POR DENTRO DE UMA OPERAÇÃO PORTUÁRIA - COMO FUNCIONA O CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE CONTÊINERES
Nos portos de contêineres, somos fascinados pelos enormes navios, guindastes gigantes, caminhões e milhares de contêineres. A maioria das coisas ao nosso redor, como alimentos e eletrônicos, provavelmente veio dentro de um contêiner.
A conteinerização revolucionou o transporte marítimo, tornando-o mais rápido e organizado. Antes, navios carregavam cargas menores misturadas, o que era ineficiente. Com contêineres, a carga é classificada e organizada antes do embarque, aumentando a eficiência. No entanto, surgiram novos desafios logísticos para gerenciar a atracação e descarga simultânea de grandes volumes de contêineres.
Os contêineres são empilhados no navio como peças de Lego, com porões de carga que podem ter até 40 metros de profundidade. Contêineres no convés superior precisam de amarrações adicionais para segurança. Frutas e produtos congelados são transportados em reefers, contêineres refrigerados que mantêm temperaturas de até -30°C.
Os terminais de contêineres são centros de transporte intermodal, onde contêineres mudam de navio para caminhão ou trem. A transferência envolve descarregamento com guindastes STS, movimentação por Terminal Tractors e empilhadeiras de alcance (reach stackers) ou guindastes pórticos sobre pneus (RTG). A automação é usada em muitos portos, como em Rotterdam, onde guindastes e veículos guiados autonomamente (AGVs) operam remotamente.
A automação traz benefícios significativos, como eficiência e segurança, mas também desafios, incluindo a perda de empregos. No entanto, a automação transforma trabalhos perigosos em posições mais especializadas e seguras, com operadores humanos ainda essenciais para supervisionar e resolver problemas.
O Terminal Operating System (TOS) é crucial para o planejamento de empilhamento de contêineres. Principais fornecedores globais de TOS incluem Navis, Cyberlogitec, RBS, TBA e Tideworks. Embora caro, a automação dos portos promete aumentar a produtividade e segurança, com a necessidade de equilibrar entre a automação e o trabalho humano.