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Projeto “Pão de Ul: Uma profissão com história”
Assunção Bastos, padeira de Ul com 57 anos de idade, herdou a profissão da sua avó e das tias avós, numa altura em que a venda nas feiras era comum entre as padeiras. Em menina, chegou a acompanhar a avó nas muitas deslocações às feiras de Vale de Cambra e recorda as canastras carregadas de pão, protegidas com um cobertor e um plástico, amarrados com a ajuda de um fio, para o pão não fugir, garantindo que ainda chegava quente ao seu destino.
A sua avó também era uma padeira assídua nas Festas do São Brás e, como morava distante do largo da Igreja, montava a sua venda às primeiras horas da manhã, para conseguir o melhor lugar, ficando atenta ao término da Eucaristia solene, para anunciar ao povo o pão «quentinho», acabado de cozer.
Assunção Bastos revela que “o seu pai pertenceu à comissão das festas da Senhora das Candeias e do São Brás, quando vinham os artistas da rádio”. Conta que naquela altura os jovens das escolas de Oliveira de Azeméis vinham às centenas à festa, a pé e de comboio e nunca faltou gente da aldeia para pegar nos andores e se unir à procissão.
Para conhecer a história de vida da padeira Maria Assunção Ventura Bastos, clicar em: bit.ly/3LWXTtS
Esta entrevista enquadra-se no projeto de valorização do pão de Ul e promoção desta profissão ancestral para a salvaguarda dos saberes tradicionais. Um projeto da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.
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