente gostosa. e esse manga da colombiana fosse assim
@gabrielpieri3001
@gabrielpieri3001 Жыл бұрын
Linick, algo do vídeo que vale uma revisão é colocar Inio Asano e seu trabalho como uma obra de um homem branco.
@filosartes
@filosartes Жыл бұрын
Que quadrinho lindo! Do trânsito da vida e o devir a ser uma eterna infinitude que se restringe no natural... Obrigado!
@dipidjurah
@dipidjurah Жыл бұрын
Essa representação muito literal tende a ficar num loop sem graça
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