É que tem que ver como o mercado dos seguros é regulado em New Orleans. Às vezes o Estado não regula direito, para não interferir na economia, e aí as seguradoras fazem o que querem porque os contratos vêm cheios de pegadinhas, sem cláusulas mínimas obrigatórias. Mas, eu acho que não deve ter sido esse o caso. Até onde sei, os EUA gostam de regular cláusulas mínimas, eles interferem bastante na economia nos mercados já bem estabelecidos. Acho que eles só demoram para regular novos mercados. Talvez as seguradoras dos EUA simplesmente não tenham feito contratos que incluíssem danos por furacões. Eu imagino que não seja uma cláusula obrigatória o dano por furacões. Ou, talvez, tenham ocorrido inundações por água do mar, e acho que nem aqui no Brasil os seguros precisam incluir cláusulas que cubram danos que envolvam água do mar. Mas estou só especulando. Eu nunca tinha ouvido falar desse assunto. Vou até pesquisar sobre a reconstrução de New Orleans.

@@oskjun até onde eu lembre, teve uma forcinha do estado justamente para ajudar as seguradoras (e quebrar as pernas do povo). Na realidade, a única pessoa que você pode contar, é você mesmo, pois o estado sempre terá uma boa dose de corrupção e lobby. Em um dos episódios do documentário "Ascensão do dinheiro" ele comenta rapidinho do Katrina, mas foi filmado em 2008, bem mais perto da tragédia e sem entrar tanto no detalhe (vale a pena ver esse documentário inteiro).

@@andresouza2314 cara, eu não vou entrar ai nesse aspecto ideológico, de ser a favor ou contra a existência de prisões públicas, leis, policia estatal, obras públicas, direito do consumidor, posto de saúde, ensino público, e tudo o mais que existe por causa do Estado. Já tentei me envolver numa discussão dessas e o outro cara simplesmente me disse "se eu não tivesse que pagar impostos, eu teria dinheiro para pagar por essas coisas". E eu disse "se não tivesse Estado, você estaria talvez trabalhando em troca de comida, faria escambo e talvez nem tivesse um salário porque não existiria banco central, não existiria moeda nacional, nem existiriam condições técnicas de transacionar bitcoins". E ninguém chegou a conclusão nenhuma. Então eu não vou discutir isso, pois economia é Ciências Humanas, não é ciências exatas, e tem muito mais de psicologia no estudo da economia, muito mais teorias e teses do que certezas. Meio que a expressão mais utilizada em economia é "caeterus paribus", ou seja "esse cálculo só funciona se todas as outras condições externas se mantiverem constantes". Mas mesmo eu, um defensor do Estado, que acha que ele precisa dar as regras e deixar a iniciativa privada fazer o que quiser dentro das regras impostas, ou seja, eu sou totalmente pró regulação e contra o Estado ajudar empresas, mesmo eu acho que em algumas situações o Estado precisa socorrer as empresas. E o socorro aos bancos e às seguradoras é fundamental, pois senão acontece outra crise mundial e todo mundo fica mais pobre. E o próprio capitalismo entra em risco, se as grandes instituições financeiras quebrarem. Então, infelizmente, para salvar o povo e as empresas que dependem do seguro e dos bancos, e impedir a selvageriae miséria, eu acho que a melhor solução é impedir que as grandes instituições financeiras quebrem, pois são elas quem, atualmente, alicerçam e financiam a expansão e o funcionamento do capitalismo industrial/tecnológico moderno. Se você não salva as seguradoras, você espalha caos pelo mundo inteiro, ao invés de deixar o caos restrito a New Orleans. Eu nem sabia que o governo tinha salvo as seguradoras, na ocasião do Katrina, mas eu apoio e acho o mais lógico. (Obs: na minha opinião, o mercado tinha que ser mais bem regulado, de modo que fosse proibido existir instituições financeiras tão grandes e não fosse necessário ajudá-las e impedi-las de quebrar)

@@oskjun cara, minha opinião é que você focou o seu texto em uma coisa alheia a conversa. Também não vou discutir política. O que estou discutindo é a história e o fato que as pessoas podem ficar desamparadas assim como aconteceu no Katrina. Abandonadas pelo governo, que vale ressaltar, não é instituição de caridade e o monopólio da violência, pelo governo, é prato cheio para pessoas com interesses escusos. A história mostra que lugares que souberam equilibrar interesses privados com os públicos foram mais bem sucedidos do que os que foram para os extremos.

Seguro empresarial é diferente. Bem diferente

Sim pode

@@darkness807 boa noite! vc é da área juridica amigo?

Só e venda casada quando o fiador não permite a realização do financiamento sem o seguro. Porém obviamente ninguém vai te falar isso na hora de assinar o financiamento, as fiadoras já assumem o seu interesse em adquirir o seguro e vai do cliente ser bagre o suficiente pra assinar sem solicitar a opção de financiamento sem seguro.

Não. MIP e DFI são obrigação legal em todo financiamento imobiliário.

Minha intuição é que, em alguma escala, vai rolar o que rolou no Katrina: abriram uma brecha para as seguradoras negarem as indenizações

Seria bem improvável todos terem seguros com a mesma seguradora. Pois existem muitas, e de todos os preços. Essas seguradoras mais conhecidas, atuam no Brasil todo, logo, não vão "falir" por isso.

Chame a empresa de energia da região pede uma análise da fiação Pegue o resultado Leve no cartório E mostre lá Agora se for a empresa principal de energia acusando Contrate uma segunda empresa e faz o mesmo esquema