Como arquiteto urbanista e carioca, concordo integralmente com seu ponto de vista apresentado neste vídeo. Quando elaboramos projetos de viabilidade, nem sempre o mais eficiente ou o mais barato são as melhores opções: quase sempre a escolha é pelo mais exequível e passível de manutenção. Como você bem colocou, já temos o BRT, otimizá-lo ao máximo, certamente seria a visão mais inteligente com o dinheiro público. Acredito que os centros de bairros mais densos e extensos como Campo Grande, Bangu, Méier e Madureira poderia receber pequenas redes integradas de VLT como ocorrem no Centro do Rio, talvez até subsidiados para eliminar o custo de baldeação entre modais e otimizar o deslocamento desses moradores que sofrem horas de engarrafamento sem nem mesmo sair de seus bairros. Desta forma, teríamos até mais um símbolo icônico para a cidade, como são os bondes em São Francisco(EUA), mas com uma roupagem mais contemporânea e resolvendo um problema histórico e crônico da cidade. Criar bairros mais interessantes, confortáveis e eficientes ainda que não se tornem turísticos, é uma forma de promover a evolução da cidade de maneira equânime, diminuindo discrepâncias existentes de infraestrutura.

De acordo com um estudo da ANTP, o custo anual de manutenção de um quilômetro de linha de VLT é de R$ 7 milhões. Isso é um pouco menor do que o custo anual de manutenção de um quilômetro de linha de metrô, que é de R$ 10 milhões. O custo de manutenção do BRT por quilômetro e 5 milhões. Mas o Transporte ferroviário é muito mais eficiente que o rodoviário. E mesmo que os custos se mantenham altos,vale a pena por conta dos benefícios a longo prazo.

caos carioca precisa urgente se candidatar a prefeito do rio ano que vem 👏🏻

No mais, parabéns pelo vídeo. Saudações diretamente do ABC paulista, de uma cara que ainda não superou a mudança de modal da linha 18-bronze de monotrilho para BRT rsrsrsrs

A Transcarioca está em um eixo que há 50 anos já se previa metrô. O BRT melhor operado será um paliativo. Dinheiro o Estado e Município têm com petróleo e outras fontes, como um futuro pedágio ao redor da área central, resta boa-vontade e interesse para negociar com a União. O BRT obviamente pode ser otimizado até que se faça a linha 6 do metrô no lugar da Transcarioca, com vias elevadas, em nível e túneis conforme for o caso. Já a Av. das Américas, e o Transoeste não tem nem complicação, ou fazem elevado ou cavam e cobrem, no lugar do canteiro, de preferência com 4 vias, já prevendo os serviços expressos e paradores. Dinheiro tem, não tem quem queira enfrentar as máfias que exploram os serviços públicos precários.

Gosto dos seus vídeos pq eles desmentem muitas supostas obviedades sobre o transporte público. Sempre assisto eles esperando um tipo de resposta, mas eu recebo outra completamente diferente mas que faz muitíssimo sentido.

Video muito bom, lembro que no projeto original da transcarioca queriam implementar um sistema de semáforo como os do vlt no centro, com censores que ao perceber a aproximação do veículo a um semáforo próximo de fechar ele manteria o mesmo verde por mais alguns segundos, o que renderia a economia de vários minutos por viagem, porém o que vemos hoje em dia é a não implementação desse sistema e uma pista com pavimento rígido toda remendada com pavimento flexível o que contribui ainda mais para a redução da velocidade

Muito bom o vídeo! Estou começando a assistir todos os outros. Ótima pesquisa, ótimas reflexões e ideias.

O melhor canal do RJ! =)

Excelente vídeo. Obrigado

Concordo com você que essa troca seria um tanto quanto desnecessária, ainda mais quando se leva em conta que não aumentaria o número de passageiros nem a velocidade. Porém um ponto que chama atenção é a capacidade do VLT em atrair mais usuários, enquanto o BRT é sempre visto com desconfiança pelo público. É só observar qualquer mídia de mobilidade que cobre essas modais e vai ver a chuva de comentários das pessoas dizendo que preferem o VLT ao BRT. Isso é um ponto positivo, mostra que o usuário tem mais confiança nos modais sobre trilhos do que o rodoviário, o que em tese deixaria o eleitor mais atento em futuros projetos de mobilidade que contemplem esse modal. Sobre o caso concreto do vídeo, acho que o grande desafio do BRT é se tornar visualmente mais atraente e transmitir mais confiabilidade, bem como mudar a matriz energética. Tenho acompanhado os "ARTs", que são sim ônibus, mas visualmente são muito mais agradáveis e para o usuário comum, o seu design que remete a um Tram, seria com certeza um atrativo (caso o sistema seja bem executado). Várias cidades chinesas o adotaram, assim como outras cidades importantes como Dubai e Melbourne. Acredito que eles possam ser a solução para os BRTs do Brasil pelo seu baixo custo, e a capacidade da Industria brasileira de produzi-las. Lembrando que a Marcopolo recentemente abriu sua produção "rail" e tem feito carros de VLT bem decentes, quando comparados as produtoras estrangeiras e se fizesse um "mix" desse ônibus/tram com certeza daria certo.

Parabéns pelo vídeo, mais uma análise pé no chão e com pouco oba-oba. A ideia de investir em um monotrilho pode ser boa, mas eu sinceramente acho que deveria ser investido logo em um metrô, que demandaria tempo e dinheiro mas que em algum momento precisa começar. A estrutura do BRT poderia, quem sabe, ser mantida em parte para circulação de bicicletas, seria meu sonho como ciclista

Sobre a troca: Concordo que hoje não é tão necessária. Além das ações propostas, principalmente no transoeste, acredito que poderia a via do BRT poderia ser refeita em vala aberta, assim como a pista central da Avenida das Américas, eliminando os cruzamentos, assim como os sinais para os veículos privados, tornando a pista de fato expressa. Algo que tem cidades americanas, como Chicago, por exemplo, com estações de metrô entre as pistas, o que também poderia ser feito aqui com a conversão.

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Sobre a linha amarela: como a via já é totalmente segregada, daria preferência por aproveitar a infra estrutura existente para reduzir o custo e facilitar o acesso às estações, que não seriam tão altas quanto às de um monotrilho.

Sua proposta me parece fazer muito mais sentido!

Video muito bom...

Meu caro, parabéns pelo conteúdo!!!! O que falta no BRT e no nosso metrô, é a possibilidade de cruzamento de linhas e de fechamento circular. pois nessas linhas retas com zilhões de stações, a parte intermediária sofre com os horários de pico. e os expressos não dão conta. Exemplo, no Metrô, haveria a possibilidade de uma ligação da estação do jardim oceânico com a estação Uruguai, passando pelo Itanhangá, ou uma conexão da estação da praça Antero de Quental no Leblon passando por uma estação intermediária próximo ao triangulo PUC, planetário e shopping da gávea, com outra estação entre o Hospital Miguel Couto e a RA, depois no jóquei, Jardim Botânico, Hospital da Lagoa Parque Lage, Humaitá, Largo dos Leões Santa Marta, Santo Inácio e por fim ligando a estação de Botafogo.